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Pensando grande

A maior concessionária da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus no mundo foi inaugurada em Limeira (SP). A nova sede da Maggi Caminhões ocupa uma área total de cerca de 55 mil metros quadrados com localização estratégica, próxima de importantes estradas que cortam a região. A nova loja conta com uma estrutura ampla e moderna, distribuída em dois prédios que serão ocupados pelas equipes de vendas e pós-vendas, treinamentos, oficinas mecânicas e de funilaria e setor para aquisição de peças. A estrutura conta com 150 boxes no total, sendo 26 dedicados à funilaria, dois para pintura, dois para lavagem e 120 para oficina mecânica de caminhões e de carretas. “É um marco para a Volkswagen Caminhões e Ônibus inaugurar a sua maior concessionária. Esse feito reflete um intensivo esforço da nossa equipe e da rede de concessionárias em busca da excelência, especialmente em um momento de tantos desafios no Brasil e no mundo”, afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus. A nova concessionária abre suas portas mostrando também seu compromisso com o ambiente. Dentre os investimentos, estão uma estação de tratamento de esgoto e efluentes, caixa para reuso da água de chuva com capacidade de 310 mil litros e um pátio revestido com piso ecológico, que permite a permeabilidade da água. Além disso, está em andamento um estudo de viabilidade para instalação de uma usina para fornecimento de energia solar. 

Ideias em profusão

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A fábrica da Volvo em Curitiba (PR) tem um programa interno de melhoria contínua. Em média, cada empregado chega a dar mais de 30 ideias anuais para a evolução de processos e produtos. Em 2021, a unidade brasileira atingiu a marca de meio milhão de ideias implementadas, com ganhos mensurados em qualidade, segurança e otimização de espaços na linha de produção. Conhecido internamente como Programa I9, o sistema existe desde 2004. Das sugestões mais simples às mais complicadas, que podem levar a mudanças significativas, as ideias devem estar atreladas aos objetivos da fábrica com base em seis pilares: segurança, qualidade, custo, entrega, ambiente e pessoas. Antes de seu registro, a sugestão é compartilhada e avaliada na equipe, evitando que uma melhoria sugerida por uma área gere impactos negativos para outra. Um dos motivos de sucesso do programa refere-se à execução das propostas, visto que mais de 90% das sugestões são implementadas pelo próprio autor. Os outros 10% envolvem uma rede de apoio, integrando várias áreas. Por trás do Programa i9 está o conceito de “Kaizen”, uma filosofia que prega a melhoria contínua. “No conjunto das mais de 500 mil ideias observamos uma variação imensa no tipo e qualidade das melhorias. Ao observar uma cultura que incentiva a participação, os empregados sentem-se motivados a olhar de forma diferente para os processos”, destaca Rafael Souza, gerente de Qualidade e do Sistema Volvo de Produção. As ideias podem variar de melhorias simples, como a aproximação de uma determinada peça ao montador, evitando perda de tempo e deslocamento, até uma completa transformação do posto de trabalho, passando pela construção de gabaritos que eliminam equívocos de montagem.

Aposta versátil

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O extrapesado elétrico conceitual Homtruck é a visão de caminhão do futuro da Farizon Auto, o braço de veículos comerciais da chinesa Geely, dona da divisão de automóveis da sueca Volvo. Ainda em fase de desenvolvimento, o Homtruck também terá propulsão elétrica e está sendo projetado para ser uma verdadeira casa sobre rodas – terá cozinha, banheiro e até máquina de lavar roupas. Como o veículo é focado em operações rodoviárias de longas distância, a ideia é que o motorista tenha o máximo de conforto e comodidade a bordo. Entre os poucos detalhes revelados do Homtruck está a arquitetura modular, que possibilitará ao veículo oferecer mais de um tipo de sistema de propulsão. A maior aposta é no híbrido com motor elétrico e a metanol, mas uma opção com propulsor elétrico abastecido por célula de combustível (converte hidrogênio em energia) também está bem cotada. Segundo a Farizon, as primeiras unidades deverão ficar prontas em 2024, possivelmente com recursos de direção autônoma de nível 4 – poderá circular sem interferência do motorista, utilizando radares e câmeras, além de internet 5G e inteligência artificial. O modelo deverá ser oferecido em vários mercados, como Europa, Coreia do Sul, Japão e América do Norte. 

Quando o governo ajuda

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Em 2009, os melhores caminhões pesados rodavam nas estradas norte-americanas em média menos de três quilômetros com um litro de diesel. Atualmente, rodam em média quatro quilômetros por litro, uma grande evolução em pouco mais de uma década. Parte considerável desses ganhos é devido aos projetos de veículos desenvolvidos no programa SuperTruck do Departamento de Energia dos Estados Unidos, que foi lançado em 2009 para estimular o desenvolvimento de caminhões mais econômicos. Foram direcionados pelo governo norte-americano milhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que melhorariam a eficiência dos caminhões pesados, como mais equipamento aerodinâmico, tratores e reboques mais leves, motores mais eficientes termicamente, pneus com baixa resistência ao rolamento e tecnologias como turbo composição e recuperação de calor residual. Quatro equipes participaram do SuperTruck 1 – Daimler Trucks, Volvo Trucks, Navistar e um consórcio Cummins/Peterbilt. Nem tudo o que emergiu do SuperTruck 1 entrou imediatamente em produção, mas até o programa ser encerrado, em 2015, foram desenvolvidas dezenas de novas tecnologias para poupar combustível com potencial para ter sucesso no mercado. Muitas até hoje continuam a ser adotadas nos lançamentos do setor, incluindo gerenciamento de torque inteligente, mudança de marcha preditiva, designs de pneus com resistência ao rolamento reduzida, controle de cruzeiro com base em GPS, aerodinâmica de reboque e lubrificantes de maior viscosidade e mais leves, componentes eletrificados do motor (compressores, bombas de refrigeração e ventiladores), câmeras substituindo os espelhos e captação de energia solar. 

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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