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Proletária elétrica

            Depois de ser apresentado na Europa em maio de 2019 e ter suas vendas iniciadas no mercado europeu em julho de 2020, o furgão ë-Jumpy será o primeiro veículo elétrico da Citroën no Brasil. O modelo é parte importante do projeto de crescimento da marca francesa para a América do Sul para os próximos quatro anos, o Citroën 4 All, que inclui a eletrificação na estratégia. O ë-Jumpy chega com a proposta de ser o parceiro elétrico ideal e atender às necessidades de mobilidade de todos os profissionais, sejam grandes frotistas ou autônomos. Na Europa, o ë-Jumpy é disponível em três comprimentos: XS (4,60 metros – 50 kWh), M (4,95 metros – 50 kWh ou 75 kWh) e XL (5,30 metros – 50 kWh ou 75 kWh). O volume utilizável não teve mudança em relação à versão movida a gasolina – de 4,6 a 6,6 metros cúbicos, dependendo da versão. A altura de 1,90 metro garante acesso à maioria dos estacionamentos. Quase cem litros de espaço de armazenamento estão presentes no compartimento de passageiros. É oferecido com dois níveis de autonomia (até 330 quilômetros de acordo com o ciclo de homologação WLTP), com carga útil de até 1.275 quilos. Na Europa, o preço do novo ë-Jumpy começa em 36.100 euros, o equivalente a cerca de R$ 226 mil, excluindo impostos. A marca ainda não definiu as especificações e os preços do ë-Jumpy para o Brasil.

Dúzia mais limpa

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        A cidade de São José dos Campos, que fica a 90 quilômetros da capital do Estado de São Paulo, recebeu 12 ônibus articulados BYD modelo 11B piso baixo, movidos 100% a eletricidade e fabricados na cidade paulista de Campinas. A BYD venceu a licitação para a produção dos veículos elétricos e os 12 veículos a bateria circularão pelo sistema de VLP (Veículo Leve sobre Pneus) no corredor Linha Verde em São José dos Campos. Tratam-se dos primeiros ônibus 100% elétricos com 22 metros de comprimento fabricados no Brasil, na planta da BYD em Campinas, com capacidade para transportar até 170 passageiros. Os 12 ônibus articulados elétricos da BYD não têm retrovisor e são equipados com câmeras e sensores. As portas pantográficas têm sistema para evitar se fecharem quando é identificado qualquer movimento próximo. Os veículos têm sistema de biossegurança, por meio da tecnologia BioSafe, com aditivos antimicrobianos nas superfícies de toque (poltronas, estofamento, balaústres e pega-mãos). O ar-condicionado segue o conceito aeronáutico, ou seja, há renovação completa de ar a cada três minutos. Os ônibus 100% elétricos têm rampas para cadeirantes e há espaço interno para cadeiras de rodas. Todas as poltronas são estofadas, com encosto de cabeça e entrada USB. O modelo BYD 11B piso baixo tem baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4), fabricadas na planta de Manaus, com autonomia para rodar até 250 quilômetros com uma carga completa, com tempo de recarga média de até três horas (de zero a 100%). No Brasil, a BYD já tem mais de 60 ônibus elétricos em operação regular.

Será que ela vem?

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        A velha Kombi é a inspiração do utilitário ID. Buzz, um veículo conceitual que teve sua primeira foto oficial exibida pela Volkswagen na Alemanha, camuflada com listras multicoloridas. Depois de lançar o hatch ID.3 e os utilitários esportivos ID.4 e ID.5, a marca alemã começa a revelar mais detalhes do ID. Buzz, que deverá entrar em produção em 2022. Não foram divulgados dados técnicos sobre o futuro utilitário, que deve ter uma base mecânica semelhante à dos outros modelos da família elétrica ID., com variações nas configurações de baterias e autonomia. O novo veículo terá versões para passageiros e para carga e diferentes padrões de acabamento. Não há previsão para a vinda o ID. Buzz para o mercado brasileiro, mas seria coerente com a atual estratégia da Volkswagen do Brasil. 

Turmas a bordo

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         A Neobus, marca pertencente à encarroçadora de ônibus gaúcha Marcopolo, reforça a sua participação no segmento brasileiro de transporte escolar com o fornecimento de 2.500 carrocerias do ônibus Thunder-Midi da Volkswagen Caminhões e Ônibus para atendimento ao programa Caminho da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As unidades começaram a ser produzidas e montadas na fábrica da marca, em São Mateus (ES), em outubro, sobre chassis Volksbus 15.190 ODR, com suspensão elevada, pneus mistos e bloqueio de diferencial no eixo traseiro. Os veículos têm 11 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e 3,32 metros de altura. São equipados com DPM (dispositivo de poltrona móvel) para facilitar a acessibilidade e contam com configuração interna com poltronas tipo sofá e disposição 3×3. Também têm iluminação interna e externa em leds, porta-pacotes e porta-cadernos, rádio FM e USB, câmera de ré com monitor no painel e sensor de aproximação na traseira. Ao longo dos últimos dois anos, a Marcopolo forneceu 4.601 veículos de um potencial de 4.800 unidades relativas à licitação ocorrida no programa Caminho da Escola em 2019.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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