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Efeito das exportações

O aquecimento do mercado interno e os desafios de exportação levaram a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anafavea) a revisar suas projeções para este ano, originalmente feitas em janeiro, quando a associação que representa as fabricantes de veículos instaladas no Brasil previa um crescimento de 2,2% na produção em 2023. Apesar das vendas internas estarem em alta, com a queda na exportação, a Anfavea estima que o ano fechará com uma produção quase igual à de 2022, em torno de 2,7 milhões de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus. Isoladamente, setembro apresentou bons números de produção, com 209 mil unidades fabricadas. Já as exportações tiveram o mês mais fraco do ano, com 27 mil embarques. 

Pegando embalo

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O mercado de automóveis híbridos teve um aumento de 9,6% em setembro deste ano ante o mês anterior. Entre os modelos, o Toyota Corolla Cross Hybrid manteve a liderança em setembro, com 914 unidades vendidas, à frente do GWM Haval H6 HEV, com 881 emplacamentos, do BYD Song Plus (863), do Corolla sedã híbrido (768), do Haval H6 GT (426), do Volvo XC60 (271), dos Caoa Chery Tiggo 7 (269), Arrizo 6 (229) e Tiggo 8 (174) e do Audi Q5 (114). Nos 100% elétricos, setembro teve um salto de 56,8% em relação a agosto, com 1.830 unidades comercializadas no Brasil. As duas primeiras colocações ficaram com a BYD, com o Dolphin na liderança, com 1.036 emplacamentos, seguido pelo Yuan Plus (145). Depois, vieram o Volvo XC40 (75), o BYD Seal (68), o Volvo C40 (65), o JAC E-JS1 (57), o Renault Kwid E-Tech (54), o Nissan Leaf (49), o BMW iX1 (30) e o Audi Q8 e-Tron (26). 

Preços para baixo

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Acompanhando a alta de emplacamentos de SUVs no Brasil, que cresceu 45,7% no acumulado deste ano, a Mitsubishi Motors anunciou para outubro, após estudos e negociações com a matriz do Japão, um reposicionamento de preços da linha Eclipse Cross 2024. Com isso, o modelo passou de R$ 195.990 para R$ 169.990 na versão GLS, de R$ 210.990 para R$ 185.990 na HPE, de R$ 231.990 para R$ 204.990 na HPE-S, de R$ 237.990 para R$ 209.990 na HPE-S Sport, de R$ 242.990 para R$ 214.990 na HPE-S AWC e de R$ 248.990 para R$ 219.990 na HPE-S Sport AWC, com descontos que chegam a 30%. Produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a linha Eclipse Cross tem o motor MIVEC 1.5 turbo de dupla injeção com 165 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque, combinado à transmissão tipo CVT com 8 marchas simuladas e sistema INVECS III, com possibilidade de trocas sequenciais feitas em “paddles shifters” localizados na coluna de direção. 

Ritmo de estreia

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O novo Renault Kardian será apresentado em estreia mundial no Rio de Janeiro no próximo dia 25. A frente é o ponto alto do novo SUV, integrando o novo logotipo “Nouvel’R” posicionado no sentido vertical na grade, além da nova assinatura luminosa característica da gama Renault, reforçando a imagem da marca. Segundo a Renault, o carro terá uma distância significativa em relação ao solo e barras de teto, com comprimento de 4,15 metros. Ou seja, será um SUV pequeno, o que pode ser um indício de um veículo ágil para o trânsito urbano. Primeiro de uma série de carros que renovará a gama da Renault no Brasil, o Kardian será produzido em São José dos Pinhais (PR), cidade da Região Metropolitana de Curitiba. O novo SUV ficará posicionado abaixo do Duster e será equipado com um motor 1.0 turbo de 130 cavalos com câmbio automático.

Redução de aniversário

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A Hyundai manterá em outubro uma nova campanha nacional de varejo com condições especiais para os modelos HB20 e Creta. Os descontos podem superar R$ 15 mil e acumular benefícios, como condições exclusivas de financiamento. A campanha marca o décimo primeiro aniversário do início das vendas dos modelos fabricados em Piracicaba (SP). Os destaques da campanha de aniversário são o HB20 Sense com motor 1.0 e câmbio manual de 5 marchas, com preço reduzido em R$ 7.300, de R$ 82.290 para R$ 74.990, e o Creta Comfort com um 1.0 TGDI e transmissão automática de 6 velocidades, com desconto de R$ 15.400, de R$ 135.390 para R$ 119.990. Outras promoções alcançam a versão Comfort do HB20S (sedã) com motor 1.0 e câmbio manual de 5 marchas, de R$ 91.890 até R$ 85.890 para quem já é cliente da marca sul-coreana, ou o Creta Limited Safety, de R$ 147.890 por R$ 141,890 para clientes da Hyundai e R$ 144.890 para o público em geral. 

Mercado de reposição

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A Delphi, fornecedora de componentes automotivos para montadoras e mercado de reposição, inaugurou o seu centro de treinamento presencial. Localizada na fábrica da Phinia, grupo detentor da Delphi, em Piracicaba (SP), a nova unidade oferecerá cursos voltados para formação e qualificação de profissionais de várias atividades ligadas à indústria automotiva. Inaugurada em 1991, a fábrica da Phinia é uma das mais eficientes e sustentáveis do grupo. Com uma área total de 42 mil metros quadrados, a unidade conta com cerca de mil empregados, divididos em três turnos. O volume médio de produção anual é de quase 11 milhões de componentes, que atendem aos mercados do Brasil e de países da Europa e Ásia. Entre os principais produtos feitos em Piracicaba estão as linhas de sistemas de injeção de combustível, incluindo flex fuel e diesel e injetores aquecidos e GDi, introduzidos no mercado recentemente, oferecendo mais performance, economia de combustível e redução de emissões de CO2.

Quando parar é fundamental

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Estar atento à deterioração do fluido de freio é extremamente importante, porque o funcionamento adequado do sistema de freios desempenha papel fundamental na garantia da segurança, evitando possíveis acidentes causados por seu mau desempenho. “Para estar protegido contra possíveis falhas e se manter seguro, o motorista deve contar com a manutenção preventiva como aliada. Além de diminuir os riscos à segurança, a prevenção evita os altos custos da manutenção corretiva”, explica Danilo Silva, engenheiro de aplicações da Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia. Diferentemente do mito comum de que o fluido de freio só deve ser trocado quando forem substituídos os discos e as pastilhas, a manutenção regular do líquido é essencial, independentemente do estado de desgaste dos outros componentes. “O processo de oxidação e degradação do fluido pode ocorrer até mesmo em um produto novo quando armazenado incorretamente ou por longos períodos”, ensina Silva. Assim, é recomendada a troca do fluido a cada 12 meses – se o manual do proprietário não indicar um intervalo diferente – e que ela seja feita sempre por um especialista, pois erros durante a manutenção ou por abastecimento indevido podem corromper a ação dos freios.

Quatro principais motivos para a deterioração do fluido de freio

1. Degradação natural devido ao uso – Por conta de condições de frenagens abruptas nas quais o sistema superaquece com frequência.

2. Problemas com a vedação do sistema.

3. Contaminação por abastecimento de fluido incompatível.

4. Manutenção sem o cuidado requerido para a boa limpeza.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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