Cultura sobre duas rodas
A cidade de Socorro (SP), localizada na região do Circuito das Águas Paulista, acaba de inaugurar o Centro Cultural Movimento, o primeiro museu do Estado de São Paulo dedicado a contar os 120 anos de história das motos e bicicletas no país. Iniciada há cerca de duas décadas, a proposta de desenvolver o mototurismo em Socorro ganhou força nos últimos anos com o lançamento do projeto “Socorro Destino Duas Rodas”, que culminou na exposição “Duas Rodas e Uma Nação” e, mais recentemente, na parceria público-privada (PPP) que oficializou a abertura do Centro Cultural Movimento. Instalado na antiga estação ferroviária da cidade, na Praça Rachid José Maluf, o Centro Cultural Movimento tem um dos mais vastos acervos do país dedicado ao segmento de duas rodas, que inclui fotografias, documentos históricos, troféus das principais conquistas nacionais e mundiais, além de vários modelos de motos e bicicletas lançadas nos últimos 120 anos. Entre algumas das raridades expostas estão o título do “Trofeo Real ConsulD’Itália”, de 1937, conquistado pelo piloto Luiz Bezzi, e a réplica da Mobilette de Alex Barros, em sua estreia na velocidade aos sete anos, e da Puch campeã paulista de ciclomotores de 1978 com José Escalona. Nos dias 3, 4 e 5 de dezembro, Socorro será a sede da Hard in Help, a maior prova de Hard Enduro do país. “Queríamos tornar a cidade na capital brasileira das duas rodas e iniciamos o projeto ‘Socorro Destino Duas Rodas’. Trouxemos a iniciativa privada. Aí veio a pandemia e as coisas atrasaram um pouco. Mas hoje estamos selando o que começamos em 2019. Socorro merece. É uma economia forte. Sabemos que esse segmento pode nos trazer um enorme benefício, com um público com grandes receitas. A primeira ação é o Centro Cultural Movimento. Mas isso é só um pontapé inicial que queremos para nossa cidade”, explica Luciano Peixoto, coordenador do projeto “Socorro Destino Duas Rodas”. Mais informações sobre o Centro Cultural Movimento estão disponíveis no site www.centroculturalmovimento.com.br
Com o pé direito
A custom Master Ride estreou em setembro no Brasil e já tornou-se líder de vendas da Haojue em outubro. Lançada com a proposta de ser uma custom de custo acessível – o preço inicial de R$ 14,5 mil já subiu para R$ 15.387, sem frete –, a nova motocicleta da Haojue teve 186 unidades vendidas, apenas cinco à frente da street DK 150, que fechou com 181 emplacamentos. A nova custom é o segundo modelo mais caro da marca taiwanesa no Brasil, superada somente pela DR 160. A expectativa da marca é que o lançamento nacional da trail NK 150, previsto para o início de 2022, possa levar a Haojue a se aproximar dos mil emplacamentos mensais, o que significaria passar a brigar pelo quarto lugar no ranking geral.
Sonhos financiados
Durante todo o mês de novembro, a Harley-Davidson do Brasil oferece condições especiais para a compra de modelos das últimas unidades deste ano das famílias Softail e Touring em todas as concessionárias da marca no país. Para quem quer viabilizar a compra com parcelas mensais 30% menores que financiamentos tradicionais, a Harley-Davidson do Brasil oferece o novo plano “Harley Own Flex”. Os destaques para o plano de financiamento são as motocicletas Breakout, Fat Bob 114, Fat Boy 114 e Sport Glide. Os interessados na chopper Breakout podem adquirir a motocicleta com 20% de entrada e saldo em 36 parcelas, sendo 35 no valor de R$ 1.711,90 e a última de R$ 62.738,61, na modalidade Crédito Direto ao Consumidor (CDC), com taxa de 1,40% ao mês e 18,16% ao ano, com 60 dias de carência para pagamento da primeira parcela, incluindo tarifas, custos e impostos (IOF). Ao final do período, o comprador pode quitar a última mensalidade ou refinanciar para ficar com a motocicleta, dar a usada de entrada em uma nova Harley-Davidson ou pela recompra garantida no plano “Harley Own Flex”.
Super naked atualizada
A linha 2022 da MT-10, mais poderosa integrante da família “Master of Torque”, ganhou no Japão um motor CP4 atualizado, além de discretas mudanças estéticas. O motor CP4 e quatro cilindros e 998 cm³ é derivado do que move a esportiva R1. Segundo a marca japonesa, ficou mais potente e eficiente. Pistões forjados de alumínio leve, bielas deslocadas e cilindros revestidos fizeram com que a potência subisse de 158 para 164 cavalos e passou a atender à regulação ambiental Euro5. O mapeamento da injeção de combustível foi elevado para oferecer um torque linear de 4 mil a 8 mil giros, enquanto os sistemas de admissão e escape foram redimensionados para ampliar as respostas. A MT-10 recebeu um novo escapamento feito em titânio, mais leve e que contribui para gerar um ruído empolgante. O estilo da MT-10 recebeu mudanças, incluindo faróis de leds, com dois conjuntos separados para iluminação. Os dutos alargados nas laterais do tanque ressaltam a imponência e a esportividade. A tela colorida de TFT de 4,2 polegadas foi “emprestada” pela R1.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos; Divulgação
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