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Coletivos nas tomadas

O Brasil poderá ter a maior frota de ônibus elétricos da América Latina até 2024, alcançando 3 mil unidades – somente a cidade de São Paulo já contará com 2.600. Atualmente o país tem apenas 68 ônibus elétricos em uso no transporte público, muito aquém da Colômbia, que já tem 1.589 ônibus elétricos, e do Chile (849), com base na plataforma e-bus Radar. Algumas leis que já foram implementadas em cidades brasileiras direcionando o uso desses veículos fazem acreditar em um crescimento significativo nos próximos dois anos. A previsão é de Edgar Barassa, especialista e pesquisador nas áreas de eletromobilidade, energias renováveis e tecnologias emergentes de baixo carbono, que abordará o tema em um dos painéis da segunda edição do “Ampère – Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”, um dos maiores eventos de mobilidade elétrica e de energias renováveis do país, realizado de 22 a 25 de novembro, no Mineirão, em Belo Horizonte. “Tendo em vista que somos um país de dimensão continental, esses números nos mostram que estamos alguns passos atrás, mas temos uma perspectiva de superar esses números latino-americanos devido ao volume de frota total que o Brasil tem atualmente no transporte público e pelos compromissos já estabelecidos”, salienta Barassa. 

Pendenga judicial

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A Justiça de São Paulo mandou interromper uma votação na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que alteraria parâmetros regulatórios e movimentar o bilionário mercado de viagens rodoviárias, estimado em mais de R$ 30 bilhões por ano no Brasil. Na prática, trata-se de uma disputa entre as viações tradicionais e as novas empresas de turismo e de tecnologia, como a startup Buser, maior plataforma de viagens rodoviárias, com mais de 8,6 milhões de clientes cadastrados. Concedida pela 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, a liminar obriga a ANTT a interromper a votação que pode mudar a regulação de fretamento para beneficiar as grandes empresas de ônibus. Impedir a participação dos interessados do setor na discussão sobre mudança da regra é, segundo o magistrado responsável pela liminar, uma afronta à atuação administrativa de qualquer agência reguladora, uma vez que o papel dessas é promover o mercado e garantir uma liberdade e autonomia, se forem cumpridas as regras especificadas pela lei. O papel de mudar regras, se necessário, precisa ser debatido pelo Legislativo, dentro de um ambiente com amplo diálogo.

Feira farta

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A Librelato fechou o balanço de sua participação com sucesso na Fenatran 2022, alcançando recorde de negócios realizados. O resultado chegou a mais de 3,5 mil unidades comercializadas, ultrapassando R$ 500 milhões em negócios. No evento, a empresa lançou novos produtos, com destaque para a linha Evolut de implementos, além de várias novidades tecnológicas que favorecem a eficiência operacional do transporte rodoviário de carga. “Fechamos quase o dobro de negócios em comparação com a edição anterior do evento, que, na época, já teve um resultado extraordinário para uma feira desta natureza. Nesta edição, o resultado foi surpreendente. Certamente superamos todas as expectativas”, comemora José Carlos Sprícigo, CEO da Librelato. De acordo com a RX, organizadora da Fenatran 2022, o evento gerou volume total de negócios em torno de R$ 9,5 bilhões. Durante os cinco dias, 500 marcas puderam expor seus produtos no São Paulo Expo, que recebeu 66 mil visitantes.

Remanufaturar para faturar

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Durante a Fenatran 2022, o transportador pode conhecer no estande da FPT Industrial a sustentabilidade e os benefícios do Original Reman, linha de motores remanufaturados disponível para comerciais leves, caminhões e ônibus. O processo certificado pela FPT, com garantia de um ano, aumenta a vida útil dos motores. Com desempenho e consumo de motor novo, segundo a FTP, o Original Reman faz a atualização de componentes, proporciona redução do TCO com menor custo de operação e garante a disponibilidade do veículo, sempre apto a trabalhar e gerar receitas. No segmento on-road, a linha Reman abrange os motores FPT F1A, F1C, N67 e Cursor 13, para os modelos Iveco Daily, Tector, chassi Bus 170S28 e Iveco Stralis, além do Fiat Ducato. O Original Reman tem a opção de remanufatura do motor funcional ou Long Block, o que representa uma economia significativa se comparada à necessidade de troca por um propulsor novo. O Long Block é composto do bloco e cabeçote completos. O motor funcional, por sua vez, agrega) a turbina e o sistema de injeção de combustível do propulsor.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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