Divulgação

A sétima geração do Mustang foi apresentada na abertura do Salão do Automóvel de Detroit – uma tradição mantida pela marca norte-americana. Para inaugurar mais um capítulo na história de quase 60 anos do icônico “muscle car”, o novo modelo avança em tudo que os fãs admiram no cupê esportivo mais vendido do mundo: design empolgante, refinamento técnico e tecnologias inovadoras. O grande destaque da nova geração é o Mustang Dark Horse, primeira série de alto desempenho da linha em 21 anos – desde o lançamento do Bullitt, em 2001. Com visual sofisticado e “intimidador” e um novo V8 5.0, ele chega para criar um novo padrão de desempenho nas ruas e “azular” as pistas. “Investir em uma nova geração do Mustang é uma grande afirmação em um momento em que muitos dos nossos concorrentes estão saindo do negócio de veículos de combustão interna. A Ford, no entanto, está turbinando seu plano de crescimento de veículos térmicos, adicionando tecnologia conectada, novas versões e opções híbridas dos nossos carros mais lucrativos e populares – todos da família ‘Ford Blue’, além de investir US$ 50 bilhões em veículos elétricos até 2026”, desafia Jim Farley, CEO da Ford.

Divulgação

O Mustang 2024 começa a ser vendido nos Estados Unidos no segundo semestre do próximo ano. O seu cockpit, inspirado em caças a jato, é o mais tecnológico e centrado no motorista já oferecido na linha. Suas duas telas curvas oferecem várias possibilidades de personalização. A de 12,4 polegadas do painel tem um padrão visual em tom cobre, compartilhado com o Mustang Mach-E, e pode ser configurada com diferentes cores e designs, ao lado de mostradores clássicos do Mustang. Na central multimídia Sync 4 é possível alterar os modos de condução girando o carro virtualmente na tela de 13,2 polegadas, como em um videogame, e espelhar com Apple CarPlay e Android Auto, com o Amazon Alexa por comandos de voz. Alguns botões físicos, como o do volume do áudio e do ar-condicionado, foram removidos e integrados ao painel digital – um pedido revelado nas pesquisas tanto dos clientes tradicionais do veículo quanto das novas gerações. Outra novidade é o “Remote Ver”, que permite acelerar o carro remotamente pelo chaveiro, liberando o ronco do motor. O acabamento interno inclui materiais “soft-touch”, volante de base reta revestido em couro com costura contrastante, carregador sem fio para celular e entradas USB no alto para câmeras e outros dispositivos. O sistema de som B&O, com 12 alto-falantes e subwoofer, traz o recurso Electronic Sound Enhancement para aumentar o som do motor V8 – como se isso fosse necessário.

Divulgação

O novo Mustang tem um visual moderno e esculpido, sem abandonar sua inspiração clássica. O teto baixo, o capô de três seções e o perfil elegante com traseira curta mantêm as proporções do modelo original dos anos 60. A bitola traseira é mais larga e o spoiler tem uma nova luz de assinatura de três barras, além de um difusor redesenhado para aprimorar a aerodinâmica. A dianteira do GT tem uma grade mais agressiva e novas entradas de ar no capô. A carroceria conta com 12 cores e listras com novos tons e desenhos. É possível optar por três cores nas pinças de freio Brembo: preto, vermelho ou azul. O Mustang GT é equipado com novas rodas de alumínio de 19 polegadas ou opcionais de 20 polegadas, e inclui ainda uma versão com motor EcoBoost 2.3, de quatro cilindros, e um modelo conversível.

Divulgação

A nova geração do “poney car” tem no coração o motor Coyote V8 5.0, com potência estimada de 500 cavalos – o naturalmente aspirado mais potente já oferecido na linha, com acelerador de corpo duplo para reduzir as perdas por indução. “Este é o Mustang mais atlético e confiante que fizemos. Os modos de direção e o ajuste fino dos controles digitais do motor, da suspensão e da direção garantem o melhor desempenho tanto na estrada quanto nas pistas”, comemora Ed Krenz, engenheiro-chefe da linha Mustang. A transmissão automática de 10 velocidades se adapta a cada modo de direção, mas a Ford continua a oferecer o câmbio manual de 6 velocidades, com “rev-matching” de série, que ajuda a manter a rotação do motor no pico de torque entre as trocas, aumentando a precisão, o refinamento e a emoção.

Divulgação

São cinco modos de condução (“Normal”, “Esporte”, “Escorregadio”, “Drag” e “Pista”), que ajustam a resposta da direção, do motor, da transmissão e do controle eletrônico de estabilidade. Há uma outra configuração personalizada, com até seis perfis individuais. O motorista que ainda quiser recursos adicionais para as pistas pode optar pelo pacote de desempenho “Performance Pack”, com “K-Brace” dianteiro, diferencial Torsen de escorregamento limitado, suspensão ativa MagneRide, rodas e pneus traseiros mais largos e freios de 390 milímetros na dianteira e de 355 milímetros atrás, com dutos de resfriamento. O pacote acrescenta o “Performance Electronic Parking Brake”, freio eletrônico inédito no segmento, que libera a capacidade de derrapagem traseira. Segundo a Ford, a tecnologia ajuda até os motoristas iniciantes a se tornarem astros do “drift”, mantendo o visual e a funcionalidade de um freio de mão mecânico tradicional. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

Veja Também:

DEIXE UMA RESPOSTA