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A nova geração da picape Montana desembarcou nas concessionárias brasileiras, com preços que partem de R$ 116.890 na versão básica 1.2T e chegam aos R$ 121.990 na LT 1.2T, ambas com câmbio manual. Acima delas vêm as automáticas LTZ 1.2T, por R$ 134.490, e a “top” Premier 1.2T, que atinge os R$ 140.490. Desenvolvida a partir do utilitário esportivo compacto Tracker, com cabine dupla e quatro portas, a nova Montana adota um posicionamento singular dentro do segmento de picapes. O novo utilitário da Chevrolet tem tamanho maior que o da Strada, mas é menor em comparação à Toro. Assim, disputando em duas frentes, pretende “roubar clientes” tanto das picapes compactas, como a Strada e a Volkswagen Saveiro, quanto das intermediárias, derivadas de utilitários esportivos – como a Toro e a Renault Oroch. 

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As proporções da carroceria da nova picape da Chevrolet são de 4,72 metros de comprimento (entre os 4,48 metros na Strada e 4,94 metros na Toro), de 1,80 metro de largura e de 1,66 metro de altura, com 2,80 metros de entre-eixos. Dentro das características de design frontal dos novos modelos da marca norte-americana, a Montana tem um conjunto óptico bipartido em leds, e a lateral é marcada pela silhueta com linha de cintura elevada e molduras contornando toda a base do veículo. Na traseira, uma barra em preto brilhante conecta as lanternas, conferindo um certo requinte ao conjunto. Chamado pela fabricante norte-americana de “Caçamba Multi-Flex”, o compartimento de carga da nova Montana é outro diferencial do modelo, trazendo um sistema de vedação da cobertura para proteção contra a água e uma série de acessórios customizados, que permitem várias configurações para o transporte, inclusive a possibilidade de montagem de compartimentos separados e estanques. O vão livre em relação ao solo é de 18,5 centímetros nas versões manuais e de 19,3 centímetros nas automáticas.

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Toda a linha Montana é movida pelo motor 1.2 turboflex com até 133 cavalos de potência e 21,4 kgfm de torque, acoplado nas versões LTZ e Premier à transmissão automática de 6 marchas – o mesmo “powertrain” que move as configurações mais caras da Tracker –, ou a um câmbio manual de 6 velocidades nas mais básicas. Para integrar sua nova picape ao mundo dos SUVs, a Chevrolet resolveu equipar o seu interior com acabamentos sofisticados e uma ambientação mais tecnológica do que normalmente o segmento costuma oferecer, especialmente na LTZ e na Premier. A oferta de equipamentos de série inclui itens como seis airbags, sistema de multimídia com Wi-Fi, luzes de condução diurna em leds e monitoramento da pressão dos pneus. Já itens como alerta de ponto cego, faróis full-led com regulagem de altura e acendimento automático, ar-condicionado digital, sensor de estacionamento com câmera de ré, chave inteligente com partida por botão e tampa da caçamba com alívio de peso na descida são restritos às versões mais caras. A central multimídia está na parte superior do painel e sua tela tem 8 polegadas. Na Premier, o sistema de multimídia oferece espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, atualização remota de sistemas eletrônicos do veículo, aplicativo myChevrolet para comandar funções do carro à distância e carregador de smartphone por indução magnética.

Primeiras Impressões

Muito além das montanhas

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nova Chevrolet Montana

por Luis Piedra Cueva, do “Airbag”/Uruguai

especial para AutoMotrix

Curitiba/PR – Após sua apresentação formal à imprensa sul-americana em Curitiba, a nova Montana na versão Premier foi submetida a um rápido teste em uma rota montanhosa dentro da Reserva Natural Guaricica. O percurso de cerca de 160 quilômetros combinou uma parte do trânsito urbano para sair da cidade, uma rodoviária, em estradas bem sinuosas na serra e em trechos de piso bastante deteriorados. Na cidade, a picape movimenta-se razoavelmente bem isolada do ruído externo e do motor. Uma competente recalibração do motor 1.2 turbo de 130 cavalos e da caixa de câmbio foi aplicada exclusivamente para o modelo. As passagens de marchas são praticamente imperceptíveis, com as reações surgindo rápido quando necessário. Quanto à clássica vibração dos motores de três cilindros, passa quase despercebida graças a essa readaptação.

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Na serra, a picape entrega uma estabilidade admirável e admite qualquer tipo de provocação feita pelo pedal da direita. Na rota para o Ekoa Park, havia um bom trecho de estrada montanhosa de paralelepípedos. Evidentemente, a batida da parte de baixo da picape seria inevitável. Mas, mais uma vez, o sistema de suspensão traseira, desenvolvido especificamente para a Montana, contornou com eficiência a situação. Na volta à Curitiba, caiu uma chuva forte que pôs à prova a tal capacidade de vedação da caçamba, largamente anunciada pela montadora. Tanto na versão com capota marítima quanto na rígida, com abertura e fechamento por controle remoto (opcional), a carga na Montana se manteve sempre seca.

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Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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