O mais furioso
A Ford Performance criou o GT mais radical da história do carro surgido pelas mãos do lendário norte-americano Carroll Shelby, principal desenvolvedor do GT40, campeão das 24 Horas de Le Mans de 1966. O GT Mk IV tem um motor EcoBoost twin-turbo exclusivo, transmissão de competição, design externo com foco aerodinâmico e chassi com maior distância de entre-eixos para um manuseio mais “elástico” na pista. “O GT Mk IV original não deixou nenhuma herança das pistas para a produção de rua, enquanto o novo GT Mk IV faz isso de uma forma impressionante. Com um nível ainda mais alto de engenharia e desempenho do automobilismo e uma carroceria de fibra de carbono completamente nova, o Mk IV é a derradeira despedida do supercarro”, afirmou Mark Rushbrook, diretor-global da Ford Performance Motorsports. O supercarro terá 67 unidades em uma homenagem ao Mk IV original e vencedor em Le Mans em 1967, cada uma custando por volta de US$ 1,7 milhão ou quase R$ 9 milhões. Todas elas serão construídas de forma artesanal em uma parceria da Ford Performance e da Multimatic. O motor será um V6 biturbo de mais de 800 cavalos de potência.
Superação antes do prazo
Pelo sétimo mês seguido, a produção brasileira se manteve acima do patamar de 200 mil unidades. Em novembro, 215,8 veículos contando carros de passeio, comerciais leves, caminhões, ônibus e implementos agrícolas e rodoviários saíram das linhas de montagem, quase 5% a mais em relação ao mês anterior e a novembro do ano passado. Com isso, o volume total produzido em 2021 (2,24 milhões) deverá ser superado antes mesmo do final do ano, de acordo com cálculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “É o melhor resultado desde dezembro de 2020, apesar da inflação e das dificuldades de crédito. O varejo continua em um ritmo de recuperação, e as vendas diretas cresceram muito, em especial nas locadoras, que estão enfim recompondo a idade média de suas frotas”, destacou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. Pelo segundo mês seguido, o México superou a Argentina como principal destino dos veículos produzidos no Brasil. No acumulado do ano, porém, a Argentina ainda lidera com 29% das unidades nacionais embarcadas, seguida por México (18%) e Colômbia (16%).
Elétrico de Natal
A Mini promove uma campanha especial de Natal para venda dos modelos Mini Cooper SE e Cooper S até o dia 23 de dezembro no Brasil. O Cooper SE, que conta com versões a partir de R$ 252.990, está com condição de financiamento especial com taxa zero, 60% de entrada e saldo em 24 meses. Os clientes que comprarem o modelo durante a campanha terão um bônus de R$ 20 mil na troca do seu usado, um carregador rápido Wallbox Essential e três anos de uso do Mini Service Inclusive. O Cooper SE tem 184 cavalos de potência, 27,5 kgfm de torque instantâneo, bateria de íons de lítio de 32,6 kWh e autonomia de até 234 quilômetros pelo ciclo WLTP. “Lançamos a campanha especial como um agradecimento ao público brasileiro, que ‘abraçou’ nosso elétrico de forma extraordinária. Dessa forma, pretendemos consolidar a liderança do modelo no país”, comemora Rodrigo Novello, diretor de Vendas e Marketing da Mini no Brasil.
A força dos híbridos
Com 1.009 unidades comercializadas, o Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid liderou o ranking do segmento de híbridos no Brasil em novembro. O volume representa o melhor resultado mensal de 2022 para o modelo e 224,4% superior ao registrado em outubro. No acumulado deste ano, as vendas totalizam quase duas mil unidades. Produzido na China, o Tiggo 5X Pro Hybrid conta com um gerador/motor BSG (Belt Starter Generator) que recupera a energia cinética gerada nas frenagens. Essa energia é armazenada em uma bateria de 48V utilizada para aumentar o torque e a potência gerados pelo motor a combustão. O híbrido tem potência e torques combinados de 160 cavalos e de 25,5 kgfm, respectivamente. Em novembro, a marca sino-brasileira teve um total de 2.747 unidades vendidas no país, incluindo os modelos a combustão, híbridos e elétrico (i-Car), correspondendo a 1,43% de participação de mercado. De janeiro a novembro de 2022, foram emplacados 32.599 veículos, com “market share” de 1,85%.
Questão de segurança
Cada vez menos chamado pela Volkswagen de ID. Buzz e sim de Kombi elétrica – o que de fato o modelo é –, a “perua do futuro” atingiu o nível máximo de excelência durante testes de segurança feitos pelo Euro NCAP. As cinco estrelas vieram especialmente pela margem de 92% de eficiência na categoria proteção de ocupantes adultos. Segundo o instituto, o resultado teve com base a estrutura robusta do veículo e os novos sistemas e funções de segurança. Produzida em Hannover, na Alemanha, a Kombi elétrica é equipada com recursos de segurança como a frenagem autônoma de emergência – conhecida pela sigla inglesa AEB (Autonomous Emergency Brake) –, a função de detecção de pedestres e ciclistas e o assistente ativo de mudança de faixa (Lane Assist). A Kombi elétrica segue em pesquisas de engenharia da Volkswagen no Brasil. De acordo com a marca alemã, a presença do ID. Buzz no país, assim como a vinda de outros modelos da Família ID., como os elétricos ID.3 e ID.4, segue o plano chamado de “Way to Zero”, para fortalecer o compromisso da fabricante no que diz respeito aos planos para descarbonizar a empresa e seus produtos.
Em grande estilo
Em fase final de desenvolvimento, a Bentley prepara a estreia de seu modelo mais potente, o Batur, um cupê de luxo – claro –, com motor W12 de 740 cavalos. O supercarro deverá ter suas primeiras unidades entregues na metade do próximo ano. As atividades de validação do Batur incluem testes de durabilidade tanto do motor quanto do restante do veículo, compatibilidade ambiental e simulação de luz solar, estabilidade a alta velocidade, aerodinâmica, ruído e vibração e dinâmica de condução. A pintura externa é uma cor personalizada – a Purple Sector –, que proporciona uma cor vibrante profunda em meio às superfícies curvilíneas do “bólido”. A carroceria é sublinhada pelos difusores frontais, pelas saias laterais e pelo difusor traseiro com um acabamento em fibra natural de alto brilho. “No início do projeto, ficou claro que este veículo tinha de ser o melhor GT de nossa história. Por isso, todos os elementos do design exterior, potência e interior foram feitos artesanalmente”, revelou Paul Williams, diretor-técnico da Bentley.
Respostas na lata
Os lubrificantes do motor ainda provocam algumas dúvidas entre os motoristas. Para tentar ajudar, a Raízen – empresa de energia de origem brasileira – esclarece o que é real ou “fake” nos óleos:
– Todos os óleos são iguais e podem ser utilizados em qualquer tipo de motor – Mito! Para cada tipo de aplicação, há um lubrificante recomendado, com mais benefícios. A composição, o pacote de aditivos, as diferenças de viscosidade e o impacto na performance também variam conforme o produto.
– Aditivos em lubrificantes melhoram o desempenho do motor – Verdade! Óleos minerais comuns permite que impurezas se aglomerem e formem uma camada de borra na superfície do motor. Por isso, os aditivos são muito importantes.
– Óleos permitem a redução da temperatura no motor – Verdade! O óleo controla a temperatura do componente lubrificado seja pela redução da fricção ou pela troca térmica em sistemas de recirculação do lubrificante.
– Óleo e graxa são a mesma coisa – Mito! O óleo, que é o tipo mais utilizado, tem capacidade de auxiliar no controle da temperatura e da limpeza das peças lubrificadas, transmitir força e energia em aplicações hidráulicas e prevenir oxidação e corrosão dos componentes. Já as graxas, por serem pastosas, permitem uma melhor característica de vedação, principalmente para impedir a entrada de contaminantes.
– Sintéticos são mais puros – Verdade! Produzido por processos mais complexos por meio da modificação química das moléculas, os óleos básicos sintéticos têm alto grau de pureza. Os minerais, obtidos pelo refino do petróleo, exigem intervalos de troca mais curtos.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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