Parada com opção
Desde o lançamento, em outubro de 2015, a Honda CB Twister lidera as vendas em seu segmento. Agora, acaba de chegar à linha 2022. Há três anos, o modelo traz como diferencial exclusivo o fato de oferecer versões com sistemas de freio diferentes, ABS ou CBS. A ideia da Honda ao oferecer tecnologias de freios distintas em um mesmo modelo traduz o propósito de atender a clientes de perfis diferentes. Para os iniciantes, a frenagem CBS é mais indicada. Já aqueles com maior experiência ao guidão podem optar pela frenagem ABS. O motor permanece sendo o OHC monocilíndrico de quatro tempos, arrefecido a ar, com quatro válvulas, alimentação por injeção eletrônica PGM-Fi e dotado de tecnologia FlexOne. Com 22,4 cavalos (gasolina) e 22,6 cavalos (etanol) de potência máxima, exibe torque de 2,24 kgfm (gasolina) e 2,28 kgfm (etanol), números que conferem à CB Twister a melhor relação peso/potência de sua categoria. As Honda CB Twister 2022 estarão disponíveis nas concessionárias a partir de dezembro. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem, além de sete trocas de óleo gratuitas. Os preços ficam em R$ 17.190 para a CB Twister CBS, disponível nas cores Branco e Azul Perolizado, vão a R$ 17.990 para a CB Twister ABS na cor Cinza Fosco e atingem R$ 18.290 na CB Twister ABS em Vermelho.
Nas ruas do Velho Continente
A Yamaha revelou na Europa a nova geração da TMAX. Com duas décadas de estrada, a scooter esportiva foi renovada por completo. Os destaques do novo visual são a carenagem mais compacta e as (sem este ‘novas’) rodas. A scooter também ganhou um painel de instrumentos com tela de TFT colorida de 7 polegadas, que pode ser pareado aos smartphones por meio do Bluetooth, Wi-Fi ou pela porta USB. O sistema de Smart Key que permite o acionamento da scooter por meio de um botão – bastando a chave estar no bolso ou em uma mochila do piloto. Rodas de dez raios, sistema de controle de tração e bloqueio antirroubo do descanso central são outras novidades do modelo. O sistema de navegação da Garmin dá orientações por voz caso o piloto tenha um fone com Bluetooth auricular ligado à TMAX. O motor de 560 cc bicilíndrico tem 47 cavalos de potência máxima e trabalha conectado ao câmbio automático do tipo CVT. A linha 2022 da scooter foi disponibilizada na Europa nas cores Extreme Yellow, Icon Blue e Sword Grey. Para quem busca um modelo mais sofisticado, a Yamaha lançou a TMAX Tech MAX. Com a mesma configuração mecânica, a versão acrescenta para-brisa com acionamento elétrico, assento e manetes aquecidos, controle de velocidade de cruzeiro e suspensão traseira ajustável. A versão Tech MAX está disponível nas cores Dark Petrol e Power Grey.
Liberdade para as pequenas
Um projeto de lei em tramitação no Senado, de autoria de Chico Rodrigues (DEM/RR), prevê a isenção de IPVA de motocicletas com até 150 cc. Aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto agora segue para ser votado no plenário. A estimativa do autor da proposta é que ocorra uma redução de até R$ 400 no preço das motocicletas por conta da isenção. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota do IPVA é de 2%, o que faria uma scooter Honda Pop 110 nova deixar de recolher cerca de R$ 250. O impacto da medida poderia atingir até 85% dos consumidores, incluindo as classes C, D e E. Pelo fato do IPVA ser um imposto estadual, a isenção pode causar “ranger de dentes” dos governadores. “No Brasil, em especial no cenário municipal, sabemos que há grande dificuldade de locomoção em áreas rurais. Nessas regiões, a motocicleta é um veículo de fundamental importância para a população e para movimentação da economia”, explica o senador Mecias de Jesus (Republicanos/RR), relator do projeto.
Juntas na hora H
A Kawasaki e a Yamaha se uniram para trabalhar no desenvolvimento de motores a hidrogênio. Montadoras de automóveis japonesas, como Mazda, Subaru e Toyota, também aderiram ao acordo. A Kawasaki, que anunciou ter planos para lançar suas primeiras motos a hidrogênio nos próximos anos, está mais adiantada nos estudos. Além dos motores a hidrogênio, a Kawasaki e a Yamaha estão de olho no segmento das motocicletas elétricas. Ambas fazem parte de um consórcio para desenvolver um padrão de baterias intercambiáveis para motos elétricas, que também conta com participação das compatriotas Honda e Suzuki. Bastante adiantada no segmento de modelos que podem ser abastecidos em tomadas, a Kawasaki apresentou recentemente o protótipo elétrico Endeavor.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos; Divulgação
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