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Saldo do bimestre 

Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), fevereiro teve 119.755 unidades vendidas entre carros de passeio e comerciais leves, com quedas de 8,2% ante janeiro e de 2,6% em comparação ao mesmo mês de 2022. No primeiro bimestre, foram emplacados 250.214 veículos na soma dos dois segmentos, representando aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A picape compacta Fiat Strada voltou a ocupar a primeira colocação no mês e no acumulado de janeiro e fevereiro, com 6.837 vendas no mês e 13.937 em 2023, até agora. O hatch compacto Chevrolet Onix ficou em segundo lugar nos dois quesitos (6.084 e 13.246), seguido pelo sedã compacto Onix Plus (5.125 e 11.289), pelo SUV compacto Hyundai Creta (4.606 e 9.575), pelo hatch compacto Fiat Argo (4.536 e 8.817), pelo SUV médio Jeep Compass (4.430 e 8.569), pelo SUV compacto Volkswagen T-Cross (4.294 e 8.748), pelos subcompactos Fiat Mobi (4.074 e 8.282) e Renault Kwid (3.827 e 7.134) e pelo SUV compacto Chevrolet Tracker (3.769 e 9.065). Líder entre os carros de passeio em 2022, o hatch compacto Hyundai HB20 ocupa apenas a nona posição no segmento no bimestre, com 7.832 unidades vendidas. 

A mesma de sempre

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Para a Fenabrave, a italiana Fiat manteve a liderança em fevereiro entre as marcas com produção nacional com a venda de 26.607 unidades e participação de mercado de 22,2%. A norte-americana General Motors conseguiu o segundo lugar no mês – com 18.583 emplacamentos e “market share” de 15,5% – muito em função das boas vendas dos Onix e Onix Plus, os dois primeiros colocados entre os carros de passeio no ano. A alemã Volkswagen ficou em terceiro, com 16.279 vendas e “share” de 13,5%, seguida pela japonesa Toyota (12.351 e 10,3%), pela norte-americana Jeep (9.052 e 7,5%), pela sul-coreana Hyundai (8.722 e 7,2%), pela francesa Renault (7.652 e 6,3%), pelas japonesas Nissan (4.301 e 3,5%) e Honda (4.183 e 3,4%) e pela francesa Citroën (1.858 e 1,5%).

Tomada de liderança

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Entre os carros 100% elétricos, o Volvo XC40 Recharge ficou em primeiro no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, com 336 unidades emplacadas no Brasil, seguido pelo Renault Kwid E-Tech, com 145, pelo BYD Yuan Plus (143), pelo Volvo C40 (89), pelo Nissan Leaf (86), pelo BMW iX (77), pelo Citroën E Jumpy (73), pelo JAC EJS1 (52), pelo Porsche Taycan (46) e pelo Mini Cooper SE (39), nas dez primeiras posições. Entre as fabricantes, a Volvo foi a líder, com 425 vendas, acompanhada da BYD (215) e da Renault (145). O ranking dos híbridos teve a liderança no bimestre do Toyota Corolla Cross, com 1.577 unidades vendidas, à frente do Corolla sedã (1.073), do Volvo XC60 (775), dos Caoa Chery Tiggo 8 (633), Tiggo 5X (430) e Tiggo 7 (201), do BYD Song Plus (178), do Porsche Cayenne (167) e do Honda Civic (157). (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante

Na calada da noite 

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A Hyundai acaba de divulgar o primeiro “teaser” do novo Creta, previsto para ser lançado ainda este mês. Na imagem revelada nas redes sociais da fabricante, é possível ver apenas a silhueta característica do SUV da marca sul-coreana. A postagem traz ainda a enigmática legenda: “A noite em sua versão mais exclusiva”. A Hyundai disponibilizou também um site (hyundai.com.br/launch-hyundai-mar23) pelo qual as pessoas podem se inscrever para receber mais informações sobre o modelo. O SUV compacto Creta foi lançado no Salão de Pequim de 2014. No Brasil, foi apresentado na edição de 2016 do Salão do Automóvel de São Paulo. Produzido em Piracicaba (SP), o Creta assumiu este ano o protagonismo nas vendas da marca no Brasil, superando seu “colega” de fábrica, o hatch compacto HB20, o carro de passeio mais vendido no país em 2022. Enquanto o Creta emplacou 9.575 unidades no primeiro bimestre, o HB20 ficou nas 7.832. 

Gerando energia 

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Em meio aos esforços para o combate às mudanças climáticas, a redução de emissões dos gases de efeito estufa exige grandes mudanças na forma como o planeta gera e distribui a eletricidade. Nesse caminho, os veículos elétricos têm se mostrado importantes para mudar as regras do jogo. Por isso, os elétricos equipados com a tecnologia V2X (“veículo para tudo”) desempenham um papel fundamental nessa evolução. Em testes feitos em várias partes do mundo, a Nissan está trabalhando para permitir que os elétricos sejam utilizados como carregadores bidirecionais por meio da V2X. A tecnologia inclui os sistemas de recarga dos tipos V2H – do carro para a residência –, V2B – do carro para o edifício – e V2G – do carro para a rede. Esses sistemas bidirecionais fazem com que a bateria dos elétricos transfira sua própria energia para outras fontes, para recuperá-la mais tarde, fazendo a recarga novamente pela rede pública fora dos horários de pico de consumo de energia. O carro-conceito Re-Leaf – dotado da tecnologia V2H – está sendo desenvolvido e testado no Reino Unido para demonstrar o potencial dos elétricos na gestão de desastres naturais, fornecendo energia em locais atingidos por terremotos, por exemplo. 

O flex mais econômico

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O subcompacto Renault Kwid é o carro bicombustível mais econômico do Brasil, segundo a lista de eficiência energética atualizada do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), divulgada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O Kwid faz 15,7 km/l na estrada e 15,3 km/l na cidade com gasolina e 11 km/l e 10,8 km/l com etanol, respectivamente. A lista do Inmetro traz informações de consumo de 747 modelos e versões. Em 2022, o Kwid teve o design renovado, trazendo mais tecnologia e melhorias no motor 1.0, como adoção do sistema start&stop. Outras tecnologias aliadas ao consumo de combustível chegaram, como os sistemas ESM (Energy Smart Management) de proteção de energia e de monitoramento da pressão dos pneus, além de compostos “verdes”, que têm 20% a menos de resistência de rolagem. O propulsor 1.0 SCe, com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio, rende 71 cavalos de potência com etanol e 68 cavalos com gasolina. O torque é de 10 kgfm com etanol e de 9,4 kgfm com gasolina. 

Para racionalizar os custos

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Um motorista de aplicativo que usa carro elétrico pode reduzir em até 80% os gastos com abastecimento em comparação à utilização de combustível fóssil. O dado é resultado de testes feitos pela 99. No estudo, foram considerados mais de 550 mil quilômetros rodados com carros eletrificados (elétricos e híbridos) de abril de 2022 a fevereiro de 2023, levando em conta o custo médio do combustível e da tarifa residencial de energia no período. “Os motoristas de aplicativo rodam, em média, 200 quilômetros por dia. Sabemos do impacto que o valor do combustível tem no bolso de cada um deles. Por isso, investimos no intuito de unir forças e promover escalabilidade para reduzir os custos operacionais dos parceiros e possibilitar que eles possam incrementar seus ganhos a partir das corridas pela 99”, revela Thiago Hipolito, diretor de Inovação e comandante do DriverLAB da 99. A empresa de aplicativo está testando também o 100% elétrico D1, da chinesa BYD, em seu atendimento diário no Brasil.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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