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Investir para crescer

Em plena comemoração dos seus seis anos de existência, a fábrica de motocicletas do BMW Group em Manaus anuncia que receberá um investimento de R$ 50 milhões de 2022 a 2025, para incremento em todas as áreas produtivas — qualidade, produção, logística e expedição. O investimento na planta, responsável pela produção de modelos da marca BMW Motorrad, também prevê aumento de 25% na capacidade produtiva, 20% na mão de obra direta e 50% na área útil da unidade. Parte do aporte será destinado à produção de sete novos modelos até 2025. Com o investimento, a capacidade de produção subirá de 15 mil para 19 mil motos por ano. A unidade produz atualmente oito modelos: G 310 GS, G 310 R, F 750 GS, F 850 GS, F 850 GS Adventure, S 1000 RR, R 1250 GS e R 1250 GS Adventure. Para suportar o aumento de capacidade produtiva, está previsto ainda um aumento de 20% no número de postos de trabalho na fábrica manauara. 

Nova no pedaço

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Anunciada pela Shineray para agosto, a SHI 175 acaba de chegar às lojas da marca em todo o Brasil, com preço sugerido de R$ 13.990. Com um estilo aventureiro e farol assimétrico, a trail conta com motor monocílindrico carburado de 173,6 cc, que rende 14,2 cavalos a 8 mil giros e 1,42 kgfm de torque a 6 mil rotações. A velocidade máxima da SHI 175 é de 110 km/h. Com peso de 137,4 quilos, o modelo tem um tanque de combustível para 15 litros. As rodas são de 19 polegadas na dianteira e de 17 polegadas na traseira. A Shineray SHI 175 está disponível nas cores preto e vermelho.

Fase elétrica

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O grupo Multi, proprietário da marca brasileira Watts Mobilidade, anunciou que sua primeira motocicleta elétrica começa a ser entregue em novembro. Será a W125, que estreou no Salão da Scooter 2022, no início de outubro. A W125 pode alcançar uma velocidade de 90 km/h e autonomia de até 150 quilômetros – quando equipada com duas baterias – graças ao motor de 3 mil watts de potência. A moto pode vir com uma ou duas baterias, de fácil remoção, mas não precisam ser retiradas para o recarregamento. Sobre a recarga, são necessárias até cinco horas para completá-la e apenas uma hora para atingir 80%. A Watts W125 conta com freios a disco e sistema do tipo combinado – conhecido por repartir a força de frenagem entre os eixos. São três modos de pilotagem: “Eco”, “Standard” e “Sport”. O peso da moto é de 71 quilos, sem contar as baterias. Ela suporta até 120 quilos de carga.  

Vantagens de ser carregável em tomadas

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As futuras gerações estão ameaçadas pela enorme quantidade de gases lançados na atmosfera, e cada vez mais pessoas e empresas adotam medidas para reverter esse cenário. “No que diz respeito à mobilidade, por exemplo, deveríamos utilizar veículos menores que requerem menos energia para nos movermos. Isso significa mais uso de bicicletas, motocicletas e carros pequenos. Um hábito que retrata bem esse cenário é a utilização de motocicletas elétricas. Menos de um por cento das motocicletas usadas na América Latina são elétricas, deixando a região muito atrás da Ásia e da Europa no quesito da neutralização do carbono decorrente de veículos”, explica Billy Blaustein, cofundador e diretor de Operações da Leoparda Electric, uma startup que pretende oferecer ao mercado latino-americano um novo conceito de motocicletas e baterias elétricas. Seu modelo de negócios consiste em ajudar a disseminar o uso de motocicletas elétricas por meio da criação de uma rede de pontos de troca, na qual os usuários poderão substituir suas baterias descarregadas por uma nova, em poucos minutos, a um baixo custo de assinatura mensal. O executivo enumera cinco vantagens da motocicleta elétrica no dia a dia:

1 – Não polui o ar

As motocicletas movidas a gasolina não têm conversores catalíticos e, portanto, lançam 15 vezes mais hidrocarbonetos no ambiente em relação aos automóveis. Justamente por utilizar a energia elétrica como fonte, não há queima de combustíveis fósseis em uma motocicleta elétrica”, explica Blaustein. Além disso, o Brasil tem uma das redes elétricas mais renováveis do mundo, com 85% de nossa energia proveniente de fontes sustentáveis ante 30% energia sustentável em média dos outros países.

2 – Economia com combustível

A recarga completa da bateria em uma motocicleta é muito mais barata do que o abastecimento com gasolina. “Para se ter uma ideia, é uma proporção de 10:1 em relação ao número de quilômetros percorridos”, contabiliza Blaustein.

3 – Silêncio

Outro problema dos grandes centros urbanos é a poluição sonora causada majoritariamente pelo escapamento e motores dos veículos. A moto elétrica é quase 100% silenciosa. 

4 – Manutenção mais em conta

Um veículo elétrico tem menos componentes do que um a combustão. “Dessa maneira, a manutenção acaba sendo mais simples e barata, pois não tem componentes como óleo, filtro de ar, correias dentadas e velas de ignição. Os usuários de veículos elétricos relatam regularmente uma economia de manutenção superior a 40%”, pondera Blaustein.

5 – IPVA mais barato

Em Estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará, há isenção total do IPVA para quem tem veículo elétrico. Já quem mora em Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Rio de Janeiro, tem uma alíquota mais em conta.

Por  Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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