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Retomando a aceleração

Conforme a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), maio teve 174.814 unidades vendidas entre carros de passeio e comerciais leves, representando uma alta de 28,2% sobre abril e uma pequena queda de 0,32% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a maio, foram emplacadas 685.663 unidades nos dois segmentos, com recuo de 18,09% em comparação a igual intervalo de 2021. Entre os modelos, a Fiat Strada manteve a liderança do ranking, com 11.532 exemplares vendidos em maio e 41.206 no acumulado do ano. A picape compacta foi seguida do hatch compacto Hyundai HB20, primeiro colocado entre os carros de passeio, com 9.624 unidades em maio e 34.897 desde janeiro, do subcompato Fiat Mobi (7.493 e 26.729), dos hatches compactos Chevrolet Onix (6.982 e 29.901) e Volkswagen Gol (6.980 e 14.172) e dos utilitários esportivos Chevrolet Tracker (6.564 e 21.654), Hyundai Creta (6.411 e 23.332), Volkswagen T-Cross (6.406 e 26.563) e Jeep Compass (5.924 e 24.925) e do sedã compacto Onix Plus, com 5.647 e 23.067.

Mercado em transe

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Entre as fabricantes com produção no Brasil, a Fiat ficou em primeiro nas vendas de carros de passeio e comerciais leves em maio, com 38.943 unidades emplacadas e participação de mercado de 22,2%. A marca pertencente à Stellantis ficou à frente da General Motors, com 25.360 unidades vendidas e “market share” de 14,5%, da Volkswagen, que se recuperou pela primeira vez no ano, com 24.293 exemplares comercializados e “share” de 13,9%, da Hyundai (19.274 e 11,03%), da Toyota (17.365 e 9,9%), da Jeep (12.825 e 7,3%), da Renault (7.282 e 4,1%), da Nissan (6.182 e 3,5%) da Peugeot (4.452 e 2,5%) e da Honda (4.244 e 2,4%). No primeiro mês após o anúncio do fim da produção em Jacareí (SP) – para, segundo a marca, preparar a fábrica para a eletrificação do portfólio –, a Caoa Chery saiu do “top 10”, caindo para décimo primeiro lugar do ranking, com 3.046 veículos vendidos e participação de 1,7%.

Evolução elétrica

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A BMW acaba de revelar seu carro 100% elétrico mais “barato”, o iX1 xDrive 30, com dois motores e um total de 313 cavalos de potência, torque de 50,3 kgfm – naturalmente, instantâneo – e autonomia de até 440 quilômetros pelo ciclo WLTP. O modelo elétrico é caracterizado por inserções azuis em partes da carroceria. Segundo a marca da Bavária, o modelo acelera de zero a 100 km/h em 5,7 segundos e pode chegar a 180 km/h. O iX1 entrará em produção no final deste ano, e ainda não existe uma data para sua chegada ao mercado brasileiro. A eDrive inclui tecnologia de carregamento com bateria de alta tensão, localizada na parte de baixo do veículo, com capacidade de 64,7 kWh. O iX1 pode ser carregado em corrente alternada com uma saída de até 11 kW. Como opção, pode ser feito em corrente alternada trifásica de 22 kW. De série, a bateria é completamente carregada em seis horas e meia. O BMW iX1 terá preço de 55 mil euros (cerca de R$ 282 mil) na Europa e substituirá o i3, que será descontinuado.

Para abrir os caminhos

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O lançamento do novo C3 – agora, com o jeito de SUV – provocará um aumento das concessionárias da Citroën, com uma abrangência de 80% do território nacional e um crescimento superior a 70% no número de lojas em relação a 2019. “Este momento histórico reforça a importância das concessionárias para o nosso lançamento mais importante no ano. Investimos no aumento e qualificação de nossa rede para atender aos clientes do novo C3, ao mesmo tempo em que ampliamos o alcance de nossos produtos”, comemora André Montalvão, diretor Comercial da Citroën no Brasil. A meta é chegar a 180 concessionárias até o final de 2022. A rede Citroën também oferecerá uma linha de acessórios originais, ampliando as opções de customização do modelo, que, de fábrica, terá até 13 combinações de cores. De acordo com a marca francesa, considerando os opcionais e acessórios, será possível criar 150 variações visuais do novo C3.

Nova-velha estrela das vendas

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O GLC estreou há mais de dez anos com o nome de GLK, tornando-se um dos SUVs mais vendidos da Mercedes-Benz no mundo. A nova geração do GLC será lançada nos Estados Unidos em duas configurações, mas outras variações devem chegar em seguida. Tanto o GLC 300 quanto o 300 4Matic utilizarão motor 2.0 turbo de quatro cilindros, no entanto, o segundo terá tração integral. As duas versões terão tecnologia híbrida de 48 volts com gerador de partida integrado. Com isso, o novo GLC terá potência combinada de 258 cavalos e torque de 40,7 kgfm. Ambas serão associadas à transmissão automática de 9 marchas. Conforme a marca da estrela de três pontas, o GLC 300 acelera de zero a 100 km/h em pouco mais de seis segundos. Uma das grandes novidades do utilitário esportivo de luxo é o esterçamento – opcional – das rodas traseiras em até 4,5 graus. O novo GLC será maior que o anterior no comprimento, com 4,71 metros, e na capacidade do porta-malas, crescendo em 70 litros e chegando a 620 litros. As rodas serão de 18, 19 e 20 polegadas, à escolha do freguês.

Cinco anos

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Lançado em 2017, o Fiat Argo acaba de completar cinco anos de estrada. O modelo de design italiano já foi o carro de passeio mais vendido da Fiat no Brasil. Quando isso estava acontecendo, parecia que o hatch compacto seria quem desbancaria o Chevrolet Onix da liderança de seis anos seguidos. Isso acabou ocorrendo com uma “colega” de fábrica do Argo, a picape Strada, primeira colocada do ranking nacional desde o ano passado. Atualmente, o carro de passeio mais emplacado da marca italiana é o Mobi. Mesmo assim, o Argo mantém um bom desempenho de vendas, com 3.415 unidades comercializadas em maio e 19.031 desde janeiro deste ano. Quando foi lançado, o Argo substituiu a um só tempo dois modelos de muito sucesso, o Palio e o Punto. Produzido em Betim (MG), o Argo tem quatro versões, a 1.0, a Drive 1.0, a S-Design 1.3 e a Trekking 1.3. 

Pressão amiga

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O pneu é um dos principais componentes de qualquer veículo. Tanto que no automobilismo existem testes específicos destinados ao comportamento desse item. Agora, com os preços dos combustíveis nas alturas no Brasil, a Pirelli – fornecedora oficial de pneus da Fórmula-1 – elaborou um catálogo de dicas de como o cuidado com os compostos pode ajudar o motorista a economizar.
– Calibragem – O ar é o único elemento de sustentação de um veículo. Por isso, a calibragem correta dos pneus é fundamental. “Um pneu mal calibrado, como normalmente encontramos nas ruas, pode causar um gasto de até 20% a mais de combustível”, ensina Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na América Latina. Para saber qual a calibragem correta de seu veículo, o motorista deve consultar o manual do proprietário.
– Atenção à etiqueta veicular – Para cada medida, há alguns tipos de pneus disponíveis no mercado. O usuário não pode se limitar em somente pesquisar sobre as dimensões de seu pneu. Na medida 175/70 R14, por exemplo, existem alguns modelos diferentes que servem para usos diversos.
– Manutenção veicular – Não se pode negligenciar na manutenção da suspensão do carro. As trocas dos amortecedores devem obedecer ao que está descrito no manual do veículo. Manutenções como alinhamento, balanceamento e cambagem devem ser feitas com frequência. “O alinhamento do veículo deve ser feito, no máximo, a cada 10 mil quilômetros. Se o usuário percorre muito de seu trajeto em terrenos irregulares, como paralelepípedos ou estradas de chão batido, esse intervalo deve ser reduzido para 5 mil quilômetros. Um carro desalinhado, além de causar um desgaste irregular dos pneus e piorar a segurança na dirigibilidade, traz um aumento do consumo de combustível”, recomenda Falkenstein. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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