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Mercado animado

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os segmentos de carros de passeio e comerciais leves tiveram, juntos, a venda de 249.896 unidades, no melhor mês de outubro desde 2015. Comparado a setembro deste ano, houve crescimento de 12,2%, enquanto sobre outubro de 2023 a alta foi de 20,9%. No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, houve 1.999.942 emplacamentos, com aumento de 14,8% ante o mesmo período de 2023. Entre os modelos, o hatch compacto Volkswagen Polo ficou em primeiro em outubro, com 14.969 unidades vendidas, à frente da picape compacta Fiat Strada (14.641), dos hatches compactos Hyundai HB20 (10.795) e Fiat Argo (9.312), do SUV compacto Volkswagen T-Cross (9.176), do hatch compacto Chevrolet Onix (8.868), dos SUVs compactos Hyundai Creta (7.761), Chevrolet Tracker (6.841) e Nissan Kicks (6.610) e do subcompacto Fiat Mobi (6.504).

Liderança na caçamba

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Segundo a Fenabrave, entre as montadoras, a Fiat consolidou em outubro deste ano uma liderança que dura desde janeiro de 2021, ininterruptamente. A marca italiana pertencente à Stellantis emplacou 51.955 veículos em outubro – alicerçada principalmente pelas vendas da picape compacta Strada, ainda líder no acumulado do ano, com 116.090 exemplares, ante 111.998 do Volkswagen Polo –, com 20,7% de participação de mercado. Na segunda posição, ficou a alemã Volkswagen, com 42.084 vendas e “market share” de 16,8%, à frente da norte-americana General Motors (29.250 e 11,7%), da sul-coreana Hyundai (23.163 e 9,2%), da japonesa Toyota (20.535 e 8,2%), da francesa Renault (12.909 e 5,1%), da norte-americana Jeep (12.080 e 4,8%), das japonesas Honda (9.957 e 3,9%) e Nissan (8.376 e 3,3%) e da chinesa BYD, que vende no Brasil apenas veículos eletrificados, com 7.401 unidades comercializadas em outubro e “share” de 2,9%.

Também tem “T

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Para manter a tradição global de nomes de seus SUVs se iniciarem pela letra “T” (como Touareg, Tiguan e T-Cross), a Volkswagen decidiu acatar a sugestão apresentada nas redes sociais e denominar seu novo utilitário esportivo de “Tera”. Com previsão de lançamento para os primeiros meses de 2025, o Tera será produzido na unidade de Taubaté, em São Paulo. O novo modelo da marca alemã fez sua primeira aparição durante o “Rock in Rio” deste ano, em setembro, com camuflagem especial e envolvido por uma redoma de “leds-glass”, tecnologia que mescla transparência e luminosidade com efeitos holográficos. O Tera ficará posicionado na gama da Volkswagen abaixo do Nivus, atualmente, o SUV mais acessível da marca, com dimensões semelhantes às do Polo. Deverá ser equipado com o novo motor 170 TSI, um 1.0 turbo bicombustível de 116 cavalos de potência e 16,8 kgfm de torque, com opções de câmbio manual de 5 marchas ou automático de 6 velocidades, painel de instrumentos de 8 polegadas e multimídia com VW Play de 10,1 polegadas, com espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

Para voar baixo

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O novo BMW M2 já está à venda nas concessionárias do Brasil, em duas versões, o M2 Coupé, com preço de R$ 647.950, e o M2 Coupé Track, a R$ 699.950. O sedã superesportivo é equipado com motor biturbo com tecnologia M Twin Power de seis cilindros em linha, com 20 cavalos e 5,5 kgfm a mais em relação ao modelo anterior. Assim, o novo M2 totaliza 480 cavalos de potência e 60,5 kgfm de torque, despejados sempre no eixo traseiro por meio da transmissão automática M Steptronic de 8 marchas. Esses números fazem com que o novo M2 acelere de zero a 100 km/h em quatro segundos e tenha velocidade máxima de 285 km/h na variante Track. Visualmente, o M2 ganhou leves alterações. Os faróis e as grandes entradas de ar dão o tom de destaque na dianteira, enquanto as volumosas caixas de roda dão uma aparência mais “parruda” ao esportivo. Atrás, há duas saídas duplas de escapamento e as rodas, de 19 polegadas na frente e 20 polegadas atrás, têm desenho exclusivo. Dentro, o M2 conta com um novo volante esportivo, com base achatada e marcação central de “doze horas”. As saídas de ar do painel e os badges M também foram reprogramados com design mais “clean” e requintado. O M2 tem o BMW Live Cockpit Professional, um display curvado composto por duas telas, com 12,3 polegadas (painel de instrumentos) e 14,9 polegadas (multimídia).

Brinquedos de rico

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A Porsche amplia a gama do novo 911 com o lançamento do 911 Carrera T Coupé. Em duas versões, o Carrera T já está disponível para pré-venda no Brasil – entregas previstas para 2025 –, com preço público sugerido de R$ 929 mil, enquanto o Carrera T Cabriolet custa R$ 991 mil. O modelo mais leve da família 911 é movido pelo motor 3.0 boxer biturbo de seis cilindros, com 290 kW (394 cavalos) de potência e 45,4 kgfm de torque, com transmissão manual de 6 marchas acoplada ao eixo traseiro. Nas reduções de marchas, o novo esportivo da Porsche tem a função “auto-blip” para compensar automaticamente e de forma específica as diferenças de velocidade entre o motor e a caixa de câmbio, evitando, assim, a necessidade de o motorista ter de fazer o chamado “punta-taco” (acionamento dos pedais do acelerador e do freio com o mesmo pé). Com o Pacote Sport Chrono, o Carrera T Coupé acelera de zero a 100 km/h em 4,5 segundos (no conversível, é em 4,7 segundos), com velocidade final de 295 km/h (293 km/h no Cabriolet). O novo Carrera tem sistema de frenagem mais eficiente, com diâmetro de disco de freio de 350 milímetros e pinças fixas de seis pistões na frente.

Luxo eletrificado

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A Lexus do Brasil anuncia a chegada do novo UX 330h em versão única e preço sugerido de R$ 299.990. A quinta geração do Lexus Hybrid System soma o motor 2.0 a gasolina com 152 cavalos e 18,8 kgfm a um elétrico com 112 cavalos e 20,6 kgfm. Com isso, o conjunto tem 198 cavalos de potência combinada – 14 cavalos a mais que o antecessor UX 250h –, garantindo desempenho mais responsivo ao crossover, de acordo com a marca japonesa. O sistema híbrido fornece energia para recarregar a nova bateria leve e compacta com 60 células de íons de lítio, instalada sob o banco traseiro para aumentar a dinâmica ao volante. Já a nova transmissão continuamente variável do tipo planetária tem a tecnologia “shift-by-wire”, que substitui as conexões mecânicas por comandos elétricos, com trocas de marchas mais rápidas e suaves. O lançamento do UX 330h reforça a estratégia da Lexus, a primeira marca do segmento premium a oferecer 100% do portfólio eletrificado, ajudando no objetivo global da empresa de reduzir as emissões de CO2 de seus veículos em mais de 50% até 2035.

No aspirado ou no turbo?

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A lubrificação de motores é essencial para garantir o funcionamento coreto e prolongar a vida útil do “coração do carro”. Entretanto, as exigências de lubrificação variam entre motores aspirados e turbinados. Propulsores aspirados não estão sujeitos às tensões térmicas e mecânicas dos turbinados. Por isso, a lubrificação é relativamente mais simples. O óleo usado nos aspirados deve garantir fluidez e reduzir o atrito, especialmente em partidas a frio. Já os motores turbinados operam sob pressões e temperaturas elevadas devido ao uso do turbocompressor, exigindo um óleo mais resistente para suportar essas condições. O lubrificante precisa proteger os turbos contra a oxidação e evitar a formação de depósitos de sujeira.  “Motores aspirados trabalham em condições menos extremas, por isso, a lubrificação se concentra principalmente em garantir que as partes móveis estejam bem protegidas contra o desgaste. Já o lubrificante usado nos turbinados deve ter propriedades adicionais para manter a eficiência e prevenir danos”, explica Denilson Barbosa, gerente de Qualidade da YPF Brasil, que produz os óleos lubrificantes para automóveis da marca Elaion.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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