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A velha Annie está de volta

O Tia Ju Junkers 52, lendário avião comercial e de transporte trimotor da década de 30, ainda é familiar para muitas pessoas. Durante seu tempo nos Estados Unidos, de 1970 a 1984, foi batizado de “Iron Annie” pelo seu então proprietário Martin Caidin. Essa aeronave inspirou um cliente da parceira BMW VTR Motorrad AG & VTR Customs em Schmerikon, na Suíça, a criar uma versão customizada da BMW R 18 – a R 18 Iron Annie. Agora, a BMW fará uma série especial da moto mantendo todos os detalhes do design retrô da R 18 Iron Annie. A marca alemã não divulgou detalhes técnicos da mecânica da série especial, mas poderá ser um motor de 1.802 cc com 92 cavalos de potência e 15,7 kgfm de torque – modernizado, claro -, semelhante ao propulsor original da “Velha Menina”, que tinha, entre outras coisas, um mostrador do velocímetro integrado ao tanque, remetendo aos antigos instrumentos do cockpit do avião inspirador da Iron Annie. 

A lenda ainda está por aí

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A GSX-R 750 é possivelmente a moto esportiva mais icônica da história da Suzuki. Apresentada no IFMA Motorcycle Show em Colônia, na Alemanha, em 1984, foi lançada no mercado no ano seguinte e revolucionou a indústria, criando a nova categoria das “Hyper Sport”. É uma moto projetada para competir em campeonatos de resistência e de velocidade, mas adequada para ser desfrutada diariamente em estradas abertas. O motor DOHC de quatro válvulas por cilindro, inspirado em hélices de avião, tinha um sistema de última geração que arrefecia as cabeças dos cilindros e os pistões utilizando jatos de óleo. Combinando o Direct Air Intake System com carburadores “flat-gate”, a GSX-R750 gera uma potência máxima de 105 cavalos a 10.500 rpm. A GSX-R foi um estrondoso sucesso de vendas e permanece no catálogo da marca até hoje. A moto também alcançou tudo nas competições. O norte-americano Kevin Schwantz travou suas primeiras batalhas contra seu conterrâneo Wayne Rainey em uma GSX-R750 da equipe Suzuki Yoshimura.

Das pistas para as ruas

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O capacete HJC Rpha 1 foi projetado e desenvolvido após anos de utilização por pilotos dos mundiais de MotoGP e Superbike. E é essa relação com a adrenalina e a velocidade, aliada ao conforto e à segurança, que atrai os motociclistas mais exigentes. O Rpha 1 custa, em média, de R$ 7.999 a R$ 8.999. Atualmente, os capacetes HJC são importados para o Brasil pela Laquila, empresa com sede no Paraná. Ideal para uso nas estradas e pistas, o casco do Rpha 1 é bicomposto, ou seja, feito com tecido híbrido de carbono e vidro de carbono, oferecendo alta resistência. O capacete traz na sua estrutura o que há de mais moderno em termos de distribuição e absorção de impactos. Já o Rpha 1N traz a edição GP das Américas (o dos Estados Unidos de Fórmula-1), que no Brasil é chamado de Red Bull Austin GP. Os modelos da linha Rpha têm opções com ranhuras internas para facilitar a vida de pilotos que usam óculos. São várias as opções de grafismos e tamanhos.

Pela paz no trânsito

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A Malásia é um dos países pioneiros na adoção de políticas públicas para implantação de motofaixas. Com isso, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) integrou uma comitiva que visitou a Malásia para conhecer os projetos e modelos de motofaixas implantados no país do sudoeste asiático. O convite partiu da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) da prefeitura de São Paulo. A Malásia tem mais de 460 quilômetros de vias para veículos de duas rodas, com cerca de 260 quilômetros de faixas não exclusivas e outros 200 quilômetros para uso misto. Desde 1970, os malaios contam com motofaixas, sendo que a primeira foi construída com fundos do Banco Mundial. O país asiático tem uma frota estimada em 29 milhões de veículos. Destes, 47% são motocicletas – a maioria de baixa cilindrada. “A segurança viária é um dos pilares que direcionam as ações da Abraciclo. Uma de nossas principais missões é a conscientização para reduzir os riscos de acidentes e, com isso, promover a paz no trânsito”, explica Paulo Takeuchi, diretor-executivo da Abraciclo. 

Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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