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De grão em grão

Uma das maiores produtoras mundiais de grãos, com comercialização de 17,8 milhões de toneladas no ano passado, a multinacional mato-grossense Amaggi adquiriu 440 caminhões Volvo que serão utilizados no transporte de produtos agrícolas para a exportação. São 400 FH 540 6×4, que levarão a produção das lavouras do Centro-Oeste até os terminais de transbordo da Região Norte, e 40 caminhões semipesados VM, para tarefas de apoio. Com produção própria anual de cerca de 1,1 milhão de toneladas de grãos e fibras, a gigante do agronegócio está dobrando o tamanho de sua frota, que chegará a 600 unidades. “Estamos expandindo nossa operação logística e melhorando a integração entre os sistemas rodoviário, hidroviário e ferroviário, proporcionando mais economia, aumentando a agilidade e diminuindo o impacto ambiental. Após pesquisas no mercado, entendemos que os caminhões Volvo FH seriam os que melhor nos atenderiam na operação”, explica Anilton Carmo, gerente de Logística da Amaggi. Os FH 540 rodarão com uma composição de 74 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado), na configuração rodotrem basculante da Librelato, com duas caçambas de aço com ângulo de basculamento de 40 graus.

Nos fretamentos sorocabanos

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De acordo com a Iveco, durabilidade e potência do chassi de ônibus 170S28 foram fatores decisivos para o Grupo São João adquirir 14 unidades do modelo, encarroçado pela Comil, para o transporte no segmento de fretamento, em Sorocaba (SP). O ônibus da Iveco foi lançado em 2014 e já faz parte de frotas no Brasil e na América Latina. O primeiro lote com seis unidades já foi entregue e as restantes serão repassadas em breve. O chassi 170S28 foi projetado e é fabricado no Complexo Industrial da Iveco, em Sete Lagoas (MG), nas configurações urbano e fretamento. O motor N67, da FPT Industrial, gera potência máxima de 280 cavalos e torque de 96,8 kgfm, já disponíveis na faixa de 1.250 a 1.950 rpm. O chassi 170S28 conta com volante com três estágios de regulagem longitudinal e um de vertical. Já o sistema de suspensão tem a opção de molas semi-elípticas, que oferecem maior resistência e facilidade de manutenção, e as molas parabólicas, que têm o conforto como ponto alto. 

Estrela compartilhada

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A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil promoveu a venda de 20 unidades da linha Sprinter para o serviço de aplicativo TopBus+, que funciona sob demanda na cidade de Fortaleza, no Ceará. O modelo comercializado foi a Sprinter Van 15+1 teto alto. O TopBus+ teve o início das atividades em dezembro de 2019. Segundo dados de junho deste ano, o crescimento de pessoas que fazem o uso do aplicativo foi de 164% desde então. A empresa atende mensalmente a mais de 35 mil passageiros por mês, transportando mais de 1.300 pessoas nos dias úteis. “É um grande motivo de orgulho para todos nós como marca sermos os escolhidos para essa parceria com o TopBus+, que tem toda a frota de modelos Sprinter. Essa venda ressalta o empenho de todas as equipes para que nossos clientes continuem confiando em nossos produtos devido à qualidade, tecnologia e segurança embarcada”, afirma Fábio F. Silva, gerente de Vendas de Vans da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.

Quando o trabalho mata

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Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostraram que, em 2021, o transporte rodoviário de cargas ficou em terceiro lugar no ranking de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) no Brasil, mas esteve na frente na lista do setor com o maior número de mortes. No ano passado, foram registradas 327 mortes em acidentes de trabalho e 12.771 notificações de acidentes. A pesquisa “A Realidade do Caminhoneiro Autônomo em 2022”, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), revela que cerca de 23,7% dos caminhoneiros trabalham de 26 a 31 dias por mês, com a média diária de horas ao volante chegando a 13. Os dados do Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que, em 2021, 853 ocupantes de caminhão morreram nas estradas federais em sinistros de trânsito e outros 1.616 ficaram gravemente feridos. As condições de conservação das rodovias são, segundo a pesquisa da CNT, a maior dificuldade enfrentada pelos caminhoneiros autônomos. Em segundo lugar, aparece a segurança. Levantamento feito pela Ammetra com base em dados da PRF mostraram que, no ano passado, apesar de representarem apenas 5% da frota total, os veículos pesados (ônibus e caminhões) responderam por quase metade (47%) das mortes e por quase um terço (31%) dos feridos graves nas rodovias federais brasileiras.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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