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Para lá dos Andes

A Mercedes-Benz dá início às exportações do chassi OF 1730 com entre-eixo alongado para a América Latina. As primeiras 30 unidades do chassi fabricado em São Bernardo do Campo (SP) serão entregues entre o final de 2021 e meados do próximo ano para o Peru. Com entre-eixo de 6,5 metros, alongado na própria linha de produção, o chassi de ônibus pode receber carrocerias de 12,8 a 13,2 metros de comprimento, com capacidade para até 49 passageiros. A novidade foi anunciada na Lat.Bus & Transpúblico deste ano em atendimento ao pedido de clientes por ônibus que saiam de fábrica com dimensões maiores para fretamento, turismo e transporte intermunicipal. O veículo tem 17 toneladas de PBT, motor de 300 cavalos e traz itens de segurança como freio ABS, Top Brake, retardador Telma, além de opcionais como tacógrafo, suspensão em molas semi-elípticas na traseira e dianteira do chassi, coluna de direção regulável, preparação para ar-condicionado e tanque de combustível com capacidade para 300 litros. “Atendendo às necessidades dos nossos clientes por um ônibus com motor dianteiro de maiores dimensões em seu espaço interno, estamos trazendo uma nova opção para todo o mercado latino-americano, com maior capacidade de passageiros e ainda mais conforto”, comemora Jens Burger, diretor-geral do Centro Regional Daimler América Latina. 

Ambições expansionistas

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  A família Meteor já superou as 2.800 unidades emplacadas em pouco mais de um ano após seu lançamento. Apenas nos últimos dois meses, em setembro e outubro, os caminhões extrapesados da Volkswagen Caminhões e Ônibus aceleraram em mais de 25% o volume total comercializado de norte a sul do Brasil. O maior Volkswagen do mundo, o Meteor 29.520, já figura entre os caminhões extrapesados mais vendidos do país. “O segmento de extrapesados é o que mais se expande, e temos acompanhado esse movimento, como uma das fabricantes com maior percentual de aumento, consolidando nossa marca junto ao cliente do mercado extrapesado, graças também a uma forte parceria com nossa rede de concessionárias com mais de 150 pontos”, destaca Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus. A fabricante acaba de lançar diferentes versões dos maiores VW do mundo com opções de suspensão pneumática e novos entre-eixos, ampliando sua versatilidade com oito novas configurações. Os caminhões Meteor 28.460 e 29.520 podem ser adquiridos com oito bolsões de ar em ambos os modelos, seja no 6×2 ou no 6×4. Ao mesmo tempo, o cliente também pode escolher a distância entre os eixos nas opções de 3,20, 3,40 ou 3,60 metros.

Fretamentos no Paraná

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A Rimatur, operadora paranaense considerada a maior empresa do segmento de fretamento no sul do Brasil, adquiriu 15 micro-ônibus do modelo Volare Fly 9 Executivo. Agora, a empresa já totaliza mais de 60 ônibus Volare em sua frota. Com linhas limpas e futuristas, os modelos fornecidos à Rimatur têm 9,29 metros de comprimento e contam com 31 poltronas executivas soft, além das do motorista e auxiliar, porta-copos e porta-pacotes. Contam com dispositivo de acessibilidade DTA, ventarolas em todas as janelas, DRL (Daytime Running Lamp – faróis de rodagem diurna), sistema de ar-condicionado de teto, itinerário eletrônico e bagageiro. Segundo a Volare, o Fly 9 Executivo oferece padrões de conforto, ergonomia e isolamento acústico acima dos padrões dos modelos convencionais, otimizando o aproveitamento do espaço para passageiros e bagagens.

Nas rotas da decadência

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As rodovias brasileiras pioraram expressivamente nos últimos anos, regredindo para os níveis de 2017. A Pesquisa CNT 2011 que avaliou 109,1 mil quilômetros de rodovias do Brasil sob administração privada constatou que 61,8% apresentam problemas. Cerca de 67.400 quilômetros receberam classificação regular, ruim e péssimo. A classificação ótimo e bom caiu de 32,5% há dois anos para 28,2%. Já os trechos avaliados como regular, ruim e péssimo aumentaram de 67,5%, em 2019, para 71,8%, em 2021. Segundo a CNT, mais de 2,7 mil quilômetros foram classificados como inadequados. O estudo comprova o efeito negativo da queda de investimentos, sobretudo do setor público. Nos últimos dois anos, esses recursos representaram apenas 0,09% do PIB. Com isso, a manutenção e a pavimentação das rodovias do Brasil ficaram muito abaixo do recomendável. A queda da qualidade das estradas gera alta nos custos de manutenção, tanto da rodovia quanto das operações dos usuários. Isso porque veículos que circulam em rodovias ruins quebram mais e consomem mais combustível. Ainda conforme a CNT, em rodovias ruins, o custo operacional do transporte é, em média, 30,9% maior. A alta no consumo de combustível gerou prejuízo de R$ 4,21 bilhões aos transportadores de carga em 2021, além de gerar aumento do volume de emissões de poluentes.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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