Novo SUV compacto
A Volkswagen acaba de mostrar o Tera, seu SUV de entrada no Brasil, que deve chegar ao mercado até o final do primeiro semestre deste ano. O novo modelo – produzido em Taubaté (SP) – seráexportado ainda para países da América Latina e da África e vem para brigar principalmente contra o Fiat Pulse, o Renault Kardian e o Citroën Basalt. O Tera contará com quatro versões, com a inicial, movida pelo motor 1.0 aspirado de até 84 cavalos de potência, 10,3 kgfm de torque e câmbio manual de 5 marchas. Terá a missão de ocupar em parte o vazio deixado pelo Gol, tirado de produção no final de 2022, com a outra parte já preenchida pela configuração de entrada Track do Polo. As outras três variantes serão empurradas pelo motor 1.0 170 TSI (turbo) de até 116 cavalos e 17 kgfm, associado ao câmbio automático de 6 marchas. A topo de linha, denominada High, terá os pacotes Outfit, que estreou no SUV Nivus no ano passado, com itens externos de sofisticação e acabamento, e ADAS, de assistências à condução. No interior, o Tera traz novos materiais e texturas, central multimídia VW Play Connect de 10 polegadas “flutuante” e painel digital de 10,25 polegadas.
Efeito terremoto
A Ford confirma a chegada do conceito de picapes Tremor este ano ao Brasil, adicionando visual próprio, capacidade superior de off-road e conforto para a cidade e a estrada. “O conceito Tremor surgiu da observação do mercado. Vimos que muitos consumidores gostam de fazer alterações nas picapes para aumentar a capacidade off-road. E sentimos assim que havia um bom potencial para oferecer isso de fábrica, com uma solução mais funcional e robusta”, explica Dennis Rossini, gerente de Marketing da Ford. O pacote Tremor acrescenta motores potentes, altura elevada em relação ao solo, suspensão e amortecedores especiais, ângulos de entrada e de saída ampliados, pneus todo-terreno, diferencial blocante e protetores inferiores. O estilo da família, com acessórios, acabamentos e maior funcionalidade, privilegiam tanto o exterior quanto a cabine, com texturas, cores e materiais exclusivos. A marca “Tremor” pode estar associada às três picapes vendidas pela Ford no Brasil, a grande F-150, a média Ranger e a intermediária Maverick.
Primeira geração por aluguel
Recentemente lançado, o Kicks Play – novo nome do modelo que conviverá com a segunda geração do SUV compacto no Brasil – já está disponível no Nissan Move, programa de assinatura de veículos da marca japonesa. O Kicks Play Sense pode ser encontrado a partir de R$ 2.959, enquanto a topo de linha Advance Plus sai a partir de R$ 3.449, ambos nos contratos com duração de 48 meses. O Nissan Move inclui IPVA, seguro, revisões, taxas, impostos e assistência vinte e quatro horas. Os planos têm opções de contrato de 12 a 36 meses e variação de quilometragem mensal. O serviço pode ser contratado por meio de uma jornada 100% online ou diretamente nas concessionárias, que também são os pontos de retirada dos veículos. Produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ), o Kicks Play oferece as opções de cores Branco Diamond, Prata Classic, Cinza Grafite, Preto Premium e Vermelho Malbec.
Teste a hidrogênio
Uma unidade do SUV Hyundai Nexo está sendo testada no campus Capital-Butantã da Universidade de São Paulo (USP), no qual fica a primeira estação de abastecimento de hidrogênio renovável produzido a partir do etanol do mundo. O projeto avalia a pureza do hidrogênio feito com base no combustível renovável na aplicação em carros de passeio com longa autonomia e operação em rotas variadas, expandindo a abrangência dos testes fora do ambiente do transporte público. Com potência combinada de 163 cavalos entre a propulsão de célula de combustível e o motor elétrico, o Nexo armazena o hidrogênio em tanques de alta pressão, que, ao contato com o oxigênio do ar na célula de combustível, gera eletricidade para alimentar o motor elétrico, sem emissão de gases poluentes. O abastecimento do carro a hidrogênio leva em torno de cinco minutos, similar ao dos veículos a gasolina. Pelo ciclo europeu WLTP, a autonomia fica em torno de 660 quilômetros.
Relíquias das forças armadas
Exposição do Complexo Dream Car, de São Roque, interior do Estado de São Paulo, busca manter viva a história de forças policiais, com 12 viaturas – restauradas ou réplicas – expostas até abril no segundo pavimento do Dream Car Museum. Alguns modelos se enquadram na categoria “tributo”, pois são réplicas de viaturas utilizadas as décadas de 60 a 90 por forças policiais, outras, foram usadas para valer no combate ao crime, como um Ford Corcel 1977, um Gurgel X12 1988, um Chevrolet Opala 1990 e um Gol Patrulheiro 2001, que serviu inicialmente à Brigada Militar e depois ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul. Mas um dos mais chamativos é a réplica do Jeep C12 de 1942 que os norte-americanos utilizaram na Segunda Guerra Mundial. Um CJ13 de 1965 foi transformado em CJ12, ganhando motor 2.5 a gasolina do Opala, com 80 cavalos e 18 kgfm, acoplado ao câmbio manual de três marchas e à tração integral. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (11) 3090-9147 ou no site www.dreamcarmuseu.com.br .
Desembarque à chinesa
O navio cargueiro BYD Explorer N° 1 atracou pela segunda vez no Brasil para atender à crescente demanda por veículos elétricos e híbridos da marca chinesa até que a fábrica de Camaçari (BA) inicie as operações. O navio chegou ao Portocel, em Aracruz (ES), trazendo 5.524 elétricos e híbridos das famílias Dolphin, Song e Yuan. Saindo de Nigbo, na província chinesa de Zhejiang, onde fica o quarto maior porto do país asiático, o navio fez escalas para abastecimento em Singapura, na Ásia, e Port Louis, nas Ilhas Maurício, na África, antes de chegar ao Brasil. Com quase 200 metros de comprimento e 38 metros de largura, o BYD Explorer N° 1 pode carregar até 7 mil veículos. Sua tripulação é composta por profissionais da Índia, Filipinas, Ucrânia e Bulgária. A BYD lidera o setor automotivo de eletrificados brasileiro e mundial. No ano passado, a marca chinesa teve 76.811 emplacamentos no Brasil, sendo responsável por sete a cada dez elétricos vendidos e um a cada quatro híbridos.
Verdades e mentiras sobre a climatização
Com a onda de calor batendo recordes no Brasil, o sistema de ar-condicionado dos automóveis pede uma atenção especial. “O ar-condicionado é um sistema cada vez mais utilizado. Ter uma manutenção preventiva é fundamental para o seu uso mais adequado. O motorista precisa ficar atento ao tempo de troca do filtro e procurar as melhores soluções para garantir a saúde de todos os ocupantes”, aconselha Célio Renato Ruiz, gerente de Assistência Técnica para Adesivos e Selantes da Henkel. Mas o que é verdade ou mito envolvendo o ar-condicionado automotivo?
– O sistema deve ser utilizado apenas em dias quentes – Mito. O ar-condicionado tem as funções “quente” e “frio” e pode ser usado em qualquer estação do ano. Por isso, é importante manter o sistema sempre limpo, com revisões permanentes.
– Com o carro muito exposto ao sol, deve-se abrir as janelas antes do acionamento do ar-condicionado – Verdade. Após a renovação do ar estar completada dentro do carro, é indicado que se ligue o ar-condicionado na velocidade mais confortável para os ocupantes, e não necessariamente a pleno.
– É melhor abrir todas as janelas do carro na estrada, evitando, assim que o ar-condicionado seja ligado para economizar combustível – Mito. Abrir as janelas durante a viagem faz com que o carro se torne um “para-quedas”, pois aumenta muito sua resistência ao ar. A melhor maneira, neste caso, é deixar as janelas fechadas e ligar o ar-condicionado.
– A falta de manutenção do sistema traz prejuízos à saúde – Verdade. Produtos específicos ajudam a eliminar as bactérias e o mau cheiro. Para isso, basta ligar o carro com as janelas fechadas, deixar o ar-condicionado ligado na velocidade máxima e adicionar o produto. Depois disso, deve-se esperar 15 minutos para que ele faça efeito.
– Ar-condicionado ligado por muito tempo sobrecarrega o sistema – Mito. Existe todo um sistema de mecanismo para preservar o sistema do ar-condicionado. Mas manter a manutenção preventiva para que tudo esteja funcionando corretamente com a vedação, as correias, o filtro e a limpeza são essenciais para o sistema.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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