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A Citroën apresentou a versão inédita Live Pack do compacto C3, com motor 1.6 16V e câmbio automático de 6 marchas. O modelo, que já começou a ser vendido nas concessionárias, parte de R$ 93.990 na modalidade e-commerce. O conjunto mecânico da nova variante é composto pelo motor 1.6 aspirado da família EC5 com até 120 cavalos de potência e 15,7 kgfm de torque. De acordo com a Citroën, sua calibração, aliada ao comando de válvulas de admissão variável em fase, possibilita uma boa entrega de torque desde as rotações mais baixas. O propulsor está associado na Live Pack ao câmbio automático de 6 velocidades com opção de trocas sequenciais e ao modo “Eco”. A nova versão traz de série indicador de trocas de marcha e monitoramento de pressão dos pneus.

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O C3 Live Pack 1.6 automático agrega todos os itens da versão Live Pack 1.0, incluindo o Citroën Connect Touchscreen de 10 polegadas com espelhamento para Android Auto e Apple CarPlay sem fio, direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros dianteiros e travas elétricas (com telecomando na chave), controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa, rodas de liga leve de 15 polegadas, alarme e bancos dianteiros com encosto de cabeça ajustáveis. Como toda a gama do C3, a nova configuração tem ângulo de entrada (o da frente) de 23 graus, de saída (o de trás) de 39 graus, 18 centímetros em relação ao solo e porta-malas de 315 litros de capacidade, tida como a maior de seu segmento. A novidade complementa a gama e ficará posicionada entre a Feel 1.0 e a Feel Pack 1.6 automática. Os preços da linha C3 se completam com a Live 1.0 MT a R$ 72.990, a Live Pack 1.0 MT a R$ 80.990, a Feel 1.0 MT a R$ 83.990 e a Feel Pack 1.6 AT a R$ 97.790. Até outubro, o C3 ocupava a vigésima oitava posição nas vendas no Brasil, com um total de 20.209 unidades emplacadas.

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Modelo mais comercializado da Citroën no Brasil, o C3 foi lançado em 2002. Depois de quase dois anos de “gestação”, o carro ganhou em setembro do ano passado uma nova geração, totalmente repaginada, recebendo por parte do marketing da marca francesa uma “atitude de SUV”, embora permanecesse no segmento de hatch compacto. O C3 de nova geração continuou a ser produzido em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro. Desenvolvido globalmente com um investimento superior a R$ 1 bilhão, o C3 passou adotar uma variante da plataforma modular CMP, estreante no Polo Automotivo de Porto Real, que recebeu para isso um aporte financeiro de R$ 220 milhões. O novo compacto chegou ao mercado com 70% de nacionalização, incluindo os motores, produzidos em Betim (MG) e em Porto Real. Com o novo C3, a marca francesa pertencente à Stellantis fez crescer sua rede de concessionárias no país para mais de 180 pontos de vendas, preparada também para receber o novo C3 Aircross, previsto para o final deste ano.

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A objetivada “atitude SUV” associada ao novo C3 aparece em detalhes que aproximam o hatch às características de um utilitário esportivo compacto. A inspiração off-road do hatch da Citroën se expressa pelo design robusto, pelas linhas verticais e pelos vincos pronunciados ao longo de toda a carroceria, reforçada pela posição de dirigir mais elevada. Os “Deux Chevrons” da logomarca, que remetem às engrenagens bi-helicoidais criadas pelo francês André Citroën, o fundador da fabricante, em 1919, receberam uma nova leitura com linhas duplas se iniciando por meio das luzes de condução diurna (DRL) de leds nos faróis bipartidos, cruzando toda a dianteira até o centro. A frente tem um para-choque cuja parte central é sempre na cor preta, ao mesmo tempo em que protege o veículo de pequenos contatos do dia a dia. Abaixo dos faróis, ficam as luzes auxiliares de neblina. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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