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Oscilações na demanda

O mercado brasileiro de carros de passeio e comerciais leves fechou setembro com a venda de 193.706 unidades, representando queda de 5,5% ante agosto deste ano mas um aumento de 9,9% em comparação ao mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a setembro, a venda foi de 1.595.050 unidades, com alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os modelos, a picape compacta Fiat Strada encorpou sua liderança de mais de dois anos com 13.351 exemplares comercializados em setembro, bem distante dos mais próximos seguidores, os hatches compactos Volkswagen Polo (9.770), Chevrolet Onix (8.355) e Hyundai HB20 (7.630). Na quinta colocação, ficou o Onix Plus – versão sedã do carro produzido em Gravataí (RS) –, com 7.060 unidades emplacadas, à frente do SUV compacto Chevrolet Tracker (6.790), do subcompacto Fiat Mobi (6.256), do hatch compacto Fiat Argo (6.175), do SUV compacto Volkswagen T-Cross e da picape compacta Saveiro (5.156), que já entrou nos dez primeiros colocados mensais por conta da nova configuração, lançada recentemente, e pelas unidades da geração anterior colocadas em oferta nas concessionárias. 

Rearranjos do mercado

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Entre as fabricantes, o “top ten” teve mais uma vez a liderança da italiana Fiat, com a venda de 44.951 unidades e 23,2% de participação de mercado nos segmentos de carros de passeio e comerciais leves, especialmente pelo bom desempenho da Strada. Na segunda posição, ficou a alemã Volkswagen, com 30.655 emplacamentos e 15,8% de “market share”, seguida pela norte-americana General Motors (29.046 e 15,4%), pela japonesa Toyota (16.343 e 8,6%), pela sul-coreana Hyundai (16.495 e 8,5%), pela francesa Renault (10.614 e 5,5%), pela norte-americana Jeep (10.112 e 5,2%), pelas japonesas Nissan (6.602 e 3,4%) e Honda (6.194 e 3,2%) e pela sino-brasileira Caoa Chery, com 3.055 umidades vendidas e 1,6% de “share”. A Caoa Chery retornou às dez primeiras marcas em vendas após mais de um ano. 

O poder da tecnologia

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A Porsche coloca em pré-venda no Brasil o seu terceiro modelo híbrido plug-in com o Cayenne S E-Hybrid em duas versões de acabamento, a SUV, com preço de R$ 735 mil, e a SUV-cupê, a R$ 765 mil. As primeiras unidades serão entregues no país no primeiro semestre do próximo ano. As duas variantes do híbrido recarregável na tomada são equipadas com o 3.0 V6 turbo com 260 kW (353 cavalos) de potência mais um elétrico de 130 kW (176 cavalos). Juntos, alcançam 382 kW (519 cavalos) e torque máximo de 75,5 kgfm. O Cayenne eletrificado acelera de zero a 100 km/h em 4,7 segundos e pode chegar a 263 km/h. Com rodas de 21 polegadas, o Cayenne S E-Hybrid tem uma autonomia com condução puramente elétrica de 90 quilômetros no ciclo WLTP EAER urbano, e bateria de 25,9 kWh. A autonomia com os padrões do programa de etiquetagem veicular brasileiro serão conhecidos nos próximos meses. O novo carregador AC de bordo abastece completamente a bateria em menos de duas horas. 

A vez do sedã eletrificado

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Na sua oitava geração, o BMW Série 5 passa a oferecer duas versões eletrificadas. O novo 530e tem um motor 2.0 de quatro cilindros com tecnologia TwinPower Turbo associado à unidade e-drive para gerar uma potência de 220 kW (299 cavalos) e um torque de 45,5 kgfm combinados. O sedã acelera de zero a 100 km/h em 6,3 segundos, com máxima de 230 km/h e de 140 km/h no modo totalmente elétrico. Já o 550e, com motor a combustão 3.0 de seis cilindros em linha associado a um elétrico, tem potência de 360 kW (489 cavalos) e torque de 70,5 kgfm combinados. O sedã mais potente da família acelera até 100 km/h em 4,3 segundos, com final de 250 km/h e de 140 km/h no modo puramente elétrico. A autonomia apenas com o motor elétrico é de 93 a 103 quilômetros no 530e e de 83 a 90 quilômetros no 550e, de acordo com o ciclo WLTP. Os dois sedãs são plug-in. 

Autonomia revelada

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O Ora 03, primeiro carro 100% elétrico da GWM no Brasil, acaba de ter sua autonomia revelada pelo Inmetro. O modelo, que chegará às concessionárias em novembro, terá alcance de 319 quilômetros na versão GT, segundo dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). O Ora 03 estará disponível ainda este ano no Brasil na variante Skin, mas seus dados de autonomia não foram divulgados. A Skin tem preço de R$ 150 mil, enquanto a GT sai por R$ 184 mil. No lançamento da linha, haverá por tempo determinado a edição especial Skin Copacabana, também por R$ 150 mil, com opcional de teto solar por mais R$ 10 mil. A pré-venda já está disponível nas concessionárias, nas lojas de shoppings ou no Mercado Livre. As três configurações do Ora 03 são equipadas com o motor acoplado ao eixo dianteiro com 171 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque e condução semi-autônoma do nível 2+. O modelo é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 8,2 segundos. 

Preparação da equipe

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A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil inaugura seu novo Centro de Treinamento para automóveis e vans no país. Localizado em Limeira, no interior do Estado de São Paulo, integrado ao Centro Logístico da marca, lançado em abril deste ano, o local conta com mais de mil metros quadrados. Serão ministrados mais de 20 programas de treinamento, como lançamento de novos produtos, capacitação técnica, serviços e treinamentos com o foco em gestão. O novo Centro de Treinamento recebeu um investimento de mais de R$ 4 milhões e terá a capacidade de gerar até 40 mil horas de treinamento por ano para a rede de concessionárias e empregados, com gerenciamento da equipe de sete instrutores certificados pela matriz por meio do Global Training. “Somente em 2023, já investimos mais de R$ 80 milhões em Limeira nos centros de treinamento e logístico, sempre com o foco em oferecer a melhor experiência para os nossos clientes”, destaca Carlos Garcia, presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil. 

Tons no óleo

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Com o propósito de combater a desinformação e auxiliar os consumidores no momento da compra do óleo do motor, a Motul – multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia -, esclarece sobre um equívoco bastante comum referente ao produto: a suposição de que a cor do óleo novo está intrinsecamente ligada a sua qualidade e ao seu desempenho. Um ponto que pode confundir o comprador é o grande leque de cores do óleo, com as variações na coloração sendo comuns e esperadas, segundo a empresa. “Essas diferenças podem ser atribuídas às mudanças naturais das matérias-primas utilizadas na fabricação do produto”, explica Caio Freitas, engenheiro de Aplicações da Motul. Embora a maioria dos óleos tenha cor âmbar, alguns novos podem apresentar coloração diferente, como vermelho, azul e verde, devido à adição de corantes. “É importante destacar que esses corantes têm um único propósito: a identificação e diferenciação visual, sem nenhum impacto na performance ou qualidade do óleo”, completa Freitas.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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