Desde seu lançamento, a Pop 110i é a moto mais acessível da Honda no Brasil. Seu sucesso é mensurável pelas 1,7 milhão de unidades produzidas em 17 anos ininterruptamente. Criada em 2007, a menor e mais acessível das motocicletas produzidas na fábrica de Manaus, no Amazonas, caiu logo no gosto de muitos brasileiros, ávidos pela conquista de uma mobilidade simples, prática e econômica, tanto na aquisição quanto no uso cotidiano. Na linha 2025, que chega agora às concessionárias, o modelo passou por atualizações para ampliar seu lugar de destaque no mercado brasileiro de motocicletas. Primeira moto de 67% de seus proprietários, a Pop 110 ES em sua quinta geração estará disponível na rede de concessionárias a partir de maio, com garantia de três anos, sem limite de quilometragem, mais óleo Pro Honda gratuito em sete revisões (o fornecimento do óleo sem custos é válido a partir da terceira revisão). O intervalo de manutenção é de 6 mil quilômetros ou seis meses após a primeira revisão, que deve ocorrer com mil quilômetros ou seis meses. As opções de cores disponíveis são preta, vermelha e branca. O preço público sugerido com base São Paulo (SP), que não inclui despesas com frete ou seguro, é de R$ 9.690.
O minimalismo do design da Pop, uma de suas características mais marcantes, foi integralmente preservado. A identificação da Pop 110i ES 2025 se dá, prioritariamente, pelos marcantes grafismos nas laterais, na carenagem sobre o farol e pelo novo sistema de escape, mais curto, totalmente preto, mesmo tratamento cromático dedicado aos tubos inferiores da suspensão dianteira. O banco tem dimensões amplas e conformação que privilegia o conforto. A escolha do revestimento texturizado visou não somente limitar a possibilidade de deslizamento do corpo do piloto e do garupa em frenagens como também oferecer um diferencial estético. Vincos e reentrâncias acrescentam dinamismo ao design e servem como elementos de reforço da estrutura. O posicionamento dos pisca-piscas, aderentes, os tornam menos sujeitos a danos. Alças de aço tubular para o carona cumprem o papel de apoio em deslocamentos em dupla e servem como ponto de ancoragem para amarração de pequena carga ou bagagem na parte traseira do banco.
Na ciclística, a Pop 110i ES manteve o chassi tubular de aço, com suspensão telescópica na dianteira e sistema de dois amortecedores na traseira. A frenagem é do tipo CBS – Combined Brake System, com tambores em ambas rodas, com aro 17 polegadas na dianteira e de 14 na traseira –, calçadas com pneus Michelin Pilot Street 2. O peso reduzido, característica original das Pop, permanece inalterado na quinta geração – 87 quilos. Na linha 2025 da Pop 110i ES, o destaque é a adoção de um novo motor de 109,5 cm3 – o anterior tinha 109,1 cm3. O monocilíndrico arrefecido a ar preserva a mesma arquitetura do anterior, mas com incremento de potência de 6% (de 7,90 cavalos para 8,43 cavalos, sempre a 7.250 rpm) e 5% no torque (de 0,90 kgfm para 0,94 kgfm, sempre a 5 mil rpm). A alimentação pelo sistema de injeção eletrônica PGM-FI, introduzida em 2015 pela terceira geração da Pop, permite regularidade de funcionamento mesmo diante das mais variadas condições geográficas, de clima e de combustível.
A introdução do sistema de transmissão semi-automático de 4 marchas e a partida elétrica representam uma evolução relevante. Já amplamente conhecida dos clientes da Honda por equipar desde sempre as Biz, a transmissão semi-automática rotativa amplia a facilidade de pilotagem. A partida elétrica traz a comodidade do acionamento do motor por intermédio de um simples botão localizado na direita do guidão, importante especialmente para os iniciantes, que representam grande parte dos usuários das Pop. As alterações técnicas no motor contemplaram também a diminuição de emissões de monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx).
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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