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Hatch lidera no penúltimo mês

Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), novembro teve a venda de 241.191 unidades entre carros de passeio e comerciais leves no Brasil, com redução de 3,4% em relação a outubro deste ano e aumento de 19,6% ante novembro de 2023. No acumulado de janeiro a novembro de 2024, houve 2.241.098 vendas, com alta de 15,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre os modelos mais vendidos, o hatch compacto Volkswagen Polo foi o mais emplacado em novembro, com 14.711 unidades, à frente da picape compacta Fiat Strada, com 12.361, dos hatches compactos Hyundai HB20 (12.352), Fiat Argo (10.298) e Chevrolet Onix (10.253), do SUV compacto Volkswagen T-Cross (9.468), do subcompacto Renault Kwid (6.812), do sedã compacto HB20S (6.652) e dos SUVs compactos Chevrolet Tracker (6.311) e Hyundai Creta (6.082).

Sustentando na caçamba

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De acordo com a Fenabrave, a Fiat manteve a primeira colocação entre as montadoras, posição que a marca italiana conquistou em janeiro de 2021 e traz até agora ininterruptamente, com 48.960 unidades vendidas em novembro deste ano e 20,3% de participação de mercado – com destaque para a picape Strada, modelo mais emplacado do Brasil este ano, com 128.450 exemplares, ante os 126.709 do Volkswagen Polo. A alemã Volkswagen ficou em segundo em novembro, com 41.289 vendas e 17,1% de “market share”, seguida pela norte-americana General Motors (30.255 e 12,5%), pela sul-coreana Hyundai (25.388 e 10,5%), pela japonesa Toyota (17.017 e 7,06%), pela francesa Renault (15.831 e 6,5%), pela norte-americana Jeep (11.047 e 4,5%), pela japonesa Honda (8.755 e 3,6%), pela chinesa BYD, que ganhou uma posição no ranking comercializando apenas veículos eletrificados no mercado brasileiro, com 8.048 emplacamentos e “share” de 3,3%, e pela japonesa Nissan (5.897 e 2,4%).

Banho” dos chineses

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Foram vendidas em novembro deste ano 17.143 unidades de veículos eletrificados no Brasil, com alta de 6,9% ante o mês anterior, sendo 5.416 de modelos 100% elétricos (recuo de 11,3% sobre outubro) e 11.727 de híbridos, que combinam um motor a combustão a um ou mais elétrico, com aumento de 18,1% em comparação a outubro. No acumulado de 2024, foram emplacados 57.224 veículos totalmente elétricos no país, um crescimento de 329,7% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Entre os modelos 100% “verdes”, o BYD Dolphin Mini manteve a larga vantagem na primeira posição, com 2.294 unidades vendidas, à frente de seu “irmão mais velho” Dolphin EV (840), do GWM Ora 03 (576) e dos BYD Yuan (297) e Seal (232). Nos híbridos, a liderança em novembro foi do BYD Song (3.257), seguido pelo GWM Haval H6 (2.070), pelo BYD King (1.075), pelo Toyota Corolla Cross (1.008) e pelo Fastback, novo híbrido nacional da Fiat em seu primeiro mês de vendas, com 730 exemplares emplacados. (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante de Lima)

Papamóvel sempre na moda

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Francisco recebeu da Mercedes-Benz o primeiro Papamóvel 100% elétrico, construído artesanalmente sobre a base do icônico Classe G. A fabricante da estrela de três pontas entrega veículos ao Vaticano quase a um século. Assim, o carismático papa argentino se deslocará sem emissões, com o carro já estando à disposição de Sua Santidade no “Jubileu” de 2025, evento que se realiza a cada 25 anos, no qual são esperados milhões de peregrinos em Roma. O veículo atende a requisitos exigentes e foi desenvolvido em parceria com o Vaticano. Como os papamóveis anteriores, o mais recente é pintado na clássica cor branco pérola. O primeiro veículo oficial de um papa foi um Nürburg 460 Pullman Saloon para Pio XI em 1930. Nos anos 60, João XXIII recebeu um Landaulet 300 com transmissão automática, enquanto seu sucessor, Paulo VI, utilizou um Landaulet 600 Pullman e um Landaulet 300 SEL. O primeiro carro chamado de “Papamóvel” surgiu na década de 80, também um Classe G adaptado. O Papamóvel elétrico tem originalmente 587 cavalos de potência e 118 kgfm de torque, mas, evidentemente, Francisco não utilizará o carro nem perto desses números. (colaborou o site argentino MinutoMotor)

Sustentabilidade e deslocamento na água

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A vice-presidente executiva global e CEO da BYD nas Américas e na Europa, Stella Li, foi recebida no dia 2 de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. No encontro, foi apresentado o motor híbrido-flex da marca chinesa, que combina etanol, combustível sustentável produzido no Brasil, com eletricidade, oferecendo uma solução adaptada às demandas do mercado local. Além de aproveitar o potencial do etanol, o motor flex da BYD melhora a eficiência do veículo, reduzindo a diferença de rendimento em relação à gasolina e garantindo um desempenho superior em várias condições. O projeto contou com a colaboração de mais de cem engenheiros chineses e brasileiros, reforçando a cooperação entre os dois países e o desenvolvimento de tecnologias que unem inovação e sustentabilidade. A executiva destacou ainda o avanço das obras do novo complexo industrial da BYD em Camaçari (BA), a maior fábrica da empresa fora da China, com planos de gerar 20 mil empregos diretos e indiretos. Após a reunião, Lula foi apresentado ao U8, que faz parte do portfólio da BYD. O U8 tem capacidade de navegar por até 30 minutos graças ao seu sistema de flutuação de emergência, permitindo ao carro continuar funcionando mesmo em locais completamente alagados.

Proteção em alta

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O ano ainda não terminou, mas o setor de blindagem automotiva já mostrou que será um período de novo recorde. De janeiro a meados de novembro, foram blindados 29.576 carros no Brasil. Os números são do Exército Brasileiro, órgão responsável por fiscalizar o setor, e divulgados pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). De acordo com a associação, o número já supera o acumulado de 2023, quando 29.296 carros receberam a proteção balística. A maior parte desse mercado está concentrada no Estado de São Paulo, com cerca de 83% das blindagens no período (24.601 carros), seguido pelo Rio de Janeiro (2.406). Ceará (932), Pernambuco (741) e Rio Grande do Sul (367) compõem o ranking dos cinco Estados que mais tiveram pedidos desse recurso de proteção. Este ano, a presença de carros eletrificados nas blindadoras foi destacado. Na Concept Be Safe, de São Paulo, por exemplo, cerca de 40% dos veículos que estacionaram para receberem proteção foram de híbridos e 100% elétricos.

Embarque imediato

O Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), deu início à exportação do Kwid para a Argentina. Desde 1998, mais de um milhão de veículos produzidos na fábrica da Renault no Paraná já foram exportados, tendo como destino países da América Latina. “Historicamente, mais de 30% da produção do Complexo Ayrton Senna é exportada. Voltar a embarcar o Kwid para a Argentina reforça a importância da nossa fábrica para a América Latina”, comemorou Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. O Kwid foi lançado no mercado brasileiro em 2017 e tem como principais características a altura em relação ao solo de 18 centímetros e os ângulos de entrada (24 graus) e de saída (40 graus) similares aos dos veículos do segmento de SUVs. O Kwid é equipado com motor 1.0 bicombustível de três cilindros, com 71 cavalos de potência e 10 kgfm de torque, acoplado ao câmbio manual de 5 marchas.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação e Adair Santos

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