Mercedes-Benz Atego 1725 4x4

Negócios das Arábias

Maior exportadora de veículos comerciais do Brasil, a Mercedes-Benz, que já tem uma tradicional e destacada presença na América Latina, está expandindo as vendas para outros mercados. Atualmente, a Mercedes-Benz do Brasil exporta caminhões e ônibus para cerca de 50 países. O volume de vendas de Atego e Accelo “made in Brazil” é cerca de 40% superior ao das unidades exportadas em 2017. Além da América Latina, tradicional comprador dos produtos produzidos na fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, Oriente Médio e África são mercados com demanda crescente dos caminhões brasileiros. “No ano passado, enviamos aproximadamente 260 caminhões Atego e Accelo para países da África e do Oriente Médio. Para 2018, projetamos o embarque de mais 350 unidades, o que significa um crescimento de cerca de 40% nas exportações desses caminhões para aquelas regiões”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

O crescimento das vendas de Atego e Accelo para países da África e do Oriente Médio contribui para o avanço da Mercedes-Benz do Brasil no mercado externo. “No acumulado de janeiro a julho deste ano, já exportamos mais de 4.600 caminhões, o que nos garante o mesmo patamar de vendas do ano passado. Para se ter uma ideia, a representação das exportações na produção de caminhões da empresa saltou de 10% em 2014 para 40% atualmente”, contabiliza Leoncini. Os caminhões exportados pela Mercedes-Benz são customizados para atender às solicitações específicas dos clientes e às legislações de cada país. Foram criadas soluções como a aplicação de pneus largos super single 365/85 no Atego 1725 4×4 a fim de aumentar a eficiência nas operações fora de estrada no deserto. Do mesmo modo, foram produzidos caminhões com escape vertical, iluminação externa de emergência no teto da cabina (giroflex), entre-eixos mais curtos, dispositivo de proteção frontal e painel de instrumentos com idioma árabe. A Mercedes-Benz do Brasil, em parceira com implementadores, também exporta veículos completos, como para o transporte de tropas, tanques de água e combustível, coletor de lixo e auto-socorro.

 

Volkswagen Constellation 3236
Volkswagen Constellation 3236

Bruto da roça

A Volkswagen Caminhões e Ônibus mostrou na Fenasucro & Agrocana, evento que reuniu toda a cadeia de produção do setor de agronegócio na cidade paulista de Sertãozinho, o recém-lançado VW Constellation 32.360 V-Tronic. Equipado com transmissão automatizada V-Tronic e eixo traseiro com redução nos cubos, o modelo oferece robustez e produtividade às severas operações do segmento. É equipado com bloqueio longitudinal e transversal, para o trânsito em terrenos difíceis, além de auxiliar no caso de atolamentos. Segundo a Volkswagen, o novo modelo atende às operações mais pesadas do campo: produção, transbordo e apoio. Outro destaque no estande da marca alemã no evento foi o VW Constellation 31.280 Vocacional Canavieiro, equipado com tomada de força no câmbio e o único no mercado com transmissão automática Allison S3500, que utiliza um conversor de torque no lugar da embreagem, garantindo maior disponibilidade, menos manutenção e maior rentabilidade para o negócio.

 

caminhões Iveco Hi-Way 88 e 99 da Copa Truck com motor FPT Cursor 13 de 1.200 cavalos: Vanderley Soares/Copa Truck
Caminhões Iveco Hi-Way 88 e 99 da Copa Truck com motor FPT Cursor 13 de 1.200 cavalos: Vanderley Soares/Copa Truck

1.200 cavalos

No domingo, dia 26 de agosto, a FPT Industrial voltou às pistas da Copa Truck na etapa de Goiânia. A marca da CNH Industrial impulsiona os caminhões Iveco Hi-Way 88 e 99 da dupla Beto Monteiro e Luiz Lopes, da equipe Lucar Motorsports. Especialmente preparado para a principal categoria de caminhões preparados do Brasil, o motor Cursor 13, de 13 litros, alcança incríveis 1.200 cavalos de potência. O salto de potência do motor, protagonista das disputas do Rally Dakar e do África Eco Race e com até 520 cavalos nos caminhões de rua, só é possível graças à preparação especial de componentes como pistões, comando de válvulas e cabeçote. “A maior qualidade do motor FPT é a resistência. Você consegue andar com grande potência e excelente resistência nas pistas, mesmo em altas temperaturas”, aponta Beto Monteiro, que participa das disputas com caminhões há 15 anos. No final da prova goiana, Beto Monteiro chegou em quinto e Luiz Lopes, em décimo sexto. O próximo encontro da Copa Truck é em Buenos Aires, na Argentina, com a abertura da Copa Mercosul.

 

Dez por cento é a meta

A holandesa DAF, que produz caminhões em Ponta Grossa, no Paraná, desde 2013, acaba de anunciar o mexicano Carlos Ayala como novo presidente da filiarl brasileira. Junto, apresentou também a meta de buscar 10% de participação nas vendas de pesados até o final deste ano. De acordo com a DAF, em julho, a marca registrou recorde de vendas por aqui, com 275 unidades emplacadas, alta de 145,5% sobre o mesmo mês do ano passado. Pelas contas da empresa, sua participação nas vendas de pesados no sétimo mês foi de 10,2%, enquanto no acumulado do ano ficou em 7,2%. “Prestes a chegar ao quinto ano de operação no Brasil, com mais de 3,5 mil caminhões rodando, nossa base de cliente cresceu 60% no último ano, boa parte, 40%, de compradores recorrentes. Os 10% não estão distantes”, justifica o novo presidente. Para buscar uma fatia maior do mercado, Ayala pretende implementar uma evolução progressiva na produção de Ponta Grossa e um aumento da rede. Hoje, a DAF soma 35 pontos, dentre concessionárias e postos de serviços, e encerrará o ano com mais duas lojas.

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