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Feriadões freiam abril

O mercado brasileiro de carros de passeio e de comerciais leves teve 151.627 unidades vendidas em abril deste ano, representando queda de 18,7% em comparação a março e aumento de 11,2% ante o mesmo mês de 2022. O recuo em abril deste ano foi devido principalmente aos feriadões, de Páscoa e de Tiradentes, com menos dias de vendas. Entre os modelos, a picape compacta Fiat Strada manteve a liderança em abril, com 8.050 exemplares emplacados, seguida pelos hatches compactos Chevrolet Onix (7.375), Hyundai HB20 (7.143), Volkswagen Polo (6.061), que novamente apareceu bem nas vendas mensais, e Fiat Argo (5.475), pelo sedã compacto Onix Plus (5.293), pelo SUV médio Jeep Compass (4.898), pelo SUV compacto Honda HR-V (4.688), pelo subcompacto Fiat Mobi (4.686) e pelo SUV compacto Hyundai Creta (4.660). (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante)

Negócios na caçamba

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Entre as montadoras com produção local ou com importação, a Fiat foi a primeira colocada em abril deste ano, com 33.407 unidades vendidas e participação de mercado de 22,03%, devido principalmente ao desempenho nos emplacamentos da picape Strada. A marca italiana pertencente à Stellantis ficou à frente da norte-americana General Motors, com 24.351 unidades vendidas em abril e “market share” de 16,06%. Na sequência, vieram a alemã Volkswagen, com 21.487 vendas e “share” de 14,1%, a japonesa Toyota (14.278 e 9,4%), a sul-coreana Hyundai (13.726 e 9,05%), a norte-americana Jeep (9.984 e 6,5%), a francesa Renault (8.154 e 5,3%), as japonesas Honda (6.553 e 4,3%) e Nissan (4.593 e 3,03%) e a francesa Citroën (2.483 e 1,6%). (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante)

De “black tie” novo

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Com design atualizado e mais itens de conforto, conectividade e segurança, a S10 Midnight volta ao catálogo da Chevrolet no Brasil, com preço de R$ 310.100. Entre as novidades relacionadas ao conteúdo, destaque para os bancos e o volante com revestimento premium, seis airbags, câmera de ré de alta definição e tecnologia OnStar com Wi-Fi, myChevrolet app e atualização remota de sistemas eletrônicos do veículo. Grade frontal, para-choque dianteiro e rodas mais imponentes, assim como lanternas escurecidas, diferenciam a nova S10 Midnight do modelo anterior, de 2019. A versão da picape média está posicionada junto às variantes LT e Z71 e vem equipada com o motor 2.8 turbodiesel de 200 cavalos de potência e 51 kgfm de torque, com transmissão automática de 6 marchas e tração 4×4 com reduzida. “A nova S10 Midnight vem para buscar um outro perfil de clientes para o produto, assim como foi feito recentemente com a introdução de outras versões. A Chevrolet está investindo bastante no segmento de picapes este ano. Já lançamos a nova Montana e depois será a vez da Silverado, que estreia até o fim do segundo semestre”, revela Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de Produto.

Ambições ampliadas

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A Great Wall Motors (GWM) revelou como será a operação, a partir de 2024, em Iracemápolis (SP), fábrica comprada da Mercedes-Benz, que terá sua capacidade aumentada de 20 mil para 100 mil veículos por ano, gerando cerca de 2 mil empregos diretos. Além de abastecer o mercado brasileiro, Iracemápolis exportará seus modelos eletrificados para toda a América Latina. A fábrica brasileira será a quarta da GWM no mundo e a primeira fora da Ásia, que tem unidades na China, Rússia e Tailândia. A determinação da marca chinesa de produzir apenas modelos híbridos e elétricos em Iracemápolis faz parte do compromisso da GWM de atingir a neutralidade de carbono em todos os seus mercados até 2045. A fabricante também confirmou que produzirá inicialmente dois modelos, um SUV e uma picape, ambos híbridos, compartilhando as mesmas plataforma e motorização. Com nome de Poer (com pronúncia “póuer”), será a primeira picape média híbrida bicombustível do Brasil. Posicionada como uma companhia global, a GWM investirá R$ 10 bilhões nos próximos dez anos na sua operação no Brasil, com apenas SUVs e picapes eletrificados e conectados. O primeiro modelo comercializado no país é o utilitário esportivo híbrido Haval H6, importado da China – com as versões HEV, Premium e GT, as duas últimas plug-in (pode ser conectada a uma tomada para reabastecimento). 

Ajustes de ocasião

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O Nissan Kicks chega atualizado à linha 2024. Já disponível na rede de concessionárias, o modelo fabricado em Resende (RJ) traz novidades de acabamento, cores e itens de série. Todas as versões do modelo – Active, Sense, Advance e Exclusive, equipadas com o câmbio Xtronic CVT – trazem regulagem de altura dos faróis. Outra novidade é a chave inteligente presencial I-Key com design atualizado, disponível para as configurações Advance e Exclusive. O motor permanece sendo o 1.6 aspirado de quatro cilindros com até 113 cavalos de potência e 15,3 kgfm de torque. A topo de linha Exclusive Pack Tech na cor Azul Elétrico com teto preto volta a contar com a opção do acabamento interno cinza com preto, enquanto a combinação de cor de carroceria cinza com teto preto pode ser comprada com interior Macchiato. As variantes Sense e Active ganham indicadores de direção em leds e a de entrada Active passa a contar com luzes de circulação diurna e novas opções de cor Vermelho Malbec e Azul Elétrico. O preço da linha 2024 do Kicks se inicia em R$ 112.990. 

Para quem pode (muito)

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Com o novo 750S, a McLaren Automotive define uma nova referência para desempenho de supercarros e satisfação do motorista. Na Europa, o novo 750S parte de US$ 325 mil (cerca de R$ 1,6 milhão). O modelo já está disponível no Brasil para pedidos, enquanto as primeiras unidades estão previstas para desembarcar no país no último trimestre deste ano. Projetado e desenvolvido a partir do 720S, o novo 750S combina avanços em economia de peso, desempenho do trem de força, aerodinâmica e excelência dinâmica para elevar os patamares da experiência de direção. Com 1.389 quilos, o McLaren 750S é 30 quilos mais leve que o 720S. Com todas as opções disponíveis de fibra de carbono e baixo peso selecionadas, o cupê “emagrece” para 1.277 quilos a seco, oferecendo uma relação peso-potência de 1,70 kg/cv ou 587 cavalos por tonelada. O superesportivo tem motor 4.0 V8 biturbo central-longitudinal, com 750 cavalos (552 kW) de potência a 7.500 rotações por minuto e 80,5 kgfm de torque a 5.500 giros, transmissão SSG de 7 velocidades, modos “Comfort”, “Sport” e “Track”, tração traseira e direção com assistência eletro-hidráulica. O “bólido” acelera de zero a 100 km/h em apenas 2,8 segundos e pode atingir 332 km/h.

Mais longe

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A Citroën anunciou na Europa a chegada de uma oferta adicional nas gamas ë-C4 e ë-C4 X, com um motor mais potente e autonomia para até 421 quilômetros. O aumento de quase 17% em comparação com a primeira geração tem base na combinação de uma nova bateria de química avançada de 54 kWh e um motor mais eficiente, com 115 kW (156 cavalos) de potência, dando ao motorista mais versatilidade e conveniência. Os dois modelos compartilham a filosofia de uma escolha racional do tamanho da bateria e uma capacidade de carregamento rápida, de 100 kW. O motor elétrico síncrono híbrido de 156 cavalos produz 20 cavalos a mais e é capaz de desenvolver 26,5 kgfm de torque de forma instantânea. A nova bateria é compacta, com refrigeração líquida e com 102 células distribuídas em 17 módulos.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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