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Prosperidade colateral

O crescimento do delivery durante a pandemia fez aumentar a procura pelo aluguel de motos no Brasil. Conforme levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), com números do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em 2021, foram adquiridas 19.393 motos por locadoras, a maior compra anual desse tipo de veículo da história do setor. “Durante a pandemia, a locação de motos deixou de ser apenas uma tendência para se transformar em uma realidade”, explica Paulo Miguel Junior, conselheiro-gestor da ABL. Em dezembro de 2019, as locadoras tinham o total de 8.093 motocicletas na frota – número que deu um saltou para 46.480 ao final de 2021. A locação de motos tem como público-alvo, além de pessoas e empresas envolvidas com delivery, os usuários que procuram a experiência de pilotar motos de alta cilindrada para lazer ou viagens. Nesse segmento, a montadora líder de vendas para locadoras em 2021 foi a BMW, com 388 unidades destinadas para empresas do setor de locação, de janeiro a dezembro do ano passado. Praticamente 90% das compras das locadoras foram de modelos de baixa cilindrada, voltados principalmente ao atendimento daqueles que procuram a locação para trabalhar. Nesse segmento, a Honda (16.793 unidades) liderou com folga as vendas para locadoras em 2021, seguida de longe pela Yamaha (1.531). “Com o aluguel, o usuário também deixa de ter custo e trabalho com manutenção, documentação, seguro e outras despesas e responsabilidades que ficam por conta da locadora”, complementa Paulo Miguel Junior, da ABLA. “Em número de clientes, fechamos 2019 com 389 contratos, crescemos para 434 em 2020 e encerramos o ano passado com 659 contratos”, contabiliza Evelyn Lima, gerente de Marketing da locadora paulista Roxmoto, especializada nas chamadas “motos de luxo”.

Triplo X

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A minimalista scooter Yamaha TMaxxX, desenvolvida pelos customizadores poloneses da Unikat Motorworks, se caracteriza por um trabalho de redução de peso bastante intenso sobre a Tmax original. Depois de eliminar as carenagens originais, a oficina modificou a extremidade traseira do quadro de alumínio para dar à scooter um perfil lateral mais curto. O banco de couro marrom segue os contornos sinuosos do novo subquadro traseiro, com os botões em couro combinando. A pintura preta fosca contrasta com o banco e as alças marrons O para-brisa foi “emprestado” de uma BMW C400, adicionado de defletores laterais. O farol redondo central forma um conjunto com duas tiras de leds. O acabamento combina revestimento em pó e anodização, para deixar o metal naked mais visível. A pintura acetinada é na cor cinza antracite semibrilhante. O motor continua sendo o da TMax padrão e a TMaxxX pesa 30 quilos a menos que a scooter original de fábrica.

A importância de exportar

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As exportações de motos “made in Brazil” em 2021 somaram 53.476 unidades, o que corresponde a um aumento de 58,4% em relação a 2020 (33.750 unidades), segundo dados da Abraciclo, entidade que reúne as fabricantes instaladas no país. O pico das exportações aconteceu em 2005, com 184.592 unidades vendidas para outros países. De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior – Comex Stat –, que registra os embarques totais de cada mês, a Argentina foi o principal mercado, com 16.119 unidades e 28,7% do volume total exportado. Em segundo lugar, ficou a Colômbia (12.541 motocicletas e 22,4% das exportações), seguida pelos Estados Unidos (11.642 e 20,8%). A projeção da Abraciclo para este ano é de 54 mil unidades, crescimento de 1%. Líder do segmento de duas rodas no Brasil, a Honda exporta vários modelos, entre eles, a scooter PCX 150, a street CB 250 Twister, as trails XRE 190 e XRE 300, além da off-road CRF 250F.  Entre os modelos mais vendidos para o Exterior, aparece na lista a trail XR 250 Tornado, que em função da legislação ambiental brasileira não é mais comercializada por aqui, porém, continua sendo fabricada em Manaus (AM) para os mercados externos. (colaborou Aldo Tizzani, do “Minuto Motor)

Cabeça fria

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Nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022, o time brasileiro de bobsled estreará em 14 de fevereiro. Na modalidade considerada a “Fórmula-1 do Gelo”, a equipe formada por Edson Bindillati, Edson Martins, Erick Vianna, Rafael Souza e Jefferson Sabino usará na competição um capacete de moto – o B12, modelo recém-lançado da linha Premium da Bieffe. Nas competições, cada equipe faz de duas a quatro descidas. Vence quem tiver o menor tempo no total. A meta da equipe brasileira é chegar entre os 15 primeiros. Como o trenó chega a mais de 150 km/h, ter bons equipamentos de segurança é fundamental. Os capacetes Bieffe são utilizados pela equipe brasileira de bobsled desde 2017. Já o B12 passou a equipar o time desde o seu lançamento, no ano passado. O modelo é leve, apresenta design aerodinâmico – projetado em túnel de vento virtual –, além de um grande campo de visão. Homologado pelo Inmetro, a versão usada pela equipe de bobsled é a “Flat”, com grafismo arrojado nas cores azul e amarelo. O diferencial do modelo usado pela equipe de bobsled é que o capacete traz na parte frontal e traseira a palavra “Brasil”. Fabricado no interior de São Paulo, o capacete de motocicleta Bieffe Premium custa cerca de R$ 540. (colaborou Aldo Tizzani, do “Minuto Motor)

Por  Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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