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O Kwid foi lançado na Índia, em 2015, e apresentado dois anos depois no Brasil, fabricado em São José dos Pinhais (PR). Com seus 3,68 metros de comprimento, 1,58 metro de largura, 1,48 metro de altura e 2,42 metros de distância de entre-eixos, o subcompato deixou de cara para trás outros Renault maiores e com muito mais história, como o sedã Logan e o hatch Sandero. Apesar de pequenino e com acabamento mais espartano, o Kwid trouxe um argumento imbatível: na versão básica Life, era o carro mais barato do Brasil. Chegou a frequentar durante algum tempo o “ranking” nacional dos dez carros mais vendidos – contudo, com o passar do tempo, o modelo foi perdendo protagonismo no mercado. Em 2021, o Kwid permaneceu como o Renault mais vendido e teve 52.916 exemplares emplacados no mercado brasileiro, mas ocupou apenas a décima terceira posição no geral. Para tentar resgatar o “status” competitivo da época do lançamento, a linha 2023 do Kwid chega renovada e o marketing da Renault afirma que o design enfatiza ainda mais o “espírito SUV” do modelo – desde o lançamento, foi apresentado com o slogan “o SUV dos compactos”. 

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De fato, a dianteira ficou um tanto mais agressiva com o novo para-choque, luzes de circulação diurna (DRL) em leds em todas as versões, faróis de parábola dupla na parte inferior, grade frontal esculpida com inserções cromadas ou cinza – dependendo da versão – e parte inferior do para-choque na cor preta. Na traseira, as novidades são o para-choque e as lanternas em leds. Na linha 2023, o consumidor passa a ter a opção de teto biton na versão Intense e rodas de liga leve diamantadas de série na Outsider, também com teto biton. No interior, o painel de instrumentos agora tem mostradores em leds. Todo o painel central tem novo acabamento, com detalhes cromados e na cor preta brilhante ou cinza Cassiopée, nos aeradores das saídas de ar, na moldura do novo sistema multimídia Media Evolution, nas portas e na manopla do câmbio. A versão Outsider ganha ainda acabamento exclusivo na cor Verde Citron nas costuras dos bancos e da coifa do câmbio.

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O Kwid mantém o motor 1.0 SCe (Smart Control Efficiency), com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas e bloco em alumínio, rendendo agora 71 cavalos de potência com etanol no tanque e 68 cavalos com gasolina. O torque também teve melhoria: 10 kgfm com etanol e 9,4 kgfm com gasolina, garantindo retomadas mais vigorosas. O Kwid traz desde seu lançamento no Brasil quatro airbags (dois frontais e dois laterais) em todas as versões, passando a ter controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampas e aviso de cintos de segurança não afivelados para todos os ocupantes do banco traseiro.

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O subcompacto da Renault continua tendo altura do solo de 18,5 centímetros e ângulos de entrada de 24,1 graus e de saída de 41,7 graus. O porta-malas mantém os exíguos 290 litros. Segundo as aferições do Inmetro, o Kwid, que já era “best-in-class” em consumo de combustível entre os veículos compactos de entrada, está 5% mais econômico no ciclo urbano com etanol no tanque, registrando 10,8 km/l, e 3% mais econômico com gasolina, fazendo 15,3 km/l. Uma das tecnologias aplicadas para a redução do consumo de combustível é a adoção do sistema Start&Stop, que desliga o automóvel automaticamente em semáforos ou em outras paradas prolongadas, garantindo uma economia de até 5% de combustível no trânsito urbano. Outras tecnologias aliadas ao consumo de combustível foram a adoção do sistema ESM (Energy Smart Management) de regeneração de energia, do sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS) e “verdes”, com 20% a menos de resistência de rolagem, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de CO2.

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Para facilitar a vida a bordo, a nova central multimídia Media Evolution traz mais tecnologia e conectividade ao condutor. Com uma nova tela maior, de 8 polegadas, capacitiva e com interface simples e intuitiva, a central oferece espelhamento para celulares com Android Auto e Apple CarPlay, permitindo usar, por exemplo, Spotify, Waze e Whatsapp na tela do multimídia, botão “push to talk” e o sistema Driving eco2, que detecta o modo de condução do motorista e fornece dicas facilmente aplicáveis para resultar em uma economia de combustível de até 20%. Uma novidade aqui é o indicador de temperatura externa. O Kwid oferece três versões de acabamento: Zen, Intense e Outsider. Além das cores Vermelho Fogo, Branco Glacier, Prata Étoile e Preto Nacré, o veículo estreia a carroceria Azul Iron nas versões Intense (com ou sem pintura biton) e Outsider. Lançado em julho de 2017, o Kwid teve 277.368 unidades emplacadas até dezembro de 2021, trazendo novos clientes para a Renault e também um perfil mais jovem em todas as regiões do país. 

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A versão de entrada Zen, com preço de R$ 59.890 – fica abaixo do R$ 60.990 do Fiat Mobi Like e continua a ser o automóvel mais barato do Brasil –, destaca ainda indicador de temperatura externa, computador de bordo, tacômetro, direção elétrica, ar-condicionado, Rádio Continental 2DIN (Bluetooth, USB, AUX) com dois alto-falantes, travas elétricas das portas e vidros dianteiros elétricos. A Intense, com preço de R$ 64.190, soma maçanetas externas na cor da carroceria, retrovisores em preto brilhante, calotas Wheel de 14 polegadas, retrovisores elétricos, chave tipo canivete, câmera de ré, Media Evolution com tela de 8 polegadas com espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay, funções Eco Coaching e Eco Scoring integradas ao multimídia, comando satélite de áudio, lanternas com assinatura em leds e teto biton. Já a topo de linha Outsider, a R$ 67.690, acrescenta barras de teto, molduras de proteção lateral, skis frontais e traseiros, bancos exclusivos com detalhes na cor Verde Citron, rodas de liga leve diamantadas de 14 polegadas e teto biton. Seguindo as tendências de inovação e as crescentes exigências do marketing ambiental, o Kwid terá ainda em 2022 a versão E-Tech, 100% elétrica.

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Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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