Para ampliar a base
Maior e mais sofisticado modelo da Jeep produzido no Brasil, o Commander já registra mais de 35 mil unidades vendidas no país. Agora, para completar a família, a Jeep está lançando a Longitude AT6, nova versão de entrada do modelo, com preço de R$ 229.990. A gama é composta pela Limited AT6, a R$ 246.790, pela Overland AT6, a R$ 273.590, pela Limited turbodiesel AT9, a R$ 294.590, e pela topo de linha Overland turbodiesel AT9, a R$ 319.590. O Commander Longitude chega equipado com o motor T270, com 185 cavalos de potência e 27,5 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de 6 marchas e à tração 4×2. A nova variante traz ainda o modo “Sport”, que, de acordo com a marca norte-americana, torna a resposta do acelerador mais ágil e a direção, mais firme, proporcionando uma experiência de condução mais esportiva. As cores disponíveis para a Longitude são a sólida Preto Carbon, as metálicas Prata Billet e Cinza Granite e a perolizada Branco Polar. Com exceção da primeira, as outras configurações são bicolores.
Sem tédio a bordo
O BMW Group segue investindo em tecnologias para tornar o interior de seus veículos mais agradável e interessante para os ocupantes. A novidade da vez é a plataforma AirConsole, que estreia no novo Série 5. Ela permite que o motorista e os passageiros tenham acesso a vários jogos casuais com o veículo parado, como forma de passar o tempo enquanto esperam pelo carregamento, por exemplo, no caso do i5. A novidade, que chegará aos poucos a outros modelos da BMW, usa o próprio smartphone dos ocupantes como joystick para os games. O aplicativo AirConsole oferece suporte a mais de um jogador simultaneamente. Entre os 15 jogos disponíveis, estão games de corrida, esportes, perguntas e respostas, simulação, estratégia, pular/correr e quebra-cabeças, nada muito complexo, projetados unicamente para a diversão e o passatempo dos ocupantes da Série 5.
Para brigar pela tomada
A Stellantis acaba de apresentar na Europa um Citroën 100% elétrico por menos de 25 mil euros (cerca de R$ 132 mil) para disputar mercado contra o Renault 5 e o Volkswagen ID.2 no segmento de veículos “verdes” de entrada. Compacto (quatro metros de comprimento), alto e com “falsos” ares de SUV, o Ë-C3 promete uma autonomia de 300 quilômetros. A marca francesa, no entanto, não divulgou qualquer tipo de informação sobre potência, desempenho nem itens de série do modelo. O novo carro elétrico deve chegar ao mercado no início do próximo ano. “O novo C3 elétrico transportará os valores da marca em termos de conforto e cuidado com o ambiente. O carro será produzido em uma das fábricas europeias da Stellantis, mas não na França”, antecipou Thierry Koskas, que assumiu como CEO da Citroën em março deste ano. A marca, que será 100% elétrica na Europa até 2030, pretende recuperar a fatia de 10% de “market share” na França. Também projeta aumentar suas vendas internacionais, na Europa, Índia e no Brasil, sonhando com um milhão de veículos emplacados este ano, ante os 680 mil registrados em 2022. (colaborou o site uruguaio “Airbag”)
Nova fase
O evento “Anfavea – Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil” foi realizado no dia 14 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com o tema “Um Olhar para a Infraestrutura e para a Indústria Nacional”. A abertura teve como convidado especial o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enquanto a solenidade de encerramento foi feita pelo vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin. Além dos debates com especialistas brasileiros e estrangeiros, dos setores público e privado, o encontro teve exibição de 40 veículos eletrificados das montadoras ligadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus. A ideia principal do evento foi reunir a iniciativa privada e o poder público para debater a mobilidade elétrica e a neo-industrialização no país, com foco nas tecnologias de descolonização. “Estou certo que daqui a algum tempo lembraremos desse encontro como um divisor de águas, um momento em que todos do ecossistema automotivo se uniram em prol de um caminho que leve com maior senso de urgência não só à descarbonização do setor automotivo mas a um novo horizonte para a industrialização do Brasil”, afirmou Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
Caçamba nova no pedaço
Com lançamento agendado para esta semana, na Argentina, a nova geração da Ranger será disponibilizada para compra paralelamente à apresentação. As vendas serão abertas às 16h do dia 22 de junho, inicialmente, para quem já é cliente da marca norte-americana. A abertura para o público em geral se iniciará no dia 26. As vendas serão feitas de forma online, pela plataforma de e-commerce da Ford no site www.ford.com.br, com pagamento de um sinal para garantir a compra. Na programação desta semana, serão oferecidas as versões da nova Ranger equipadas com motor V6, com previsão de entrega no prazo de 30 a 60 dias. A Ranger de nova geração é considerada pela própria Ford como a melhor já produzida, com um nível inédito de qualidade, tecnologia, performance e design. Além do motor 3.0 V6 a diesel, a picape média terá tração 4WD e recursos inteligentes que ampliam a sua capacidade e o seu desempenho para rodagem no asfalto e no fora-de-estrada.
Na “febre” dos descontos
A Fiat decidiu “premiar” os aficionados por picapes mexendo nos preços da Toro, embora a picape intermediária não seja contemplada com os descontos da Medida Provisória 1.175. A marca pertencente à Stellantis reduziu em R$ 20 mil o valor público das versões Volcano, Ranch e Ultra – as três turbodiesel. Além do preço para baixo, a gama Toro com motor turbodiesel conta com recursos como tração 4×4, câmbio automático de 9 marchas, faróis full-led e central multimídia “touchscreen” de 10.1 polegadas com espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto wireless. O motor tem 170 cavalos de potência e 35,7 kgfm de torque. “A Toro é um ‘case’ de sucesso na Fiat, uma picape que conquistou o público desde o seu lançamento. Com sua proposta inovadora, ela elevou o nível de competitividade do segmento e está surpreendendo mais uma vez, agora com preços irresistíveis”, comemorou Herlander Zola, vice-presidente Sênior da Fiat e da Abarth na América do Sul. Com o desconto oferecido, as configurações ficaram com preços de R$ 188.590 na Volcano, de R$ 205.790 na Ranch e de R$ 206.890 na Ultra.
Para onde vão?
Um levantamento feito pela KPMG – organização global de empresas independentes que prestam serviços profissionais – elencou cinco desafios do setor automotivo quanto ao destino das baterias dos veículos elétricos, em especial depois de sua vida útil:
1 – Fornecimento crítico e produção – A produção de alguns metais, como níquel, neodímio, cobalto e lítio, teria de aumentar em até três vezes para atender à projeção global de demanda de veículos elétricos nos próximos dez anos.
2 – Aumento das taxas de coleta – O recolhimento de baterias de íons de lítio é baixa, com apenas uma fração muito pequena de coleta feita nas casas dos consumidores e catalogada como lixo eletrônico. O percentual de baterias que são devolvidas deverá aumentar em 20% nos próximos anos.
3 – Processos de reciclagem – Embora a ampliação dos processos de reciclagem possa ajudar a reduzir os custos de transporte da bateria, deverão aumentar devido à falta de capacidade de reciclagem necessária.
4 – Barreiras e limitações para novos mercados – É necessária uma estratégia de economia circular mais holística para acompanhar a demanda por baterias. Mesmo que algumas soluções de reaproveitamento possam ser sinérgicas, esse movimento exigirá desenvolvimento de novos canais de vendas e mercados para onde esses resíduos podem ser direcionados.
5 – Projetos diferentes de baterias atrapalham – A variedade de tamanhos de baterias, composições químicas e design tornam difícil o processo de reciclagem, reforma e reutilização. A falta de padronização do produto é uma das barreiras para o reaproveitamento.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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