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Efeito colateral

A necessidade de adequação do portfólio de veículos à norma de emissões Proconve P-8 – entra em vigor para a categoria no país este mês -, gerou uma evolução no Delivery Express+ que vai além do enfoque ambiental. O caminhão leve da Volkswagen Caminhões e Ônibus ganhou mais potência e um novo motor FPT F1C 3.0 de 156 cavalos – o modelo lançado junto com a nova família Delivery em 2017 até agora era equipado com propulsor Cummins ISF 2.8 de 150 cavalos. No novo motor de três litros, que é produzido na fábrica da FPT na cidade mineira se Sete Lagoas, o torque máximo ficou em 36,7 kgfm, o mesmo do propulsor anterior. Segundo a Volkswagen Caminhões e Ônibus, além de atender à nova legislação mais rigorosa de emissões, o novo “powertrain” pode ser até 5% mais econômico. “Estamos muito otimistas com as novidades do modelo para atrair cada vez quem tem investido em sua frota própria com o crescimento do e-commerce em todo o país. Temos a opção ideal para esse cliente: econômico, com capacidade de carga de caminhão e que pode ser dirigido com a mesma habilitação de um carro de passeio”, avalia Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Parceria elétrica

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A ZF é fornecedora da Higer Bus, fabricante chinesa de ônibus com sede em Suzhou e que será uma nova player do mercado brasileiro de ônibus. A marca deverá colocar seu primeiro modelo de ônibus elétrico em circulação nas ruas da capital paulistana no primeiro semestre de 2022.  O modelo Azure A12BR terá capacidade para 70 passageiros e autonomia de 270 quilômetros. Os eixos dianteiros RL 82 A, segundo a ZF, permitem melhor manobrabilidade e um comportamento de direção ideal. Já o eixo traseiro AV 133 tem como principal vantagem a altura do piso de apenas 40,5 centímetros. Completam a linha de fornecimento da ZF para o ônibus 100% elétrico Azure A12BR a suspensão pneumática e o sistema de freios. “A ZF está contribuindo para que a Higer Bus opere de forma eficiente e segura com o transporte de passageiros no Brasil”, comemora Silvio Furtado, Líder de Negócios da Divisão de Sistemas de Controle para Veículos Comerciais da ZF América do Sul.

Nas trilhas das ilhas

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A Volkswagen Caminhões fechou parceria para vender seus veículos nas Filipinas, país situado no sudeste da Ásia, que abrange mais de 7 mil ilhas no Pacífico. Pela primeira vez em sua história, a empresa terá um importador oficial na Ásia, e o país filipino será sua porta de entrada no continente. Ao todo, serão dez modelos ofertados ao mercado filipino, das famílias Delivery e Constellation para caminhões e Volksbus para ônibus, com configurações customizadas à aplicação nacional pela Engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus, dentro do conceito sob medida. A expectativa é alta: o lote inicial de 43 unidades já está completamente vendido. “Esse é um marco em nossa estratégia de internacionalização. Estamos em meio a um ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões, dos quais as exportações dos caminhões e ônibus Volkswagen estão entre as prioridades. O mercado filipino é nosso primeiro passo na Ásia e exploraremos todas as oportunidades, especialmente do programa de renovação de frotas para transporte de pessoas que está em vigência no país”, afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Sem clemência

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No início de janeiro, o diesel ficou mais caro cerca de 24 centavos por litro na bomba. Foi o primeiro reajuste do ano de 2022. De acordo com a Petrobras, o preço médio do litro do diesel para as distribuidoras passa de R$ 3,34 para R$ 3,61. A Petrobras se justifica dizendo que os aumentos são importantes para garantir que o mercado seja suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento. “Reiteramos o compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações para cima e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, explicou a empresa, em nota oficial. (colaborou Leo Doca, da Agência Transporta Brasil)

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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