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O mercado está crescendo

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o primeiro quadrimestre deste ano teve 588.509 unidades vendidas entre carros de passeio e comerciais leves no Brasil. Isso representa um aumento de 15,1% em relação às vendas de janeiro a abril de 2022. Entre os emplacamentos dos modelos no quadrimestre inicial de 2023, a picape compacta Fiat Strada manteve a liderança, com 31.823 exemplares emplacados no período. Em seguida, veio a dupla de carros produzida pela Chevrolet em Gravataí (RS), o hatch compacto Onix, com 28.902 vendas, e o sedã compacto Onix Plus (23.686). Depois, aparecem os hatches compactos Hyundai HB20 (23.337) e Fiat Argo (20.483), que está em uma zona muito próxima dos três modelos a seguir, o SUV médio Jeep Compass (20.453), o hatch compacto Volkswagen Polo (20.137) e o SUV compacto Hyundai Creta (20.084). Completam o “Top Ten” o subcompacto Fiat Mobi, com 19.352 exemplares comercializados no primeiro quadrimestre do ano, e o SUV compacto Volkswagen T-Cross (18.760). 

Na conta das paralisações

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Conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), das 13 paralisações de fábricas registradas no ano, nove ocorreram em algum período de abril, o que afetou o volume de produção no mês. Foram fabricadas em abril 178,9 mil unidades de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil, 19,4% inferior ao volume de março e 3,9% menor em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando a crise dos semicondutores estava em seu momento mais crítico. No acumulado do ano, 714,9 mil veículos foram produzidos no país, com alta de 4,8% sobre o primeiro quadrimestre de 2022. Abril também foi de queda para as exportações, refletindo o recuo dos principais marcados para os quais o Brasil envia seus produtos: Argentina (-13%), México (-18%), Colômbia (-20%) e Chile (-48%). Além disso, houve uma intensa restrição das importações na Argentina por questões cambiais ao longo das três primeiras semanas do mês. O total das exportações foi de 34 mil unidades, queda de 24% sobre março deste ano.

Caminho sem volta

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O emplacamento de veículos elétricos manteve um crescimento substancial este ano e deve chegar a quase um em cada cinco carros vendidos no mundo, segundo dados fornecidos pela Agência Internacional de Energia (AIE). O estudo observou que a rápida eletrificação do transporte terrestre terá grandes implicações para a indústria de energia porque eliminará a necessidade de 5 milhões de barris de petróleo por dia até o final da década. O consumo mundial de petróleo é de pouco mais de 100 milhões de barris por dia. “Os veículos elétricos são um dos impulsionadores da emergente economia global de energia e estão causando uma transformação histórica na indústria automotiva global”, afirmou Fatih Birol, diretor-executivo da AIE. Para a agência, as vendas de elétricos devem subir 35% este ano, chegando a 14 milhões de unidades no mundo. A AIE projeta ainda que a participação média de carros elétricos na China, na União Europeia e nos Estados Unidos deve aumentar 60% até 2030. (colaborou o site uruguaio “Airbag”

Furacão à vista

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Em um trabalho desenvolvido no Brasil e nos Estados Unidos, a Ram prepara um novo modelo de picape para ser lançado no mercado nacional. A equipe que projeta o novo veículo é chefiada na América do Sul pelos representantes da Stellantis na região Márcio Tonani, vice-presidente do Tech Center, Breno Kamei, vice-presidente da Ram, e Ingrid Rubin, gerente de Validação e Desenvolvimento de Veículos. Pelo lado de Detroit, Mike Koval, CEO global da Ram, é quem participa diretamente do projeto. A Stellantis já revelou que a inédita picape será a mais rápida produzida no Brasil, graças ao motor Hurricane 4. Lançado em 2021, o propulsor Hurricane 4 que poderia ser destinado à nova picape seria a versão 2.0 de quatro cilindros e turbocompressor, com 270 cavalos e 40 kgfm de torque. Ele equipa atualmente os Jeep Wangler e Wangler híbrido. Será a primeira aplicação desse “powertrain” em um veículo fabricado na América do Sul pela Stellantis. Para acompanhar tanto desempenho, uma estrutura extremamente capaz e robusta é tida pela fabricante como fundamental. O trabalho se iniciou por análises em realidade virtual, seguidas de vários testes extremos em pistas on e off-road ao redor do mundo para validar todo o chassi e o conjunto mecânico.

Início promissor

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O Audi Group revelou números de vendas do primeiro trimestre deste ano em seus principais mercados de atividade, com entrega de cerca de 422 mil veículos Audi, Bentley e Lamborghini, representando 8% a mais do que no mesmo período de 2022. A melhoria da oferta de semicondutores permitiu à empresa atender com mais eficiência à alta demanda por modelos Audi, principalmente na Europa e nos EUA. Segundo dados do Audi Group, a receita aumentou para 16,9 bilhões de euros (em torno de R$ 92 bilhões), enquanto o lucro operacional subiu para 1,8 bilhão (quase R$ 10 bilhões). O aumento de 43% nas entregas de carros elétricos representou o que a marca considera a maior ofensiva de modelos eletrificados de sua história. No primeiro trimestre de 2023, o grupo de marcas acelerou o ritmo de implementação de seu roteiro eletrônico, entregando 34.584 carros “verdes”, um aumento de 43% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. 

Crediário à moda antiga

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Com objetivo de alçar as vendas do novo C3, lançado no mercado brasileiro no ano passado, a Citroën promove durante todo o mês de maio a campanha para oferecer o modelo em 72 parcelas fixas partindo de R$ 999, com entrada de 40%. A promoção é válida para todas as versões do novo C3, que tem preço a partir de R$ 72.990 e traz de fábrica itens como ar-condicionado, direção, vidros e travas elétricas, controle de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa e luzes de condução diurna (DRL). O C3 First Edition tem motor 1.0 Firefly flex de três cilindros e 75 cavalos de potência abastecido com etanol e 71 cavalos a gasolina, com transmissão manual de 5 marchas. Na conectividade, conta com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay da central multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10 polegadas. 

Para mudar o mundo

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Segundo dados da Anfavea, o segmento de eletrificados responde por cerca de 22% do PIB da indústria e aproximadamente 4% do PIB total do Brasil. Em 2022, foram vendidas 49.245 unidades de eletrificados (híbridos e 100% elétricos) no país, conforme a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Para Ricardo de Luca, gerente de Engenharia de Processos e Produtos da Termomecânica, com o surgimento do “Acordo de Paris”, em 2015, com objetivo de reduzir a emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, a eletrificação tem se destacado ainda mais dentro do mercado de veículos. “É uma tendência que se mostra cada vez mais concreta, demonstrando crescimento exponencial, sobretudo nos últimos anos. Dessa forma, a eletrificação veicular, inevitavelmente, fará parte do dia a dia da população e acarretará transformações em diferentes setores, em especial o da indústria. Nesse sentido, o cobre e o alumínio surgem como opções naturais para auxiliar o desenvolvimento deste segmento, com qualidade e características específicas”, revela De Luca. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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