Para proteger a cabeça
O uso do capacete é obrigatório para motociclistas e pode ser determinante para salvar vidas, uma vez que protege a cabeça do piloto contra impactos, assim como em caso de acidente. Além do equipamento, a viseira ou óculos devidamente certificados contribuem para a proteção dos olhos e rosto contra pingos de chuva, insetos, pedras e outros objetos que podem interferir na visibilidade e, consequentemente, na dirigibilidade. É importante estar sempre atento às condições e ao estado de conservação de seus itens de segurança. A Motul, multinacional especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, elaborou uma lista de cuidados necessários que envolvem o capacete.
1) Apesar de as fabricantes em geral recomendarem a sua substituição após três ou cinco anos de uso, as quedas do equipamento podem torná-lo inseguro, reduzindo esse período indicado de troca.
2) Travas quebradas, viseiras com mau funcionamento e fixação ineficiente e forro interno solto podem colocar a vida dos condutores em risco.
3) A falta de higienização do capacete pode contribuir para a transmissão de doenças respiratórias e irritações na pele e no couro cabeludo, principalmente quando o equipamento é compartilhado com outras pessoas. O interior do capacete deve estar sempre limpo porque pode aglomerar bactérias devido à umidade e ao calor, ocasionando problemas respiratórios e alergias. Preservar as entradas de ar limpas auxilia na sua circulação e reduz a temperatura interna. A Motul desenvolveu uma linha de produtos práticos e eficazes para limpar e proteger os capacetes, que inclui o MC Care M1 Helmet & Visor Clean, destinado às partes externas, e o MC CareE M2 Helmet Interior Clean, um bactericida para o interior de capacetes.
Ano para comemorar
A Royal Enfield, líder mundial no segmento de média cilindrada (de 250 cc a 750 cc), celebra o melhor ano de sua operação no Brasil desde 2017. Ultrapassou pela primeira vez a marca de 10 mil unidades vendidas, atingindo 5,5% de participação de mercado na média cilindrada. O “market share” geral resultou em uma marca inédita de 0,74%. Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 54% no volume de vendas perante as 6.538 motocicletas comercializadas em 2021 e estabelecendo-se na terceira posição em relação ao “share” de média cilindrada. Em 2022, a companhia ampliou sua rede de concessionárias no Brasil, chegando a 21 lojas em todas as regiões. O plano de expansão anunciado está vigente até março de 2023, mês em que a marca contará com 25 pontos de venda e oficinas no país. Este ano, os negócios devem ser ainda mais embalados por conta da recente inauguração da linha de montagem de motocicletas, localizada no polo industrial de Manaus (AM), em parceria com a Dafra. Lá, os modelos são montados em CKD (Completely Knock Down, ou seja, totalmente desmontados). Essa operação tem capacidade instalada de fazer até 15 mil unidades por ano. Para longo prazo, a fabricante tem planos de ter a sua operação própria de produção em Manaus.
Alaranjando
A partir de janeiro, chega às concessionárias Triumph a Bonneville T100 com a nova cor Meriden Blue/Tangerine (carenagem azul claro com detalhes em laranja). Segundo a marca inglesa, o novo tom é uma releitura de uma das cores mais icônicas dos modelos clássicos da Triumph. O modelo será vendido por R$ 56.490 e poderá ser adquirido no Plano Triumph Smart com uma entrada, 23 parcelas fixas de R$ 769 e mais a parcela residual. Na geração atual da Bonneville T100, o motor bicilíndrico de 900 cc entrega 65 cavalos de potência a 7.400 rpm e torque de 80,5 kgfm a 3.750 rpm – sendo que 80% desse torque está disponível de 2.000 a 7 mil rpm. Ele ganhou dez cavalos de potência adicionais (em relação à versão anterior), emitindo menos gases poluentes. A T100 está equipada com um novo painel de instrumentos, com a marca Bonneville estampada em um estilo tradicional. O para-lama traseiro em aço e os espelhos, o aro do farol e a tampa do compartimento de óleo são cromados. A luz traseira compacta é em leds.
Nova cruiser a caminho
A Super Meteor 650, nova cruiser da Royal Enfield, foi revelada em novembro do ano passado no Salão de Milão e agora chega aos mercados indiano e europeu. Impulsionada pelo motor bicilíndrico das 650 cc e com um novo chassi, a Super Meteor chega ao Brasil ainda em 2023 e será produzida na unidade de Manaus, inaugurada no final de 2022. A Super Meteor 650 desembarca no Brasil em duas versões: a Super Meteor 650 é a variante solo tourer, com cinco opções de cores: Astral Black, Astral Blue, Astral Green, Interstellar Grey e Interstellar Green. Já a Super Meteor 650 Tourer é a versão grand tourer, com bolha frontal e sissy bar como itens de série, com duas opções de cores: Celestial Red e Celestial Blue.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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