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A família Transit cresceu em 2023. Depois das versões para passageiros e o furgão de cargas, a Ford trouxe para o mercado brasileiro em outubro seu veículo comercial leve com transmissão automática, reservando o chassi-cabine como sua última novidade no ano, com variedade de aplicações e a novidade de rodado duplo no eixo traseiro. Com a proposta de oferecer o melhor custo-benefício do segmento, a marca dá mais um passo para a expansão do seu negócio de veículos comerciais no mercado brasileiro. Líder de vendas na Europa e nos Estados Unidos, a Transit é a única do segmento no Brasil a dispor de um modelo com rodado duplo, capaz de atender a duas aplicações, com PBT de 3,5 toneladas (dirigida com CNH tipo B) e de 4,7 toneladas (CNH tipo C), facilitando a unificação da frota. 

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            Com capacidade volumétrica de até 21 metros cúbicose balanço traseiro ajustável, que permite um comprimento total de 6,10 ou 6,60 metros, a Transit Chassi oferece duas homologações legais. A de 4,7 toneladas tem capacidade máxima de carga de 2.601 quilos, enquanto a de 3,5 toneladas carrega 1.401 quilos. A oferta de duas configurações a partir de um único produto-base permite a unificação da frota para atender a diferentes aplicações, como baú, carga seca, plataforma e serviços, com menos complexidade de peças e serviço. A nova Transit Chassi chegou com preço de R$ 260 mil na versão de 4,7 toneladas e de R$ 273.000 na de 3,5 toneladas. 

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            A Transit Chassi é equipada com a mesma motorização dos demais modelos da linha, o 2.0 EcoBlue a diesel, com potência de 165 cavalos a 3.500 rpm e torque de 39,7 kgfm de 1.750 a 2.750 rpm. As versões chassi-cabine da Transit contam apenas com opção de transmissão manual de 6 velocidades com “Overdrive”, com a alavanca de câmbio integrada ao painel. O propulsor tem quatro válvulas por cilindro, turbo de geometria variável, correia de sincronismo banhada em óleo e utiliza óleo SAE 5W30 com trocas a cada 20 mil quilômetros. A durabilidade da Transit Chassi é aumentada pela estrutura robusta, com cabine modular e conceito monobloco, construída com liga de boro e aços de ultra resistência, que garante maior estabilidade e segurança.

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            A Transit Chassi vem de série com central multimídia Sync Move com tela de 8 polegadas, Android Auto e Apple CarPlay, direção elétrica, ar-condicionado, comandos no volante, três modos de condução (“Eco”, “Normal” e “Escorregadio”) e travas e vidros elétricos. Seus recursos de segurança incluem controle eletrônico de estabilidade e tração, de torque em curvas e anticapotamento, estabilização de vento lateral e controle de carga adaptativo. A Transit Chassi é a única do segmento de chassi-cabineque vem com conectividade embarcada de fábrica integrada à arquitetura do veículo, sem custo adicional. Facilita ainda a gestão dos veículos com o aplicativo FordPass e o portal FordPass Pro para frotistas, incluindo recursos como sua localização, o acesso remoto aos dados de consumo de combustível e odômetro, o recebimento de alertas de funcionamento e a geração de relatórios de indicadores para o negócio.        

Impressões ao dirigir

Performance nas entregas

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São Paulo/SP – O modelo da Transit chassi-cabine testado foi o 350E MT com Peso Bruto Total de 3,5 toneladas e que pode ser dirigido por motoristas habilitados com CNH tipo B. A versão avaliada estava implementada com um baú de alumínio de quatro metros de altura, que permite transportar produtos grandes. Dirigir a Transit pela cidade, com carga completa, é uma experiência tranquila e satisfatória. Durante o teste, o veículo rodou 150 quilômetros por cinco dias pela Região Metropolitana de São Paulo, simulando entregas de materiais de construção.

            Por dentro, a Transit mostra que é um dos comerciais leves mais confortáveis do mercado. A começar pelo espaço, a posição de dirigir, o acabamento dos bancos e o apoio de braço direito, geralmente item de veículos com transmissão automática. A cabine tem um design bastante confortável para o motorista. O volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade é confortável e preciso, com direção eletricamente assistida. O banco conta com três níveis de ajuste, bom espaço para as pernas e alavanca de marchas em posição elevada. A cabine vem com compartimento para carregamento de celular com USB, vários porta-copos e porta-documentos. O cluster traz tela de LCD pequena com as principais funções e um assistente de direção, que calcula o giro do motor e “sugere” as trocas de marchas. A Transit conta com uma tela multimídia central de 8 polegadas. A cabine comporta o motorista e dois passageiros, com o lugar do meio podendo se transformar em uma espécie de mesa de trabalho.

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            Na tocada, a Transit mostra a que veio. Tem um motor com boa potência para as aplicações leves, com a transmissão bem dimensionada, com trocas fáceis. Na terceira, quarta e quinta marchas, a curva de torque se comporta bem para a cidade. A sexta marcha é um “Overdrive”, que ajuda a transitar a velocidades mais altas com economia de combustível. Nos trajetos ao longo de cinco dias, com várias paradas para simular entregas, arrancadas e muito congestionamento na cidade, o veículo fez uma média de 9,5 km/l. O ruído interno é baixo e mal dá para se ouvir o ronco do motor. O que mais se ouve é o ar-condicionado digital bastante potente.

            Na dinâmica veicular, a Transit ajuda o motorista com sistema de partida em rampa, sistemas de controle adaptativo de carga, controle eletrônico de estabilidade e sistema anti-capotamento. O último mostra sua importância porque o centro de gravidade do veículo é deslocado devido à altura do baú. Uma característica que deve ser observada nas versões chassi-cabine da Transit é o rodado duplo no eixo traseiro. Se, por um lado, ele permite maior capacidade de carga, por outro, exige pagamento dobrado de pedágio.

Por Leo Doca, do “Transporta Brasil”, especial para aAutoMotrix – Fotos: Leo Doca

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