Com nove marchas
Líder de mercado entre os semipesados, a Volkswagen Caminhões e Ônibus segue investindo para ampliar seu portfólio de configurações. Desta vez, a novidade está no trem de força. A partir de outubro, os modelos Constellation 18.260 4×2 e Constellation 26.260 6×2 passam a sair de fábrica com uma nova transmissão manual de 9 marchas. Quem preferir, ainda poderá adquirir seu veículo com a caixa de 6 marchas com overdrive, que era a única oferecida. Equipado com o pacote Robust, os Constellation contam com ar-condicionado, revestimento dos bancos em couro sintético, para-choque curto na cor do veículo e coluna de direção com regulagem de altura e profundidade. Tudo como item de série. Os modelos disponibilizam até quatro opções de entre-eixos e trazem as três versões de cabine: estendida e leito teto baixo e alto para atender às mais variadas necessidades de mercado. Homologadas de fábrica, as configurações de banco conferem mais flexibilidade para a operação, com as opções de comportar até três passageiros. Na versão de série, ficam três pessoas a bordo na cabine.
No gás
A FPT Industrial pretende investir na produção na América Latina e em motores para veículos comerciais movidos por biometano e gás natural, como o Cursor 13 a gás, usado na gama da Iveco Natural Power. Em outros países latino-americanos, como Argentina e Chile, a adoção da tecnologia está mais desenvolvida em termos de infraestrutura. O potencial de produção de caminhões a gás está ligado ao agronegócio, pois o gás produzido em aterros sanitários de rejeitos pode ser transformado em biometano. Por isso, a fabricante pretende focar na produção local de seus motores a gás, atualmente importados da Europa. Não está decidido se a produção desses motores a gás para a América Latina será na fábrica mineira de Sete Lagoas ou na unidade industrial de Córdoba, na Argentina.
Paulistanos largam na frente
A prefeitura de São Paulo entregou 50 unidades de ônibus movidos à propulsão elétrica, concluindo mais uma etapa da meta de inclusão de veículos menos poluentes à frota do sistema de transporte da cidade. Com a entrega dessas unidades, a prefeitura avança na meta de eletrificar pelo menos 20% da frota de ônibus da capital até 2024. Esse compromisso está alinhado com o propósito de descarbonização e transição energética da frota a diesel para ônibus de baixa emissão de poluentes, de acordo com a Lei 16.802 e da Lei de Mudanças Climáticas, que prevê a redução da emissão de gás carbônico fóssil em 50% até 2028 e a neutralização desse poluente até 2038. Todas as unidades são do modelo Caio eMillennium, nas versões de 12,1 metros (25 unidades para a Transwolff), de 15 metros (24 unidades, sendo 12 para a Transppass e 12 para a Ambiental) e um modelo do superarticulado de 21,5 metros, produzido para a Campo Belo. Desenvolvido especificamente para chassis de propulsão elétrica, é um ônibus com tecnologia 100% nacional, com sistema elétrico Eletra e bateria Weg. Toda a base para a infraestrutura de recarga e manutenção é oferecida pela Enel-X.
Sem fumaça nem barulho
Dando sequência ao seu cronograma de demonstrações em cidades brasileiras, a encarroçadora de ônibus gaúcha Marcopolo iniciou em Ponta Grossa, no Paraná, operações com o ônibus 100% elétrico Attivi Integral, com chassi também desenvolvido pela marca. A ação é uma parceria entre a prefeitura de Ponta Grossa, a Viação Campos Gerais (VCG) e a fabricante, que permitirá aos usuários do transporte coletivo da cidade utilizar um ônibus com tecnologia limpa e renovável. O Attivi Integral, que pode ter até 13 metros de comprimento, capacidade para até 80 passageiros, tem chassi Low Entry, equipado com motor de 475 cavalos e torque de 336 kgfm, eixos dianteiro e traseiro da ZF, suspensão a ar, sistema de freios Knorr e baterias CATL com capacidade de 396 kWh e autonomia entre 250 e 280 quilômetros (dependendo das condições de utilização).
Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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