Às vésperas da chegada oficial do verão, muitos brasileiros já estão em pleno ritmo de viagens rumo ao litoral e estâncias hidrominerais. Na hora de encarar a estrada, manutenção preventiva e cuidados podem fazer a diferença, tanto para não pegar muito trânsito quanto para evitar acidentes e não ficar pelo caminho. Antes das viagens, alguns procedimentos merecem atenção redobrada.
Planejamento – Se possível, escolher horários em que o fluxo de veículos seja menor. Com um grande número de carros nas rodovias, há mais congestionamentos e estresse. Antes de sair de casa, é bom verificar em aplicativos de navegação qual é o trajeto ideal para chegar ao seu destino.
Conferir a documentação – É importante checar se os documentos do veículo e a habilitação do motorista estão válidos e regularizados e se tributos como o IPVA e as multas estão quitados. Dirigir sem a regularização do licenciamento pode acarretar em infração e até na apreensão do carro.
Segurança no interior do veículo – Mais do que uma exigência da legislação de trânsito, o uso correto do cinto de segurança é fundamental para garantir a tranquilidade de todos os ocupantes do veículo. Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), em caso de acidentes, o equipamento evita o risco de lesões em até 70% e o de mortes em 40%. Usar celular enquanto dirige é um hábito perigosíssimo, que precisa ser evitado.
As crianças – Elas devem ser acomodadas nos equipamentos de segurança adequados. Altura, peso, idade e data de validade são fatores a serem avaliados no momento da compra e utilização desses equipamentos. O bebê conforto é para crianças de até um ano de idade ou com peso inferior a 13 quilos, a cadeirinha é para os de um a quatro anos ou até 18 quilos, o assento de elevação é para os de quatro a sete anos e meio ou com até 1,45 metro de altura e 36 quilos e a acomodação no banco traseiro com o cinto de segurança do carro é para quem tem de sete anos e meio a dez anos e que já atingiu 1,45 metro de altura.
Em dia com a manutenção do veículo
Embreagem – É responsável por fazer a ligação entre o sistema de transmissão e o motor. Ela é composta por várias peças, como placa de pressão, rolamento, disco de embreagem, sistema hidráulico e pedal esquerdo. Em média, o conjunto de embreagem tem duração de cem mil a 150 mil quilômetros. Mas os carros que rodam mais na cidade geralmente têm um desgaste maior nessas peças, pois as trocas de marchas são mais frequentes.
Sistema de arrefecimento – O sistema de arrefecimento é composto por radiador, mangueiras, bomba d’água, reservatório de água e ventoinha. Ele serve para manter a temperatura ideal para o funcionamento do propulsor. O próprio motorista pode conferir o nível do líquido no reservatório, mas a inspeção deve ser feita com o motor frio.
Filtro de ar – Ele retém as impurezas de ar que entram no motor. Se estiver muito sujo, não quer dizer que precisa ser trocado. Isso pode ser um indicativo de que o filtro está sendo eficiente em reter as partículas que prejudicam o funcionamento do motor. Verificar se já está na hora de fazer a substituição do filtro. Se for o caso, fazer antes do início da viagem.
Pneus – As estradas brasileiras, no geral, com muitos buracos e irregularidades, tornam difícil de se manter o balanceamento e o alinhamento dos pneus, sendo necessário fazê-los constantemente. Os procedimentos devem ser feitos a cada 10 mil quilômetros. Outro item fundamental é manter a calibragem correta dos pneus, segundo o Manual do Proprietário.
Freios – São um dos itens mais importantes na hora da revisão de férias. Alguns sinais podem indicar problemas no freio, como vibração no pedal e ruídos no momento de seu acionamento. Normalmente, é preciso fazer a manutenção a cada 20 mil quilômetros em carros manuais e a cada 10 mil quilômetros nos veículos automáticos.
Velas – São necessárias para gerar a energia para o motor funcionar corretamente. A verificação do estado das velas deve ser feito por um mecânico, pois elas não dão sinal quando estão danificadas.
Filtro de combustível – Evita a passagem de sujeira do tanque do veículo para o motor. Ele pode apresentar alguns indícios de que precisa ser verificado, como a dificuldade em arrancar ou quando o desempenho fica comprometido.
Luzes e faróis do veículo – É imprescindível a verificação de piscas, luzes de ré, de freio e os faróis. É muito fácil detectar se um farol está desregulado, mas é difícil perceber se uma lanterna está queimada.
Óleo lubrificante – O óleo serve para lubrificar e limpar internamente as superfícies do motor, para garantir um bom desempenho do veículo. A verificação se chegou a hora da troca do óleo deve ser feita por um mecânico.
Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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