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Moto mais charmosa e barata da linha Royal Enfield, a Classic 350 chegou ao mercado brasileiro em novembro totalmente renovada, com preço a partir de R$ 19.190, mais frete. O modelo – inspirado na G, de 1948 – foi reformulada em termos estéticos, ciclísticos e de motorização, mas sem perder sua personalidade retrô. A nova Royal está disponível em quatro versões e nove cores – da mais jovial Dark, com rodas de liga leve, até a mais clássica, a Chrome, com tanque, para-lama e tampa do motor reluzentes. 

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A Classic 350 renasceu revigorada e usa os mesmos motor e quadro da “irmã” Meteor 350. Ou seja, propulsor de um cilindro – curso longo – de 349 cc arrefecido a ar/óleo. São 20 cavalos de potência a 6.500 rpm e 2,75 kgfm de torque a 4 mil giros. Apresenta disco e sistema ABS de duplo canal em ambas as rodas – 19 polegadas na dianteira –, carregador USB e ponteira de escape no melhor “estilo garrafinha”, que reverbera um som agradável. Junto ao novo modelo, a Royal Brasil mostra outras novidades: revisão com preço fixo e planos de aquisição via consórcio. O modelo oferece garantia de três anos e uma completa linha de acessórios para o veículo e motociclistas.

Primeiras impressões

Serra acima e serra abaixo

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Domingos Martins/ES – Com seu monocilíndrico de 349 cc, a moto da Royal Enfield apresenta um ritmo próprio, usando bem as baixas e médias rotações. Rodando pela serra capixaba, a Classic 350 chegou à velocidade máxima é de 120 km/h, indicada pelo belo painel, misto e analógico e com computador de bordo, com uma pequena tela de LCD. Na prática, a velocidade de cruzeiro é de cerca de 90 km/h. A moto está equipada com câmbio de 54 marchas, com engates precisos. Em trechos com maior inclinação, o motor pediu reduções de marcha.

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O modelo retrô traz quadro – berço duplo – desenhado pela Harris Performance, batizado de “J”, o mesmo da Meteor. O conjunto de suspensões foi desenvolvido para oferecer conforto aos motopuristas, que querem curtir a estrada, sem pressa de chegar ao destino. Na dianteira, garfo telescópico tradicional com tubo de 41 milímetros de diâmetro e 130 milímetros de curso e, na traseira, sistema bichoque e 80 milímetros de curso. O comportamento do conjunto é bem firme. Uma dica é acertar o ajuste do amortecedor traseiro, com cinco regulagens. Para ajudar na absorção de impactos, a Classic conta com pneus indianos Ceat, que oferecem desenho moderno e composto mais duro, para maior rendimento quilométrico. O sistema de freios é composto por disco de 300 milímetros de diâmetro com duplo pistão na dianteira. Na traseira, disco de 270 milímetros “mordido” por pinça de um pistão. A Classic 350 conta com sistema antitravamento de canal duplo. Em um uso racional, o conjunto se apresentou confiável e o ABS transmite mais segurança em uma frenagem de emergência.

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Além do design “retrô”, acabamento refinado e com padrões que fogem completamente aos adotados pela concorrência, há um grande diferencial em relação à Meteor 350: a posição de pilotagem. O motociclista pilota sentado, em função das pedaleiras centralizadas. Assim, fica com uma postura mais ereta. Para mais conforto, a clássica conta com assento mais alto (com espuma de boa densidade) e guidão mais largo e mais baixo. A pilotagem é mais fluida e relaxada. Dessa forma, é fácil ficar várias horas sobre a moto. A Classic 350 é uma boa opção para quem quer ingressar no mundo das duas rodas e também deve agradar ao público feminino.

Por Aldo Tizzani, do “Minuto Motor”, especial para aAutoMotrix – Fotos: Divulgação

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