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2020 não foi um ano fácil para quase ninguém no mercado automotivo brasileiro. Mas há quem não tenha tanto do que se queixar. É o caso da operação de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz. No ano em que a pandemia contaminou pessoas e negócios, embora as vendas tenham sido impactadas, o mercado brasileiro voltou a ser o número 1 do mundo para caminhões da marca alemã. A companhia conquistou a liderança em caminhões pelo quinto ano seguido, além de se posicionar como primeira do concorrido segmento de extrapesados – posições, por sinal, mantidas neste início de 2021. Nos ônibus, a empresa está invicta há sessenta e quatro anos no mercado brasileiro, que é também o maior do mundo para a Daimler Buses. Para 2021, quando completa sessenta e cinco anos, a Mercedes-Benz do Brasil anuncia novos empregos e mantém investimento de R$ 2,4 bilhões.

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            A Mercedes-Benz fechou o ano de 2020 conquistando mais de 31% de “market share” no mercado de caminhões. Foram licenciadas 26.769 unidades da marca, 4% a menos em relação às 27.994 de 2019. Com 2.924 emplacamentos em 2020, o Actros 2651 6×4 foi, pelo terceiro ano seguido, o caminhão Mercedes-Benz mais vendido no Brasil. No segmento de ônibus, a participação foi de 47%. No acumulado do ano, a marca comercializou 6.461 chassis, volume 42% inferior aos 11.150 do mesmo período de 2019. No segmento urbano, a liderança da marca é mais expressiva: são 3.459 chassis de ônibus vendidos em 2020, alcançando a liderança com 71,6% de “share”. “Superamos os obstáculos e mantivemos a nossa marca no topo de vendas e de participação de mercado de veículos comerciais. Com isso, o Brasil volta a ser o primeiro mercado para caminhões Mercedes-Benz, além de ser o maior para ônibus da marca”, comemora Karl Deppen, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.

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            Em 2021, a Mercedes-Benz começou o ano com novas contratações e anunciou que manterá os investimentos previstos. Na última semana de fevereiro, a empresa anunciou a abertura de mil vagas na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), um número que representa um incremento de 11,7% no quadro de empregados da unidade industrial, totalizando 8.500 trabalhadores. “Em função de uma melhor perspectiva em 2021, a Mercedes-Benz reafirma sua confiança no Brasil. Mesmo com todos os desafios, seguiremos com nossos planos”, informa Deppen. No mês de janeiro de 2021, a Mercedes-Benz ampliou sua liderança nas vendas de caminhões para 36,7%, com 2.527 unidades emplacadas, 15% a mais em relação às 2.194 do mesmo intervalo do ano passado. “Também lideramos as vendas de caminhões no segmento de extrapesados em 2020, já repetindo esse feito agora em janeiro”, observa Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “No ano passado, foram emplacados 13.195 extrapesados da marca, o que resultou em 28,5% de ‘market share’. Em janeiro, o volume foi de 1.127 caminhões, com 30,9% de participação”, contabiliza o executivo.

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            Do investimento de R$ 2,4 bilhões programado para o período 2018-2022, R$ 100 milhões foram entregues na segunda fase da Indústria 4.0, com a inauguração da nova Linha de Cabinas de Caminhões, em fevereiro de 2019. Mais R$ 100 milhões foram destinados à construção da nova Linha 4.0 de Ônibus, inaugurada em setembro de 2020. E um total de R$ 1,4 bilhão foi aportado no desenvolvimento e produção dos extrapesados da família Novo Actros. Em 2021, a marca dará continuidade à modernização das linhas de câmbio, motor e eixos em São Bernardo do Campo, seguindo os conceitos da Indústria 4.0, além do desenvolvimento de novos produtos e serviços de conectividade até 2022. Em conjunto, a Mercedes-Benz e a Bosch estão investindo R$ 70 milhões (50% cada empresa) na construção do Centro de Testes Veiculares em Iracemápolis (SP), para atender a diferentes empresas do setor automotivo. A médio prazo, dependendo da expansão da infraestrutura brasileira, a Mercedes-Benz planeja implementar no país tecnologias de caminhões e ônibus elétricos ou movidos a célula de combustível, já disponíveis em modelos da empresa na Europa e nos Estados Unidos.

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Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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