Vai num pé e volta noutro
Se antes da pandemia os patinetes elétricos já haviam se tornado uma verdadeira febre, agora viraram alternativa tanto para quem quer fugir da aglomeração do transporte coletivo quanto para quem deseja entretenimento. E novos produtos estão surgindo no mercado. A MXF Motors, montadora com sede em Curitiba (PR), está lançando um novo patinete, chamado de MUV Urban. A marca já comercializa outro patinete, o MUV One, mais robusto. O MUV Urban é mais leve e portátil, proporcionando ainda mais mobilidade para o dia a dia nas cidades. “Ele tem um design inovador, quadro em alumínio, trazendo leveza e sustentabilidade. Totalmente portátil, seu motor de 800W tem três níveis de velocidade e percorre em média 35 quilômetros com uma carga completa de bateria, fazendo seus trajetos com facilidade”, explica Luiz Henrique Pinto Fontes, diretor da MXF Motors. De acordo com a fabricante, o MUV Urban pesa 30 quilos e chega a 47 km/h em terrenos pavimentados e sem aclives, e com muita praticidade e segurança. O novo patinete elétrico da MXF Motors tem painel digital e multifunções, com informações bem visíveis sobre o modo de condução, indicador de carga da bateria e de farol, velocidade em km/h, luzes de alerta de falhas e quilometragem percorrida. Vem ainda com freios a disco nas duas rodas, amortecedores hidráulicos duplos, pneus dianteiro e traseiro sem câmera, apoios para os pés, pedaleiras dobráveis, baterias de lítio leves e removíveis e suspensão dianteira dupla e traseira reforçada. O preço sugerido para o MUV Urban é de R$ 7.499 e a novidade está disponível nas cento e vinte revendas autorizadas pela MXF Motors espalhadas pelo Brasil.
Novata indiana
A Royal Enfield apresentou em um evento virtual a nova Meteor 350, que teve seu lançamento adiado em virtude da pandemia. Resgatando o nome de um modelo comercializado pela marca nos anos 50, a moto adota a nova plataforma da marca indiana, chamada J1D. O visual é clássico, com farol redondo e moldura em led. O banco é de dois níveis e as rodas são em liga leve. O modelo utiliza um chassi de berço duplo no qual são instalados o garfo dianteiro e o amortecedor traseiro. As rodas são de 19 polegadas na frente e de 17 polegadas atrás. Os freios têm sistema ABS com pinças de dois pistões e disco de 300 milímetros na dianteira e de 270 milímetros na traseira. O motor da Meteor é um monocilíndrico de 349 cm³ refrigerado a ar e óleo, comando de válvulas SOHC e transmissão de 5 velocidades. A potência máxima é de 20,6 cavalos a 6.100 giros e o torque fica em 2,7 kgfm a 4 mil rotações. A nova Royal Enfield estará disponível em três versões: Fireball, Stellar e Supernova. Elas se diferenciam pelas cores, pelos acessórios e acabamentos. Não há confirmação sobre a vinda da Meteor para o mercado brasileiro.
Se der pedal
A Harley-Davidson anunciou sua entrada no universo das bicicletas elétricas. Depois de estrear no segmento de motocicletas elétricas com a LiveWire, acaba de apresentar nos Estados Unidos a Serial 1 Cycle Company, nova divisão da marca norte-americana voltada à produção de e-bikes. O nome da nova empresa da Harley-Davidson remete ao primeiro modelo de motocicleta fabricado pela marca, a Serial Number One, construída em 1903. O visual “vintage” está evidente nos pneus brancos, na estrutura totalmente preta e nos detalhes em couro. A nova bicicleta elétrica não teve detalhes técnicos revelados. O lançamento oficial da Serial 1 está programado para o dia 13 de novembro. A chegada às lojas está prevista para março de 2021. Segundo informações da própria Harley-Davidson, a indústria de e-bikes tem projeção de crescimento estimada em 6% anuais até 2025.
Atingiu o platô
Após um bom mês de setembro em relação aos emplacamentos de motocicletas no Brasil – que superou até mesmo as vendas do mesmo intervalo de 2019 -, outubro apresentou uma pequena queda em relação ao mês anterior. Segundo os dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em outubro de 2020, foram emplacadas 96.159 motocicletas, scooters e ciclomotores, recuo de 3,48% em relação aos 99.621 emplacamentos de setembro. Em comparação com outubro de 2019, também houve retração, mas ligeiramente menor. Em 2019, os emplacamentos em outubro totalizaram 98.416 unidades, o que indica uma queda de 2,29% no mesmo mês de 2020. De janeiro a outubro deste ano, o acumulado de emplacamentos mostra um total de 727.232 motocicletas, uma baixa de 18,75% em relação ao mesmo período de 2019, quando 895.015 unidades foram emplacadas. A líder de vendas em outubro continuou a ser a Honda CG 160, com 29.589 unidades. “O segmento de motocicletas continua aquecido, tanto pela procura de um transporte individual quanto por sua consolidação como veículo de trabalho. A produção segue afetada pela falta de componentes e a indústria não está conseguindo atender à demanda, fazendo o prazo médio de entrega ser de, aproximadamente, trinta e sete dias. A aprovação de crédito nos financiamentos está melhor e, atualmente, temos 4,7 cadastros aprovados a cada dez apresentados para financiamentos”, avalia Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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