Cota local
Um carro exclusivo com volume limitado. Esta é a versão do Mini Cooper SE Multitone Edition, uma série especial do 100% elétrico com apenas 25 unidades destinadas ao Brasil, com preço de R$ 295.990. No carro que já está nas concessionárias brasileiras, a carroceria da série vem em Verde Sage, uma cor exclusiva para os modelos hatch da marca. O acabamento dos retrovisores, das maçanetas e dos aros dos conjuntos ópticos dianteiro e traseiro são brancos. As rodas são de 17 polegadas da marca Scissor Spoke com acabamento em dois tons (diamantado e preto brilhante), enquanto os pneus têm a tecnologia “Run flat”, podendo rodar por 80 quilômetros mesmo com furo, o que dispensa o estepe. O acabamento Multitone está presente no teto, com pintura degradê das cores Branco Aspen, Cinza Melting e Preto Jet, nas colunas das portas, nos “side scuttles” personalizados nos para-lamas dianteiros, na decoração do painel, no volante, na soleira, no quebra-sol, nos tapetes e na chave, que ganha uma capa exclusiva. Produzido em Oxford, na Inglaterra, o Mini Cooper elétrico tem potência de 135 kW (184 cavalos) e 27,6 kgfm de torque instantâneo, alimentado por uma bateria de íons de lítio de 32,6 kWh, que garante uma autonomia de 234 quilômetros pelo ciclo WLTP.
Da tomada do vizinho
A Chery anunciou um investimento de US$ 400 milhões (mais de R$ 2 bilhões) na Argentina para estabelecer um centro industrial de veículos elétricos para distribuição nos mercados latino-americanos. O objetivo é fabricar cem mil veículos até 2030, criando 6 mil empregos diretos. A Chery confirmou ainda que as baterias desses veículos serão produzidas na província de Jujuy, pela empresa chinesa Gotion. No ano passado, a Gotion fez uma parceria com a empresa estatal de Jujuy, a Jemse, para a construção de uma fábrica de células de bateria de lítio. Além de serem utilizadas pela Chery, as células serão exportadas para a Alemanha, Índia, os Estados Unidos, a Espanha e o Vietnã. Não há confirmação se a linha argentina abastecerá o Brasil, onde atualmente os modelos híbridos e elétricos comercializados pela CaoaChery são importados da China, enquanto as versões com motorização convencional do Tiggo 5X, do Tiggo 7 e do Tiggo 8 continuam sendo produzidas em Anápolis (GO). (colaborou o site argentino “MinutoMotor”)
Nova era sensorial
A Mercedes-Benz está prometendo uma experiência de entretenimento particularmente envolvente no novo Classe E. Música, jogos e conteúdo de streaming poderão ser experimentados no carro graças às inovações digitais no interior. Ao mesmo tempo, a arquitetura eletrônica será orientada mais por softwares e menos por hardwares. As funções de computação de domínios anteriormente separados ocorrerão em um único processador. Assim, o sistema de infoentretenimento MBUX terá um novo computador de bordo central muito mais potente, conforme revela a marca alemã. Essa forma de rede melhora o desempenho, pois os fluxos de dados podem ser transmitidos significativamente mais rápidos. O lançamento do novo Classe E se iniciará com os modelos da série 214, que devem chegar às concessionárias europeias até a metade deste ano. Nos Estados Unidos, o lançamento deve ocorrer no segundo semestre. A vinda para o Brasil ainda não está programada.
Fez bonito
O Song Plus DM-i, modelo híbrido plug-in lançado pela chinesa BYD no final do ano passado no Brasil, foi marcado pelo sucesso devido a sua tecnologia inteligente e soluções inovadoras, ao amplo espaço interno, ao design dinâmico e luxuoso e à inédita tecnologia superhíbrida DM-i. Agora, o carro se consolida como um dos modelos mais econômicos disponíveis no país, segundo dados oficiais do Inmetro, divulgados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). O Song Plus DM-i obteve nos testes as marcas de 38,4 km/l na cidade e de 28,1 km/l na estrada. Assim, o modelo recebeu classificação A no seu segmento e na geral. Desde o seu lançamento, o carro é considerado o híbrido plug mais competitivo do mercado brasileiro em termos de valores, com preço de R$ 269.990. O Song Plus DM-i está equipado com dois motores, um a gasolina de ciclo Atkinson e outro elétrico, produzindo uma potência de 235 cavalos e um torque de 40,5 kgfm, combinados.
Tá dominado?
A Valeo firmou uma parceria com a BMW para desenvolver uma tecnologia de estacionamento autônomo de nível 4 – que torna possível guardar o automóvel sem motorista a bordo. O sistema funciona assim: o motorista deixa o veículo na entrada de um estacionamento fechado – como o de um shopping ou aeroporto, por exemplo –, e o carro assume sozinho a tarefa de localizar uma vaga, dirigir-se até ela e fazer as manobras necessárias para estacionar corretamente. No retorno do motorista, o veículo faz o processo inverso, ou seja, sai da vaga e se encaminha até o condutor, tudo de forma autônoma e utilizando vários sensores, sistemas e softwares. A parceria terá ainda serviços adicionais, como carregamento (no caso de veículos híbridos ou elétricos) e lavagem totalmente automatizados. “Estamos muito orgulhosos por mais este acordo de cooperação entre o Grupo BMW e a Valeo, agora para o desenvolvimento de um sistema completo de estacionamento autônomo de nível 4. Em breve, essa comodidade estará nos veículos de produção em série da BMW”, ressaltou Marc Vrecko, presidente do Grupo de Negócios de Sistemas de Conforto e Assistência à Direção da Valeo.
“Respingos” colaterais
O mercado brasileiro de veículos elétricos encerrou janeiro deste ano com um recorde em emplacamentos para o mês. Conforme a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), foram 4.503 unidades de veículos leves (elétricos e híbridos) comercializados no período, um crescimento de 76% em relação a janeiro de 2022 e de 241% na comparação com o mesmo mês de 2021. Para ajudar a suportar esse crescimento, a Aliança pela Mobilidade Sustentável, comandada pela 99, firmou recentemente acordo com o primeiro posto 100% elétrico do país, em uma parceria da Vibra com a EZVolt, startup que também integra a Aliança, que tem como uma de suas metas a criação de 10 mil pontos públicos de carregamento em todo o Brasil até 2025. “O acesso ao veículo elétrico só é eficiente a partir do desenvolvimento da infraestrutura. Da mesma forma que a estrutura só se justifica a partir do crescimento de mercado”, afirma Thiago Hipolito, diretor de Inovação e líder do DriverLAB na 99.
Manutenção dos chiques
O item manutenção preventiva é um dos pontos mais importantes na “vida automotiva”. Mas, quando o assunto se vira para os chamados carros de alto desempenho, como fica a manutenção? Para os “possantões” estarem sempre em dia não há grandes segredos ou serviços mirabolantes. “É importante que a troca de óleo e dos filtros aconteça no período previsto, além da limpeza dos bicos injetores ou sua equalização. Substituir mangueiras envelhecidas dentro da quilometragem recomendada também é fundamental. É preciso ainda ter atenção com o radiador e o sistema de arrefecimento. Mas não tem nenhum segredo especial para manter um carro de alto desempenho sempre pronto. Claro que as diferenças em comparação aos demais veículos estão no conhecimento maior do mecânico ou engenheiro e nos custos”, explica Juliano Andrade, fundador e presidente da empresa especializada em arrefecimento automotivo Master Cooler Performance. Assim como o motor, os pneus merecem ser verificados constantemente. “A inspeção dos pneus deve ser permanente, pois são eles que transmitem toda a potência do supercarros para o chão e garantem a segurança de desempenho e de frenagem. Assim, é possível rodar com segurança e aproveitar toda a potência destas ‘maravilhas’”, completa Andrade.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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