Queda generalizada
A Fenabrave fechou os números do primeiro semestre de 2022 entre carros de passeio e comerciais leves com 851.444 unidades vendidas, representando queda de 15,4% ante o mesmo período do ano passado. Com 51.046 emplacamentos, a picape compacta Fiat Strada foi a primeira colocada, seguida dos hatches compactos Hyundai HB20 (42.834) e Chevrolet Onix (33.850), do SUV compacto Volkswagen T-Cross (32.871), do subcompacto Fiat Mobi (31.453), do SUV médio Jeep Compass (31.029), dos utilitários esportivos compactos Hyundai Creta (29.255) e Chevrolet Tracker (26.966), do sedã compacto Onix Plus (26.941) e da picape compacta-média Fiat Toro (25.863). Já a Anfavea divulgou os resultados do acumulado de janeiro a junho deste ano, com 1,092 milhão de veículos produzidos no Brasil, com recuo de 5% em relação ao primeiro semestre de 2021. “A crise mundial dos semicondutores vem se prolongando mais do que esperávamos em janeiro, em função de novos fatores como a guerra na Ucrânia e os ‘lockdowns’ na China causados pela nova onda da Covid, que afetam o fornecimento de insumos e a logística global”, explicou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
Para ver pelas costas
Por ocasião do lançamento da nova geração do hatch compacto HB20, a Hyundai mostrou também a nova versão de seu sedã, o HB20S, que deve chegar às concessionárias em setembro deste ano. Chama a atenção o conjunto de lanternas da variante de três volumes, que se acendem de forma inteiriça, incluindo a parte central. No hatch, elas só se acendem nas extremidades. Entre as configurações apresentadas no hatch, somente a Sense não será ofertada no sedã. O HB20 S, mais alongado em relação à geração atual, manterá o motor 1.0 TGDi turbo bicombustível com transmissão automática nas versões topo de linha, que devem ficar em torno de R$ 120 mil.
Quando chegará?
A Fiat dará início à produção este mês, na Argentina, de seu novo SUV, o Fastback, que a princípio seria apresentado no Brasil somente em 2023. No mercado brasileiro, o novo modelo deve ter quatro versões. As opções Drive, Audace e Impetus serão movidas pelo motor 1.0 Turbo T200 com 127 cavalos de potência e 20,5 kgfm de torque, associado à transmissão do tipo CVT. A versão mais potente, com nome ainda indefinido, terá um 1.3 Turbo T270 com 182 cavalos, acoplado a uma transmissão CVT com 7 marchas simuladas. O estilo do Fastback segue o do protótipo exibido no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018, com algumas alterações. A frente será a mesma do Pulse – lembrando também a de algumas configurações da picape Toro –, mas o para-choque do novo utilitário esportivo será exclusivo. Na traseira do Fastback, destacam-se as luzes de leds que se estendem até as portas traseiras. (colaborou o site argentino “MinutoMotor”).
Na reta da chegada
A Jeep confirma o lançamento da picape Gladiator no Brasil para 4 de agosto. Segundo a fabricante, a Gladiator chega ao país com uma capacidade off-road jamais vista no segmento de picapes. A Gladiator une todo o espírito e a autenticidade da Jeep e ainda carrega o selo Trail Rated. Para conquistar esse selo da Jeep, um veículo precisa superar uma série de testes nos terrenos mais difíceis e desafiadores. Nos Estados Unidos e na Europa, a Gladiator tem quatro versões: Sport, Sport S, Overland e Rubicon. Uma das duas últimas – ou mesmo, ambas – deve vir para o mercado brasileiro. Produzida em Toledo, Ohio, a nova picape chegou às concessionárias norte-americanas no primeiro semestre de 2019. Lá, ela é equipada com o motor 3.6 Pentastar e um 3.0 EcoDiesel, os dois V6.
Ajustes necessários
A fábrica da Volkswagen de Taubaté (SP) está adequando sua linha de produção desde dezembro do ano passado para o novo projeto Polo Track. O modelo faz parte do pacote de investimento de R$ 7 bilhões definidos pela empresa até 2026 na América Latina. Será o primeiro de uma família de veículos compactos do segmento de entrada, e deve ocupar o lugar do Gol, que sairá de linha este ano. A fábrica de Taubaté passa por uma modernização para se adaptar à nova plataforma MQB. “As obras estão aceleradas, e mais de 90% do projeto já foi executado. Todas as modernizações trarão ganho na produtividade e qualidade do produto final. Além disso, estamos promovendo um treinamento para os empregados, pois acreditamos que investir na qualificação da nossa equipe é também investir na satisfação do nosso cliente”, ressalta Vilque Rojas, diretor da fábrica.
Dentro da realidade
O novo carro de competição da Ford na Europa, o Fordzilla P1 (TFZ-P1), é um exemplo de como o mundo real e o virtual estão cada vez mais interligados no design automotivo. Não por acaso, várias ferramentas de animação e 3D usadas no desenvolvimento de veículos são inspiradas no universo dos games. O TFZ-P1 nasceu como criação digital e depois ganhou uma versão real. Agora, estreou no videogame GRID Legends, junto com um novo protótipo real que é também um simulador, mostrado pela primeira vez no Festival de Velocidade de Goodwood, na Inglaterra. A história do TFZ-P1 se iniciou em março de 2020, quando a Ford convidou “gamers” a participarem da criação do novo carro de competição virtual. Cerca de 250 mil fãs deram sugestões, usadas por designers da Ford para o modelo real. O exterior foi desenhado por Arturo Ariño e o interior, por Robert Engelmann. Três meses depois, um modelo em escala real do veículo foi revelado na feira Gamescom 2020.
Conversa de bêbado
Conduzir um automóvel estando embriagado provavelmente seja o maior exemplo de falta de civilidade praticado por uma pessoa. De janeiro a maio deste ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) autuou 7.477 motoristas por dirigirem sob o efeito de álcool. Isso significa que, a cada meia hora, um condutor alcoolizado foi retirado de circulação nas rodovias federais brasileiras. Segundo dados fornecidos pela instituição, outros 19.093 foram impedidos de dirigir por se recusarem a fazer o teste do bafômetro. “A fiscalização é a principal arma que as autoridades de trânsito têm para salvar vidas. A retirada de circulação do infrator evita sinistros, ferimentos e mortes e contribui para a segurança de todos. É por isso que as entidades insistem tanto no reforço da fiscalização”, afirma Alysson Coimbra, diretor Científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra).
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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