Sem tempo ruim
A Mercedes-Benz Cars & Vans do Brasil apresenta o novo Mercedes-AMG SL 63 S E Performance, equipado com a tecnologia híbrida plug-in criada para a equipe de Fórmula-1 pela AMG. O novo modelo carrega o legado de quase 70 anos criado a partir do 300 SL de 1952. O SL 63 S E Performance desembarca no Brasil com preço de R$ 1.689.900. O carro utiliza uma arquitetura de construção completamente nova para o modelo conversível de 2+2 lugares, desenvolvida pela Mercedes-AMG, com o chassi projetado como uma estrutura composta de alumínio leve. O SL 63 S E Performance é equipado com motor 4.0 V8 biturbo AMG acoplado ao eixo dianteiro combinado com uma unidade de propulsão elétrica no eixo traseiro. O conversível tem um total de 816 cavalos de potência e 142 kgfm de torque, com autonomia puramente elétrica de apenas 13 quilômetros. O “bólido sem chapéu” tem tração AMG Performance 4Matic totalmente variável e transmissão AMG Speedshift MCT 9G. Os oito programas de condução AMG Dynamic Select “Electric”, “Battery Hold”, “Comfort”, “Smoothness”, “Sport”, “Sport+”, “Race” e “Individual” são precisamente ajustados à nova tecnologia de propulsão.
Distração eletrônica
Para muitos motoristas, fazer uso de dispositivos eletrônicos que nada têm a ver com a condução do veículo é uma prática comum. E essas ferramentas estão se tornando cada vez mais complexas e acessíveis. Smartphones – verdadeiros computadores de mão – e computadores de bordo são bons exemplos disso. “Usar um smartphone enquanto dirige tornou-se uma parte normal da vida cotidiana. Ao mesmo tempo, o número de possíveis distrações nos veículos está aumentando. Embora muitos motoristas estejam cientes do perigo, eles não transferem essa percepção para a condução do dia a dia. É isso que está no cerne do problema e pode ser fatal. A distração ao dirigir não deve ser um hábito”, alerta Lucie Bakker, diretora de Sinistros do Grupo Allianz de seguro. As principais distrações ao volante são:
– Mensagens de texto que substituem conversas ao telefone.
– Computadores de bordo em alta.
– Uso de celulares para jogar, ouvir música e ver fotos aumentou significativamente.
– Os condutores jovens – entre 18 e 24 anos de idade – correm um risco especial de condução distraída.
– A maioria dos motoristas ainda tem dúvidas sobre o monitoramento eletrônico do automóvel, que visa detectar o estado de consciência do condutor.
Híbrido força bruta
A nova geração do BMW M5 já está programada para chegar ao Brasil. O modelo assinado pela Motorsport se destaca pelo visual mais musculoso e agressivo em comparação às versões tradicionais do Série 5. Pela primeira vez em todas as suas sete gerações, o M5 vem equipado com um sistema de propulsão M Hybrid. Um motor V8 M TwinPower Turbo de 585 cavalos de potência e 75,4 kgfm de torque é auxiliado por um elétrico de 197 cavalos e 28,3 kgfm. Combinados, geram 727 cavalos e mais de cem quilos de força. Equipado com sistema de tração integral M xDrive, que permite transferir até 100% da força para o eixo traseiro caso a situação assim exigir, o sedã superesportivo acelera de zero a 100 km/h em apenas 3,5 segundos e tem velocidade máxima de 305 km/h. Híbrido do tipo plug-in (pode ser carregado em tomadas), o novo M5 roda até 140 km/h por 67 a 69 quilômetros apenas em modo elétrico, de acordo com o ciclo WLTP.
Preparação para as férias
Com a chegada das férias escolares, muitas famílias se deslocam para “recarregar as baterias”. Os itens fundamentais que o motorista não pode negligenciar na hora da manutenção preventiva do carro são:
– Pneus – As estradas brasileiras podem ser um sinal de alerta, com muitos buracos e irregularidades, tornando difícil de se manter o balanceamento e o alinhamento dos pneus, sendo necessário fazer isso constantemente. Em média, os procedimentos devem ser feitos a cada 10 mil quilômetros.
– Freios – São um dos itens mais importantes na hora da revisão de férias, pois são os componentes – ao lado dos pneus – que garantem segurança ao veículo. Portanto, é fundamental checar na revisão discos, tambor, fluído de freio e pastilhas.
– Sistema de arrefecimento e óleo do motor – Composto por radiador, mangueiras, bomba d’água, reservatório de água e ventoinha, o sistema de arrefecimento serve para manter a temperatura ideal para o bom funcionamento do motor. O próprio motorista pode conferir o nível do líquido no reservatório, mas deve fazer isso com o motor frio. Outro item essencial é o óleo do motor – sua validade e se o nível não está abaixo do recomendado.
– Filtro de ar – Ele retém todas as impurezas de ar que entram no motor. Se o filtro de ar estiver muito sujo, não quer dizer que precisa ser trocado imediatamente, pois isso pode ser um indicativo de que o filtro está sendo eficiente em reter as partículas nocivas.
– Embreagem – Responsável por fazer a ligação entre o sistema de transmissão e o motor, a embreagem é composta por várias peças, como placa de pressão, rolamento, disco de embreagem, sistema hidráulico e pedal esquerdo em caso de veículo com câmbio manual. Em média, o conjunto de embreagem tem duração de cem a 150 mil quilômetros. Mas os carros que rodam mais na cidade têm um desgaste maior das peças da embreagem devido às trocas de marchas constantes.
Novo SUV descortinado
A Stellantis anuncia o que considera ser o lançamento mais importante da Peugeot para a América do Sul este ano. Trata-se do novo 2008. A marca francesa revelou um “teaser” com a frente do crossover compacto renovado, no qual se pode observar faróis em leds, grade com efeito 3D, luzes de circulação diurna triplas e o novo logotipo da Peugeot. O novo 2008 já está sendo produzido na fábrica de El Palomar, na Argentina, a mesma que faz o 208. Segundo a Stellantis, o complexo argentino recebeu investimento de US$ 270 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para produzir o novo 2008, somado aos US$ 320 milhões (R$ 1,77 bilhão) para a implementação da plataforma modular CMP, também utilizada pelo 208. A segunda geração do 2008 – apresentada na Europa no ano passado – deve chegar ao Brasil em agosto, equipada com o motor T200 de até 130 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque, o mesmo de versões mais potentes do 208.
De vinho e tridente
Para comemorar o meio século do Tignanello, um dos tintos mais influentes do planeta, a Maserati criou a versão fora de série Gran Cabrio Folgore Tignanello, a expressão mais futurista da atual produção 100% elétrica da marca com sede em Modena, na Itália. O Folgore Tignanello é o primeiro conversível 100% elétrico de luxo da Maserati e o mais rápido do mercado. Desempenho, conforto, estilo e moda conferem ao automóvel conforto e características típicas da marca do Tridente. É equipado com um sistema de bateria com tecnologia de 800 V – desenvolvido pela Fórmula-E, a competição de elétricos mais rápida do mundo –, podendo acelerar de zero a 100 km/h em 2,7 segundos e chegar a 320 km/h. O Gran Cabrio Folgore Tignanello oferece quatro lugares, capota de lona removível e uma série de sistemas e detalhes inovadores, como um aquecedor de pescoço e um corta-vento, para reduzir a turbulência no habitáculo quando o teto é retirado.
Motor também sente frio
Com as temperaturas despencando especialmente nas regiões Sul e Sudeste, surgem os problemas específicos do inverno nos carros com motor a combustão interna. O frio dificulta a atomização do combustível, devido à formação de gotículas de água. “Durante o frio, o motorista deve ter especial atenção com a bateria, as velas, os cabos e as bobinas. A viscosidade do óleo lubrificante aumenta no frio, exigindo mais energia para girar o motor. Para evitar falhas, é essencial manter a bateria em boas condições. Se o motorista observar que o frio será intenso, deve deixar a tampa do radiador de água aberta porque o gelo se expande” aconselha Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra – multinacional japonesa especializada em componentes para sistemas de ignição. Os principais contratempos enfrentados pelos motoristas são:
1- Dificuldade na partida a frio dos motores – A baixa temperatura dificulta a vaporização do combustível, essencial para a ignição.
2- Encharcamento das velas de ignição – O excesso de combustível não vaporizado pode molhar as velas, provocar a perda de isolação elétrica e prejudicar sua eficiência.
3- Contaminação do óleo lubrificante do motor – Partidas a frio frequentes em temperaturas baixas do tempo podem aumentar a contaminação do óleo com combustível não queimado, que passa pelo espaço entre os anéis e o pistão, contaminando o óleo lubrificante.
4- Danos aos sensores de oxigênio – O choque térmico pode levar o combustível não queimado a entrar nas partes internas dos sensores.
5- Maior estresse sobre as baterias e o motor de partida (arranque) – O esforço extra para dar partida no motor em baixas temperaturas e a insistência de dar o arranque podem aumentar o estresse sobre os componentes do propulsor.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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