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A novíssima Royal Enfield Meteor 350 chegou ao Brasil em julho com uma ambiciosa missão: se posicionar como trampolim para quem quer subir de categoria – ou seja, partir de uma 150/160cc para uma moto de maior capacidade e porte. Além disso, o modelo produzido na Índia pretende ser uma opção para os órfãos das minis custom, meio desprezados pelas grandes marcas. Para conquistar esses públicos, a marca anglo-indiana apresenta uma moto pensada do zero, com conjunto ciclístico equilibrado, motor com baixa vibração, um inédito sistema de navegação para uma moto de sua categoria e preço competitivo, a partir de R$ 17.990. O modelo tem ainda o chame dos aros de leds no farol e na lanterna e rodas de liga leve calçadas com pneus sem câmara. 

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            Com o lançamento, a líder global no segmento de média cilindrada (250 cc a 750 cc) inicia um novo capítulo e busca alcançar um espaço ainda mais significativo da marca no Brasil. Com o exclusivo motor monocilíndrico de 350 cc, com 2,75 kgfm de torque, a Meteor traz outras inovações para a linha Royal Enfield, como a opção de para-brisa e aprimoramentos mecânicos. Todas as opções saem de fábrica com rodas de liga leve e pneus sem câmara 100/90 com aro 19 na parte dianteira e um 140/70 com aro 17 na traseira. O preço da Meteor Fireball é de R$ 17.990, a Stellar sai por R$ 18.490 e a Supernova custa R$ 18.990, sem o frete. O modelo conta com três anos de garantia. 

Impressões ao pilotar

Assim roda a cruiser indiana

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            O cenário para o test-ride não poderia ter sido mais bem escolhido: as estradas sinuosas que ligam São José dos Campos até São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira (SP). De cara, a cruiser da Royal começa a mostrar suas qualidades. O peso e a altura de assento deixam os motociclistas – inclusive os mais baixinhos – (191 quilos a seco e 76,5 centímetros de altura do assento) – muito à vontade para fazer manobras em baixa velocidade. A moto oferece um bom nível de conforto e ergonomia, pois o posicionamento do guidão e das pedaleiras está de acordo com o biotipo médio do brasileiro. Com o passar dos quilômetros, o piloto vai se acostumando e gostando cada vez mais da Meteor 350. No trânsito urbano, se apresentou ágil, principalmente para ultrapassar os carros pelo “corredor”.

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            Além da injeção eletrônica e do ABS de dois canais, o sistema de navegação curva a curva, batizado de Tripper pela Royal Enfield, é destaque e funciona de acordo. Há um pequeno painel circular digital, do lado direito do mostrador principal, que indica por meio de setas a direção correta a seguir. Outra facilidade é a utilização do aplicativo indicado pela marca: Google Maps. Com o Tripper em ação, o motociclista não precisa tirar as mãos do guidão ou perder a atenção com a “voz” do sistema de navegação do GPS. As informações estão ali, no campo de visão do piloto.

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            O conjunto ciclístico é bastante eficiente, principalmente na capacidade de absorver os impactos das rodas com o piso irregular. Essa qualidade se apresentou em especial no deslocamento urbano. A moto está esquipada com suspensão tradicional na dianteira, com tubos de 41 milímetros e 130 milímetros de curso. Já na traseira, o sistema é bichoque com seis posições de ajuste. Destaque também para os freios a disco (simples) e o ABS em ambas as rodas, que transmitem boa dose de segurança e se mostram eficientes (300 milímetros na dianteira e 270 milímetros na traseira).

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            O motor –também desenhado do zero – oferece bom torque em baixas e médias rotações: 21,5 cavalos a 6.100 rpm e 2,7 kgfm a 4 mil giros. No trânsito urbano, os engates das marchas – cinco no total – são feitos de forma suave, sem trancos. Já na estrada, as trocas quase não foram necessárias, pois o escalonamento de marchas foi muito acertado pela engenharia da marca. Foi possível rodar por longos trechos em quinta marcha.

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            O novo motor de um cilindro que equipa a Meteor 350 roda com baixa vibração, pois conta com eixo de contrabalanço e está fixado ao novo chassi por meio de coxins de borracha. É possível de se rodar de 90 a 100 km/h sem forçar a máquina ou estressar o piloto. Em ritmo racional, sem forçar, o consumo gira em torno de 25 a 30 km/l. Como a moto conta com tanque de 15 litros, a autonomia fica em quatrocentos quilômetros, ou mais. Tudo depende da “mão” do piloto. No “resumo da ópera”, a Royal Enfield Meteor 350 é uma moto “honesta” em todos os sentidos: estilo clássico de personalidade forte, bom acabamento, ciclística equilibrada e motor que gira “liso”.

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por Aldo Tizzani, do “Minuto Motor”, especial para AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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