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Evolução com solavancos 

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o primeiro trimestre do ano teve 436.802 unidades vendidas entre carros de passeio e comerciais leves no Brasil, com alta de 16,6% ante igual período de 2022. No acumulado do ano, a picape compacta Fiat Strada manteve a primeira colocação, com 23.772 emplacamentos. Entre as montadoras, a Fiat foi novamente a primeira no trimestre, com um total de 96.643 unidades vendidas e participação de mercado de 22,1%, seguida pela General Motors (71.262 e 16,3%) e pela Volkswagen (59.716 e 13,67%). Apesar da melhora nos números em março, a produção acumulada no primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo dos níveis pré-pandemia. De janeiro a março deste ano, foram produzidas 538 mil unidades – de carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões –, 8% a mais que no início do ano passado, quando a crise dos semicondutores estava no auge. “Nos três primeiros meses, tivemos oito paralisações de fábrica e dois cancelamentos de turno, algo semelhante às paradas verificadas no início de 2022. A diferença é que no ano passado o motivo era somente a falta de componentes, enquanto agora já há outros fatores provocando férias coletivas, como o resfriamento da demanda”, afirmou Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), lembrando que há novas paralisações anunciadas para abril. 

Escuros, esportivos e aventureiros

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A Chevrolet acaba de anunciar que ampliará a oferta no Brasil de três versões especiais: Midnight, RS e Z71. As três tem suas próprias características. Enquanto os modelos Midnight, oferecidos inicialmente na linha de médios Cruze, se diferenciam pelos acabamentos e pela carroceria em tons escurecidos, as variantes da RS trazem elementos exclusivos que deixam o visual do veículo mais arrojado e esportivo. Atualmente, a RS está disponível no Onix, no Cruze e no Equinox. Já as versões Z71 são cultuadas mundialmente por agregar um conjunto mais aventureiro a utilitários esportivos 4×4. A estreia no Brasil da Z71 foi com a picape S10, em 2021. “Expandiremos este ano a oferta das configurações Midnight, RS e Z71 a mais modelos da Chevrolet aqui no Brasil”, promete Rodrigo Fioco, diretor de Marketing da General Motors América do Sul. 

Especiais e customizadas

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A Mitsubishi Motors confirma a chegada de duas séries especiais: a L200 Triton Sport Savana e o Eclipse Cross Sport. Segundo a marca japonesa, as novas variantes da picape média e do SUV devem estrear nos próximos meses. Apresentada pela primeira vez em 2004, a L200 Triton Savana chega a sua quinta geração completamente reformulada, com mais tecnologia, novo sistema de transmissão e aptidão para o fora-de-estrada. A picape traz uma série de acessórios como snorkel, bagageiro com rampa e “rock sliders” nas laterais e na caçamba com acabamento anti-riscos X-Liner e caixa multifuncional integrada. Já o Eclipse Cross ganhará apelo mais esportivo, com design imprimindo dinamismo para deixar o SUV mais arrojado. A grade frontal e os detalhes do para-choque têm acabamento tipo fibra de carbono, enquanto a parte inferior da peça exibe um spoiler com moldura central em prata. Para arrematar o estilo, o capô tem dois imponentes extratores. Atrás, a configuração do Eclipse Cross destaca aerofólio e o “skid plate” pintados em preto brilhante e uma saída de escape personalizada.

Sem capota nem culpa 

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O Mini Cooper SE terá uma série limitada conversível de 999 unidades. Com 3,85 metros de comprimento, 1,72 metro de largura, 1,42 metro de altura e 2,49 metros de entre-eixos, o Mini Cooper totalmente elétrico conversível tem o mesmo “powertrain” da versão SE, com 135 kW (184 cavalos) de potência, podendo acelerar de zero a 100 km/h em 8,2 segundos e alcançar uma autonomia de 201 quilômetros pelo ciclo WLTP. Sua capota pode ser aberta eletricamente com uma velocidade de até 30 km/h. “Há três anos, lançamos o Cooper SE e, atualmente, um em cada cinco Mini vendidos na Europa um é totalmente elétrico. Esse sucesso nos estimulou a implementar a série conversível, com a sensação de estar dirigindo um kart também ao ar livre”, afirmou Stefanie Wurst, diretor da marca Mini. A BMW, dona da tradicional marca britânica, ainda não tem planos de trazer o SE elétrico conversível para o Brasil. A versão elétrica “normal” do modelo está no mercado brasileiro, com preço de R$ 248.590.

Ecologicamente amigável

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A fábrica do BMW Group em Araquari (SC) segue no propósito de se tornar a mais “verde” do Brasil, aumentando o uso de energia renovável na produção. O mais novo passo da marca alemã foi a ampliação da área coberta de painéis fotovoltaicos localizada sobre o prédio da Montagem. A expansão é a maior já feita até agora e aumenta para 20% a área de telhado coberta por painéis, totalizando 1.902 placas cobrindo uma área de 9.940 metros quadrados. A nova instalação aumenta em 418 quilowatt-pico (kWp) a capacidade de geração de energia, totalizando 923 kWp. Com essas e outras ações, a fábrica mantém a meta do BMW Group de redução de emissões no mundo. Um dos intuitos da marca é reduzir em 80% a emissão de CO₂ na produção, por veículo. Outras metas que estão na lista é reduzir em 20% a emissão de gases por veículo na cadeia produtiva e em 50% na fase de uso, também a cada carro concluído. 

Ameaça que se repete 

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Nos últimos anos, a clonagem de placas de carros tem se tornado um problema recorrente em todo o Brasil. Para os proprietários, a situação pode ser bastante complicada, já que a utilização de uma placa falsa com os mesmos caracteres da original pode resultar em multas e até mesmo em acusações de crimes cometidos pelos reais bandidos. Diante dessa situação, a Super Visão – rede de franquias de vistorias automotivas do Brasil – lista o que o real proprietário do veículo precisa para saber se seu carro foi clonado. O primeiro indício está no recebimento de infrações que o condutor não cometeu, em lugares nunca trafegados por ele e pontos lançados em sua CNH. Outra maneira de identificar o crime é por meio das imagens do carro captadas pelas câmeras recebidas na notificação da autuação, sendo possível perceber algum detalhe que não condiz com o carro original. E se todos os indícios apontarem que a placa do carro foi realmente clonada, é necessário registrar um Boletim de Ocorrência (BO) em uma delegacia de polícia. Em seguida, o motorista deve apresentar o BO para o Detran, levando os documentos do carro, como o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), o laudo de vistoria de identificação veicular e os documentos pessoais. Após a comprovação da fraude, o próprio Detran colocará uma restrição administrativa em seus registros para que todas as autoridades saibam da fraude.

Depois da tempestade

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Os sistemas do carro têm vedação e proteção contra água das chuvas, mas a situação crítica originada por uma enchente pode trazer sérios problemas. Quanto maior for a exposição à água e o tempo de contaminação, piores serão as complicações para o automóvel. Se houver problemas – como o conhecido calço hidráulico (entrada abundante de água nas partes do motor) –, o automóvel tem de ser levado o quanto antes a uma oficina de confiança para que as devidas verificações e troca de fluidos. Em caso de enchente, o veículo precisa, se possível, ser rebocado até uma oficina para execução dos procedimentos adequados e verificação detalhada do filtro de ar, cabos e das velas. O carro deve ser ligado novamente somente depois de todas as verificações feitas pelo mecânico. “O descumprimento desta recomendação pode causar danos ao veículo, uma vez que há a possibilidade de a água invadir alguns reservatórios e componentes, provocando falhas aos itens não chacados”, explica Caio Freitas, engenheiro de Aplicação da Motul, multinacional especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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