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A primeira exibição pública brasileira da nova Ranger foi na primeira semana de maio no estande da Ford na Agrishow 2023, evento agropecuário realizado na cidade paulista de Ribeirão Preto. Agora, um mês depois, a marca norte-americana revela os detalhes do interior da picape, que estará nas concessionárias brasileiras em julho. A versão apresentada no saguão da sede da marca, em São Paulo, é a topo de linha Limited, com bancos de couro e acabamento mais sofisticado. Na cabine, a nova Ranger chama a atenção pelo painel digital de 12,4 polegadas e o sistema multimídia Sync 4 de nova geração com tela vertical de 12 polegadas, que contribui para criar um ambiente imersivo e conectado – incluindo acesso pelo aplicativo FordPass. Transmissão automática com uma alavanca no estilo joystick e freio de estacionamento eletrônico reforçam a proposta da Ranger “top”.

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Com faróis full-led e mais cromados na carroceria, a versão topo de linha da Ranger virá equipada com um motor 3.0 V6 turbodiesel e rodas de 20 polegadas. Ela conta ainda com tração 4×4 e recursos off-road que ampliam a capacidade e o desempenho em todo tipo de terreno. Na carroceria da nova geração da picape, destacam-se as linhas musculosas inspiradas na Série F, líder do mercado norte-americano há mais de 40 anos. Na dianteira, a grade com fundo em formato colmeia se estende por toda a frente, apoiada sobre os faróis principais. O para-choque robusto conta com um aplique simulando um quebra-mato, com a parte inferior da grade também em formato colmeia e os faróis auxiliares embutidos nas extremidades. A lateral tem vincos pronunciados acima das maçanetas, prolongando-se até os para-lamas dianteiros e traseiros. Atrás, a tampa da caçamba tem um ressalto na parte inferior e traz o logo oval da marca no centro. 

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Além da Limited, a nova geração da picape da Ford deve ser apresentada no Brasil inicialmente nas configurações XL e XLT, já oferecidas na linha atual. A XL deve vir com rodas de aço aro 17, para-choques pretos, bancos de tecido, freio de estacionamento mecânico e câmbio manual. A XLT agregaria o para-choque na cor da carroceria, faróis diurnos com leds, grade dianteira em preto e rodas aro 18 de liga leve. As motorizações das versões mais baratas da nova Ranger para o mercado brasileiro ainda não foram definidas – foi confirmado apenas o motor 3.0 V6 turbodiesel da versão Limited, acoplado a uma caixa automática de 10 marchas. Nos mercados globais onde são comercializadas, as versões básicas da nova geração da picape média da Ford têm o motor 2.0 turbodiesel EcoBlue em configurações de 150 e 170 cavalos. Os câmbios são o manual de 6 marchas ou o automático também de 6. Já as intermediárias usam um 2.0 biturbodiesel de 210 cavalos, com câmbio automático de 10 marchas.

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Com a proposta de se tornar a picape média mais moderna vendida na América do Sul, a nova Ranger exigiu um investimento de US$ 660 milhões (mais de R$ 3,3 bilhões) na fábrica de General Pacheco, na Grande Buenos Aires. Sistemas automatizados, de conectividade e inteligência artificial são utilizados para controlar todas as etapas do processo de manufatura em tempo real e oferecer o melhor padrão de qualidade da categoria. As melhorias aumentarão a capacidade de produção anual instalada para 110 mil unidades. O Brasil é o destino da maior parte da produção da fábrica argentina da Ford, na qual a Ranger é feita desde 1996. Outros mercados da região recebiam anteriormente a picape fabricada nos Estados Unidos.

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Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos:
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