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Dose dupla

Durante o seu World Première 2022, a Ducati revelou duas novas versões da Scrambler. A Scrambler 1100 Tribute Pro ostenta um estilo retrô e faz referência aos modelos da década de 70 da tradicional marca italiana. Já a Scrambler Urban Motard pretende frequentar as paisagens urbanas. O estilo clássico da Scrambler 1100 Tribute Pro é reforçado pelas rodas raiadas em preto, pelos retrovisores circulares e pelo assento em marrom, além de um logotipo “vintage” da Ducati, desenhado nos anos 70 pelo designer automotivo italiano Giorgetto Giugiaro. É movida com um propulsor de 1.079 cc que entrega 86 cavalos a 7.500 giros e torque máximo de 9,2 kgfm a 4.750 rotações. Ela conta com três modos de pilotagem, que alteram o comportamento do controle de tração. A Scrambler Urban Motard, com um jeito mais aventureiro, adota um motor L-Twin de 803 cilindradas com 73 cavalos a 8.250 giros e 6,7 kgfm de torque a 5.750 rotações. As rodas raiadas de 17 polegadas, o para-lama dianteiro alto, o assento plano e o sistema de iluminação em leds com DRL na dianteira reforçam o estilo. Os dois modelos são equipados com o sistema multimídia DMS da Ducati, com conexão de um smartphone por Bluetooth. As motos chegarão nas concessionárias europeias em novembro, mas não há nenhuma confirmação de venda no mercado brasileiro.

Eletrificar para ficar

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A marca japonesa de motocicletas Kawasaki sempre foi uma divisão da Kawasaki Heavy Industries Motorcycle & Engine. Agora, passou a ser denominada como uma empresa independente, chamada Kawasaki Motors. Para reforçar a mudança, a marca também apresentou no Japão duas novas motocicletas eletrificadas, ainda sem nomes definidos. Uma é a híbrida – combina um motor a combustão com outro elétrico. Outra é completamente elétrica. A promessa é de que até 2035 só haverá motos elétricas ou híbridas na gama da Kawasaki em países desenvolvidos – e a marca promete que vai lançará dez modelos eletrificados até 2025. O protótipo híbrido, que não teve dados técnicos revelados, combina um motor a gasolina de dois cilindros a um elétrico com sistema de 48V, localizado sob o assento. Já o protótipo elétrico vem sendo trabalhado pela Kawasaki desde 2019. Em sua primeira apresentação, a marca adiantou que o modelo pesaria aproximadamente 220 quilos e teria uma autonomia de cem quilômetros. Até a versão final produto, o peso certamente será reduzido e a autonomia, ampliada.

Vai e volta voando

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A empresa de engenharia californiana Jetpack Aviation, fundada em 2016, se dedica aos veículos pessoais de decolagem e pouso vertical (VTOL) – como os que se apresentaram nos sambódromos carioca e paulistano em carnavais recentes. Agora, a meta da empresa é produzir a primeira moto voadora do mundo – a Speeder – e disponibilizá-la ao mercado até 2023. Inicialmente desenvolvido como um produto para uso militar, o modelo decola e pousa verticalmente. Mas não será um “brinquedo” ao alcance de qualquer um – a estimativa é que chegue ao mercado norte-americano com preço de US$ 380 mil, pouco mais de R$ 2 milhões. A Speeder é movida por turbinas a combustão, usa querosene de aviação ou diesel e conta com sistema de estabilização, para evitar quedas. São quatro motores turbojato com ângulo variável para permitir o controle de direção e de altitude da moto. A aceleração se dá pela inclinação do corpo do piloto. Para frear, basta inclinar para trás. Também há uma tecnologia de detecção de obstáculos para evitar colisões. Segundo a marca, a versão mais básica da Speeder dispensaria licença ou habilitação de pilotagem especial, mas os compradores receberão treinamento para aprender a pilotá-la. As quatro turbinas demandam bastante combustível para funcionar e, por isso, a autonomia não passa de vinte minutos com tanque cheio – ou menos, dependendo do peso do piloto, da densidade do ar e da altitude atingida.

Sem fugir da raia

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Reconhecida pelas suas criações com um sabor retrô e detalhes futuristas, a fabricante vietnamita de motocicletas Bandit9 apresenta a Supermarine, que adota um design aerodinâmico inspirado nas criaturas marinhas. Apenas a traseira do quadro está exposta, com a parte frontal escondida pela grande carenagem de formas orgânicas – que remete a uma gigantesca raia manta oceânica –, fabricada em uma única peça, em ABS moldado ou em fibra de carbono. O motor é um bicilíndrico de origem Triumph com 900 cc, capaz de disponibilizar, depois de algumas modificações, cerca de 75 cavalos de potência a 7.500 rpm. Mas a Bandit9 pretende oferecer ainda uma versão com motor 1.200 cc, também com motor da Triumph. Nesse caso, a potência aumentaria para os 103 cavalos. A Supermarine será fabricada apenas por encomenda e as primeiras entregas devem se iniciar em dezembro de 2021. O preço não foi revelado. 

Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos; Divulgação

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