Coisa de artista
A fabricante italiana de motocicletas de luxo MV Agusta e o artista plástico norte-americano Daniel Arsham resolveram criar uma série exclusiva da Superveloce, apresentada ao mundo no Miami Art Basel: a Superveloce Arsham. O design neo-retrô do modelo da MV Agusta serviu à proposta do artista de criar uma verdadeira obra de arte usando a sua técnica de “erosão avant-garde”, que representa o conceito de passagem do tempo por meio de esculturas, definidas pelo artista como “relíquias futuras do presente”. Limitada a apenas seis unidades, todas já reservadas por clientes da MV Agusta e pelos colecionadores de obras de Arsham, o modelo é uma mistura de motocicleta e obra de arte. “Sempre fui fascinado pelo mundo automotivo. A ética de design de carros e motos encaixa-se sempre em uma era específica e marca o tempo pelo design. O projeto na Superveloce foi a oportunidade de explorar uma ‘escultura em movimento’, uma moto funcional transformada em uma escultura, adicionando erosões de cristal e aplicando uma cor que lembra as minhas outras obras de arte e estilo. Superamos desafios de engenharia, resultando em uma nova interpretação da Motorcycle Art”, explica Arsham.
Alterações legais
Em uma abordagem de agentes de trânsito durante uma blitz, motociclistas podem enfrentar multas significativas devido à alterações em suas motos. Com o aumento da fiscalização e as mudanças recorrentes nas regulamentações, esse tema permanece em alta. “Além das punições financeiras, as alterações inadequadas podem comprometer a segurança do motociclista e de terceiros. Ao fazer qualquer alteração, mesmo que simples, é obrigatório que o motociclista solicite uma documentação de autorização do Detran. Posteriormente, é feita uma vistoria seguida de registro da mudança no Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)”, alerta Antônio José Costa, assessor de Assuntos Econômicos do Sindipostos-CE. Algumas alterações comuns, porém, não causam problemas aos motociclistas, por estarem dentro dos parâmetros aceitos das normas de trânsito. No entanto, escapes esportivos, modificações no sistema de iluminação e remoção de itens de segurança infringem normas de trânsito, resultando em multas e até mesmo na apreensão do veículo.
Metamorfose ambulante
A taiwanesa SYM, que é parceira da Dafra no Brasil, lançou em Taiwan e no mercado europeu a Mamba 160. A scooter, comercializada por 3.799 euros (cerca de R$ 20 mil), é movida por um motor monocilíndrico de 158 cc que fornece 15,6 cavalos. Com um design destacado pelos faróis em leds imitando os olhos de uma cobra, o modelo traz uma pintura que muda de cor conforme o ângulo de visão e simboliza as escamas da pele de uma mamba, uma serpente africana que é uma das cobras mais venenosas do planeta. O modelo “camaleônico” traz rodas de aro 13 polegadas, freios ABS, controle de tração, sistema de recarga USB 3.0 e iluminação em leds, além de um bagageiro de 28 litros sob o assento.
Nas rotas da mobilidade
A Vammo, startup de motos elétricas focada em locações para entregadores, recebeu um aporte de US$ 30 milhões liderado pela Monashees, um dos principais fundos de Venture Capital do Brasil. Com o aporte, a Vammo pretende ampliar suas operações em São Paulo e expandir para outros países da América Latina. Também está prevista a implantação de uma fábrica em Manaus, no Amazonas, para a produção de motos e baterias compartilhadas. A meta da empresa é assumir a liderança no segmento de veículos elétricos na região em 2024, contando os já em circulação, e ter uma carteira que chegue perto de 15 mil de clientes até o fim de 2025. Atualmente, estão disponíveis quatro modelos elétricos para locação, sendo três scooters – NIU NQi Sport, NIU NQi GTS e Super Soco VS2 – e a moto Super Soco New TS.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação – Fotos: Divulgação
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