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Ano novo chinês

Novos tempos, nova JAC”. Esse é o lema adotado pela fabricante chinesa para entrar no ano de 2021 com algumas novidades em sua linha de SUVs. Os modelos T40, T50 e T60 incorporam na virada do ano teto solar elétrico de série, kit multimídia com tela de 10 polegadas, sempre equipado com AndroidAuto e Apple CarPlay, novos interiores, frentes, traseiras, rodas de liga leve (T40 e T60) e seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cabeça, tipo cortina) para o T50 e o T60. O T40 e o T50 são equipados com motor 1.5 16V VVT turbo bicombustível com 127 cavalos e transmissão automática tipo CVT. Reprogramado, o propulsor do segundo passa a ter 138 cavalos, segundo a marca oriental. Já o T60 tem o motor 1.5 turbo de quatro cilindros retrabalhado para atingir 168 cavalos de potência e torque de 21,4 kgfm, de 2 mil a 4.500 rotações por minuto, acoplado também à transmissão CVT.

Sensação de safety car

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Depois de estabelecer um novo recorde para sua categoria no trajeto conhecido como “Inferno Verde” do circuito de 22 quilômetros de Nürburgring, o Nordschleife, na Alemanha, o Mercedes-AMG GT 63 S 4Matic+ chega ao Brasil na edição especial Carbon, conferindo mais exclusividade ao modelo GT de quatro portas. O superesportivo está disponível para reservas em toda a rede de concessionárias no país com um preço quase surreal: R$ 1.683.900. É equipado com motor 4.0 V8 com 639 cavalos de 5.500 a 6.600 rotações por minutos e estonteantes 91 kgfm de torque de 2.500 a 4.500 giros, tudo acoplado ao câmbio AMG SpeedShift MCT com 9 marchas, que fazem o carro acelerar de zero a 100 km/h em 3,2 segundos e chegar à velocidade de 315 km/h. É quase o famoso Safety Car da Fórmula-1. Além do “powertrain” simplesmente assombroso, o “bólido” alemão tem como destaque o Pacote Carbono Exterior II, com peças em fibra de carbono no aerofólio traseiro fixo, nas capas dos retrovisores externos, no teto e na cobertura do motor, combinando redução de peso com melhorias aerodinâmicas e a alta performance característica da AMG, divisão esportiva da Mercedes e responsável pela equipe da F-1 capitaneada pelo heptacampeão Lewis Hamilton.

Abre alas da conectividade

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Se atualmente a conectividade é um dos principais pontos presentes no momento da opção de compra de um veículo, para a Chevrolet, o assunto se iniciou mais precisamente há cinco anos. E veio com o Cruze, o primeiro carro verdadeiramente conectado do mercado brasileiro. Por ter um chip para a transmissão de dados, o veículo é capaz de informar a uma central se foi envolvido em um acidente grave para que seja providenciado o resgate emergencial e permite também ao motorista comandar remotamente as funções do seu carro por meio de um aplicativo. Nos dias de hoje, quase toda a linha da marca norte-americana oferece o sistema, chamado de OnStar, somando 215 mil carros conectados ativos no país – 80% mais em comparação ao mesmo período do ano passado. Em toda a América do Sul, a frota de “ligados” da Chevrolet se aproxima de 350 mil unidades, colocando a marca na liderança desse quesito automotivo. Outro número impressionante é o do consumo de dados do Wi-Fi nativo, considerado a mais recente tecnologia em conectividade veicular. Ele está disponível para os novos exemplares de Onix, Tracker, S10, Trailblazer, Camaro e do próprio Cruze. A utilização mensal da internet do carro cresceu trinta vezes em 2020 apenas no Brasil. Pelo veículo ter uma antena amplificada e mais potente, o sinal do Wi-Fi nativo é bem mais estável em relação ao celular, oferecendo melhor desempenho de aplicativos de navegação, mídias sociais e filmes via streaming.

Pelo futuro do planeta

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A Toyota Motor Corporation lançou no último fim de semana o veículo com célula de combustível Mirai completamente redesenhado. O carro funciona com hidrogênio, um combustível produzido a partir de várias fontes de energia e que contribui para a preservação do ambiente global, reforçando a segurança energética. Os modelos “abastecidos” com esse tipo de tecnologia são chamados de “carros ecológicos definitivos”, por oferecer longas distâncias de cruzeiro com um curto tempo de reabastecimento e gerando zero emissões. O Mirai de primeira geração, lançado em 2014, foi um revolucionário nesse campo e um precursor na produção em massa. Durante os estágios iniciais do lançamento do carro, a capacidade de abastecimento era limitada, e os clientes fizeram vários pedidos, incluindo uma maior capacidade de assentos e maior alcance de cruzeiro. O uso de hidrogênio progrediu em várias formas com o objetivo de criar uma economia de baixo carbono ou mesmo descarbonizada. A Toyota planeja utilizar novos sistemas de célula de combustível com um tamanho compacto e com maior eficiência.

Cresce o bolo do “Dieselgate”

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Em 2015, a Volkswagen admitiu a instalação deliberada de um dispositivo que “mascarava” os resultados da emissão do óxido de nitrogênio (NOx). Com isso, o carro poluía muito mais do que o anunciado pela empresa. Além de maior emissão de NOx, uma das principais fontes de poluição urbana, o dispositivo podia provocar problemas no motor e maiores gastos de combustível e de custos de manutenção. O caso ficou conhecido mundialmente como “Dieselgate”. A Volkswagen afirma ter instalado um software supostamente inativo nos seus veículos nacionais, uma afirmação contestada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O “Dieselgate”, em que a Volkswagen assumiu publicamente ter também afetado consumidores brasileiros, pode ter dimensões ainda maiores. Uma nova Ação Civil Pública, ajuizada em setembro deste ano, aponta que o número de Amarok atingidas pode ultrapassar os 80 mil, pois o software tido como fraudulento do motor EA189 equipava a picape nos modelos produzidos de 2012 a 2015. A Volkswagen do Brasil não se manifestou em resposta à nova ação. Em 2017, a fabricante foi condenada a pagar R$ 1 bilhão aos cerca de 17 mil proprietários de Amarok no país.

Argolas esportivas

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A Audi do Brasil lança no mercado nacional as atualizações da RS 4 Avant e do RS 5 Sportback. Os dois modelos ganharam conjunto óptico com Led Matrix de série e novo sistema MMI Touch. A “perua” e o esportivo têm preços de R$ 585.990 e de R$ 605.990, respectivamente, na modalidade venda direta. Eles fazem parte dos nove veículos esportivos confirmados pela marca das quatro argolas para o mercado brasileiro em meados deste ano, em conjunto com o RS 6, o RS 7, o RS Q3, o RS Q3 Sportback, o RS Q8, o TT RS e o R8. O novo motor 2.9 TFSI biturbo V6 é utilizado nos novos esportivos da fabricante alemã. Com o desenvolvimento do propulsor, a potência subiu de 380 para 450 cavalos, permitindo que a RS 4 Avant acelere de zero a 100 km/h em 4,1 segundos e o RS 5 Sportback, em 3,9 segundos. O motor pesa apenas 182 quilos.

Impacto na imagem      

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A mais recente rodada de resultados de 2020 do Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e o Caribe, o Latin NCAP, foi apresentada com duas decepcionantes “Zero Estrela” para o hatch Hyundai HB20 e o sedã Ford Ka+. Os dois modelos foram avaliados quanto ao impacto frontal e lateral, chicote cervical e proteção de pedestres. O impacto de poste no lado do veículo não foi feito em nenhum dos modelos pois eles não oferecem proteção lateral para a cabeça como padrão. Segundo o Latin NCAP, o HB20 e o Ka+ não estão em conformidade com as regras das Nações Unidas sobre proteção de pedestres. Além disso, o controle eletrônico de estabilidade (ESC) não é oferecido em ambos. O Latin NCAP não recomenda a compra de veículos sem o ESC, a proteção para pedestres e os airbags laterais de corpo e de cabeça nem carros que recebam zero e uma estrela em seus testes.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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