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Ram 1500 REV front three-quarters

Nome próprio

A Ram confirmou no Salão do Automóvel de Chicago que sua primeira picape elétrica terá o nome de Ram 1500 REV. “Na Ram, começamos uma revolução no ano passado, quando convidamos os consumidores para o início de nossa jornada de eletrificação, reunindo seus comentários sobre exatamente o que eles estavam procurando em uma picape elétrica. Estamos ansiosos para entregar nossa primeira picape EV para esses consumidores no próximo ano. Temos confiança de que a 1500 REV poderá ultrapassar a concorrência, oferecendo o que será a principal combinação de atributos com os quais os clientes mais se preocupam: alcance, carga útil, reboque e tempo de carga”, desafiou Mike Koval Jr., CEO da Ram. A produção da Ram 1500 REV se iniciará no próximo ano. A Stellantis promete revelar todos os detalhes técnicos e funcionais da nova picape nos próximos meses. A Ram 1500 REV já nasce com o espectro de uma duríssima rival, a Ford F-150 Lightning, a versão elétrica do veículo mais vendido nos Estados Unidos há mais de quatro décadas, lançada em 2021. 

Freio de mão

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O primeiro mês do ano se iniciou de forma pouco aquecida para o setor automotivo. De acordo com o balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), houve ligeiro crescimento dos números na comparação com janeiro de 2022, mas os patamares continuam inferiores ao verificados antes da pandemia e até em relação a janeiro de 2021. O único indicador que continua positivo é o das exportações. A produção de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) em janeiro de 2023 foi de 152,7 mil unidades, 5% a mais que no mesmo mês do ano anterior, quando a crise dos semicondutores estava mais aguda e a onda de infecções pela variante Ômicron estava no pico. “Em janeiro, o problema do setor automotivo foi mais de demanda do que de oferta. O ano começa com o mercado automotivo desaquecido, especialmente em função das crescentes dificuldades de crédito”, ponderou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. 

Na pista

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As Mil Milhas Brasileiras de 2023, disputadas em Interlagos no mês de janeiro, tiveram como safety car um exemplar do Artura, o primeiro modelo híbrido de produção em série da McLaren Automotive. O supercarro tem preço de R$ 3,8 milhões no Brasil, com IPVA e seguro gerando em torno de R$ 300 mil a cada ano – valor aproximado do 100% elétrico Nissan Leaf, por exemplo. O sistema híbrido do Artura é formado por um motor a combustão 3.0 V6 biturbo, montado longitudinalmente em posição central traseira, e um elétrico com bateria de 7,4 kWh de cinco módulos. O conjunto fornece potência combinada de 680 cavalos e torque de 72,5 kgfm. A autonomia no modo puramente elétrico é de apenas 30 quilômetros. O Artura acelera de zero a 100 km/h em três segundos, até 200 km/h em 8,3 segundos e até 300 km/h em 21,5 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 330 km/h, enquanto que no modo elétrico é de 130 km/h.

Posto à prova

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O Polo Track, projetado a partir da plataforma MQB e produzido na fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP), foi submetido a duros testes de engenharia para provar que está pronto para circular nas mais variadas estradas do Brasil. “São milhares de horas em simulações virtuais, com testes de bancada de cada componente do veículo e mais de 400 quilômetros de testes em todo tipo de terreno e em vários tipos de piso, como no nosso Campo de Provas”, explicou André Drigo, gerente-executivo de Desenvolvimento de Produto da Volkswagen. O Polo reagiu nas vendas em janeiro em comparação ao ano passado, aparecendo na vigésima posição entre os carros de passeio, com 2.115 unidades emplacadas.

O “gran finale”!

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Há muito tempo associado a carros de estilo exótico e performance alucinante, o DBS tem sido ligado a vários dos mais prestigiados modelos da Aston Martin. Desde 2018, o DBS está no topo da linha de produtos da marca, com um potente Twin-Turbo V12 que garante desempenho feroz e estilo incomparável. Agora, com a produção da atual geração do DBS se aproximando do fim, a Aston Martin apresenta uma novidade para ultrapassar a todas as outras: o DBS 770 Ultimate. A produção da série – limitada a apenas 499 unidades – será iniciada no primeiro quadrimestre de 2023, e as entregas estão previstas para setembro, inclusive para o Brasil. Como o nome sugere, o DBS 770 Ultimate é uma eloquente última palavra. O superesportivo terá motor 5.2 V12 com quatro eixos de comando, 770 cavalos de potência a 6.500 rotações por minuto e colossais 90,5 kgfm de torque de 1.800 a 5 mil rpm, levando à velocidade de 340 km/h. A potência é enviada às rodas pela transmissão automática ZF de 8 marchas, com diferencial mecânico LSD (Limited-Slip Differential) montado na traseira do carro. 

Para lá do fim do mundo

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Um Nissan Ariya e-4orce está sendo preparado para embarcar na primeira expedição elétrica já feita no mundo para percorrer desde o Polo Norte magnético até o Polo Sul. A empresa Arctic Trucks, especializada em veículos para expedições polares, trabalhou em parceria com as equipes de engenharia e design da Nissan para preparar o Ariya para condições adversas como campos de gelo, neve espessa, subidas de montanha e dunas no deserto. O Ariya foi modificado com um exterior ainda mais robusto, com uma lista completa de equipamentos, incluindo suspensão elevada, caixas de rodas alargadas para acomodar os pneus de grande porte e um kit de carroceria adicional. O carro da expedição manteve a propulsão elétrica de fábrica, com dois motores com um total de 290 kW (394 cavalos) de potência e 61,2 kgfm de torque, associados ao sistema e-4orce de tração integral da Nissan, com autonomia de 430 a 580 quilômetros. Além do incrível design externo e um interior aconchegante que mais se parece com um “lounge”, foi embutida uma máquina de café expresso como pedido especial do aventureiro britânico Chris Ramsey e sua mulher Julie.

Minas” submersas

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flood water – people walking in the rain on flooded road

Dirigir em dias chuvosos requer cuidado redobrado, principalmente durante o verão, quando são mais frequentes as tempestades e as enchentes, com exceção do Rio Grande do Sul, que passa por uma estiagem de “dar inveja” ao sertão brasileiro. “Alguns veículos têm tomada de admissão de ar mais baixa, aumentando os riscos de calço hidráulico, a entrada de água no motor, que pode inclusive destruir o equipamento”, adverte Hiromori Mori, consultor de técnico da NGK, multinacional japonesa fabricante e especialista em velas de ignição, que elencou algumas recomendações de direção defensiva.
– A decisão mais ajuizada é o motorista procurar um lugar seguro para estacionar o carro, longe das regiões baixas e de possíveis alagamentos, e esperar a chuva passar.
– A umidade propicia problemas no sistema de ignição, sobretudo quando há cabos e bobinas com terminais ressecados ou trincas no corpo da bobina. Por isso, é essencial manter em dia a revisão do carro, com atenção especial para itens como palhetas, faróis, pneus, sistema de ventilação e freios.
– Se enfrentar a chuva for inevitável, o condutor deve desviar de rotas em regiões baixas, acender o farol baixo mesmo durante o dia, dirigir sob velocidade reduzida e manter uma distância segura dos outros veículos.
– Em caso de aquaplanagem, a orientação é manter a calma e evitar girar bruscamente a direção ou pisar forte nos freios, até que os pneus voltem a ter contato com o solo.
– No caso de calço hidráulico, o recomendável é remover o automóvel e levá-lo até um mecânico de confiança para avaliação. “Se ocorrer o calço hidráulico, o motorista não pode insistir em tentar religar o motor, pois pode provocar mais estragos”, ensina Mori. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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