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Investimentos e novidades

A General Motors anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão no complexo industrial de Gravataí (RS) para a produção de um novo modelo, em um segmento ainda não explorado pela marca norte-americana no Brasil. O novo carro deve ser um SUV compacto feito sobre a mesma plataforma do Onix, para concorrer com utilitários esportivos como o Volkswagen T-Cross, o Fiat Pulse, o Renault Kardian e o Hyundai Creta. “O novo carro será lançado em 2026 no Brasil e posteriormente exportado para a região, com o propósito de ampliar a linha Chevrolet. A escolha de Gravataí é estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume e reforça o nosso compromisso com o Estado do Rio Grande do Sul”, explicou Santiago Chamorro, presidente da General Motors América do Sul. Essa é uma das ações da primeira fase do pacote de R$ 7 bilhões que serão aplicados de 2024 a 2028, marcando o período de maior transformação da empresa no Brasil e as comemorações do centenário da General Motors no país, que ocorre em 2025. 

Nave estelar

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A Mercedes-Benz Cars & Vans do Brasil lança no país o quarto modelo equipado com o sistema AMG E Performance. O novo Mercedes-AMG C 63 S E Performance traz trem de força híbrido projetado para máximo desempenho, combinando o motor AMG de quatro cilindros turbo de 2,0 litros com uma Unidade de Tração Elétrica (EDU) ligada ao eixo traseiro. O C 63 S E Performance já pode ser encomendado nas concessionárias do Brasil, ao preço público sugerido de R$ 906.900 ou de R$ 1.015.900 na versão F1 Edition. A potência total do sistema é de 680 cavalos, com torque combinado de 102 kgfm, acoplado à transmissão AMG Soeeshift MCT 9G e à tração integral totalmente variável AMG Performance 4Matic+. O superesportivo acelera de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e pode chegar a 280 km/h. Com 4,84 metros de comprimento, 2,03 metros de largura, 1,45 metro de altura e 2,87 metros de entre-eixos, o novo Mercedes-AMG C 63 S E Performance tem oito modos de condução AMG Dynamic Select – “Electric”, “Comfort”, “Battery Hold”, “Sport”, “Sport+”, “Race”, “Slippery” e “Individual”. 

Caçamba renovada

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A Volkswagen deu início à produção da nova Amarok na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Lançada em 2010, a picape média teve mais de 740 mil unidades produzidas, sendo 64% destinadas à exportação. No primeiro semestre deste ano, o modelo ficou na sexta posição no ranking das picapes médias, com 2.397 unidades vendidas, atrás da Toyota Hilux (22.289), da Ford Ranger (12.766), da Chevrolet S10 (12.360), da Mitsubishi L200 Triton (5.505) e da Nissan Frontier (5.323) e só superou a Fiat Titano (1.030), estreante este ano. A nova Amarok, que será apresentada no Brasil em agosto, é na realidade um “facelift” da primeira geração do modelo vendida atualmente no país. Sua segunda geração, que já existe, só é produzida na África do Sul, ainda sem previsão de desembarcar na América do Sul. A Amarok reestilizada deve estrear no mercado brasileiro no próximo mês e deve manter o motor 3.0 V6 turbodiesel, de 258 cavalos e 59,1 kgfm de torque, a transmissão automática de 8 marchas e a tração integral 4Motion. 

Elétrico de outro mundo

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O novo Hispano Suíço Carmen Sagrera, o hipercarro elétrico desenvolvido pela marca que comemora 120 anos, foi mostrado pela primeira em ação no Festival de Velocidade de Goodwood, na Inglaterra, na semana passada. Com 4,77 metros de comprimento, 2,38 metros de largura e apenas 1,24 metro de altura, o Carmen Sagrera tem quatro motores de 205 kW (275 cavalos), cada um, fornecendo uma potência combinada de 820 kW (1.114 cavalos) e 116 kgfm de torque, podendo acelerar de zero a 100 km/h em 2,6 segundos. A velocidade final do hiperelétrico não foi divulgada, enquanto a autonomia é de 480 quilômetros pelo ciclo WLTP. Os motores são de ímã permanente de fluxo axial e conectados em série, dois na roda traseira esquerda e dois na direita. O “bólido” tem um diferencial autoblocante virtual, garantindo transferência eficiente de torque para os pneus Michelin Pilot Sport 4 S. Desenvolvidos em colaboração com o centro técnico da Michelin, esses pneus têm um design inspirado em cegonhas e mosaicos do arquiteto espanhol Antoni Gaudí, aumentando a exclusividade do carro. 

Start para novo SUV

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Com investimento de US$ 270 milhões, o novo Peugeot 2008 – previsto para chegar ao Brasil em agosto deste ano – começou a ser produzido na fábrica de El Palomar, na Argentina. De acordo com a Stellantis, o processo de desenvolvimento do novo 2008 envolveu cerca de 400 técnicos e engenheiros, mais de 950 mil quilômetros, 500 veículos-protótipo e 1,5 mil testes na Europa, nos Estados Unidos, no Brasil e no norte da Argentina. Lançada em 2019 na Europa, a segunda geração do 2008 chegou ao Brasil em 2022 apenas na versão elétrica E-2008 GT. Entre as novidades estão todo o conjunto óptico em leds, a grade frontal com efeito 3D, as luzes de circulação diurna triplas, invocando três garras de leão, e o novo logotipo da Peugeot. No interior, tem novos revestimentos nos bancos e no volante, mas sem acabamento emborrachado na parte superior. O motor será o T200 turbo, de até 130 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque, que já equipa versões do compacto 208 e da picape compacta Fiat Strada. (colaborou o site argentino Minuto Motor)

Muitos quilômetros depois

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A Stellantis homenageou os 125 anos da Fiat, comemorados no dia 11 de julho de 2024. Em 1899, no Palazzo Bricherasio, em Turim, foi fundada a Società Anonima Fabbrica Italiana di Automobili – Torino, simplificada depois para Fabbrica Italiana Automobili Torino (ou “Fábrica Italiana de Automóveis de Turim”) –, conhecida pelo acrônimo “Fiat”. Uma das marcas de automóveis mais antigas ainda em operação, a Fiat deu início a sua história com o 4 HP, com a produção de 26 exemplares em 1899 e 1900. O carro, na verdade, uma charrete motorizada, tinha motor traseiro de dois cilindros, 4,2 cavalos, refrigerado a água e câmbio de três velocidades, incluindo a ré. Chegava a 35 km/h. A Fiat se espalhou pelo mundo e encontrou no Brasil quase sua segunda casa, a partir de 1976, com o incomparável – no bom e no mau sentido – 147 e a construção de uma das maiores fábricas de automóveis do planeta (considerando todas as marcas), em Betim (MG). Desde 2021, a Fiat comanda o Grupo Stellantis, formado ainda por Chrysler, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën. A Fiat adquiriu 50% da Ferrari em 1969 e expandiu sua participação para 90% em 1988, ano da morte de Comendador Enzo Ferrari. Desde janeiro de 2021, a Fiat lidera o ranking de vendas no Brasil ininterruptamente.

Le Mans em Interlagos

A magia de Le Mans, retratada no cinema em filmes como “As 24 Horas de Le Mans”, de 1971, e “Ford vs Ferrari”, de 2019, desembarcou em Interlagos no último fim de semana com as 6 Horas de São Paulo, quinta etapa do WEC – Mundial de Endurance, no qual as estrelas são os hipercarros, protótipos de marcas icônicas como Ferrari, Porsche, Cadillac, BMW e Lamborghini. São “bólidos” com chassis construídos em fibra de carbono e empurrados por motores com tecnologia híbrida a partir de V6 e V8 de 3,5 a 5,5 litros e potência de 680 cavalos, abastecidos com biocombustível (etanol produzido a partir de resíduos de vinho), e auxiliados por uma unidade elétrica com bateria e sistema de recuperação de energia com 200 kW (272 cavalos). Com foco em sustentabilidade e novas tecnologias para carros de rua, o campeonato atrai 14 montadoras. Um dos alvos das atenções foi a Ferrari 499P, bicampeã das 24 Horas de Le Mans, incluindo a edição deste ano. Mas quem roubou a festa foi o Toyota GR010, que fez a pole position e venceu a edição brasileira do WEC. Alguns dos esportivos de luxo mais cobiçados do planeta entraram na pista na classe GT3, como o McLaren 720S, o Ferrari 296, o Aston Martin Vantage, o Lamborghini Huracán, o Corvette Z06 e o Ford Mustang GTD. A vitória ficou com um Porsche 911 GT3-R. (colaborou José Emílio Aguiar)

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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