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Será que vem?

            Lançada inicialmente na Índia, a CB 200X é a mais nova moto de entrada da Honda para o segmento das crossover e pode acabar chegando também ao Brasil. Oferecida no mercado indiano por um valor equivalente a R$ 10,5 mil, a nova motocicleta oferece uma posição de pilotagem bem ereta, design aventureiro e rodas de aro de 17 polegadas. O motor é um monocilíndrico refrigerado a ar de 184 cm³, equipado com injeção eletrônica de combustível programada que injeta constantemente o combustível e a mistura de ar para melhor eficiência e desempenho. Acoplado a um câmbio de 5 marchas, o motor é o mesmo da XRE 190 e rende 17 cavalos a 8.500 giros e 1,63 kgfm de torque a 6 mil rpm. O chassi de aço do tipo Diamond monta um garfo invertido na dianteira e um monoamortecedor da Hornet 2.0 na traseira. Os freios têm disco de 275 milímetros na frente e de 220 milímetros atrás, com assistência do ABS apenas no dianteiro. A iluminação é totalmente em leds e o painel digital de LCD mostra velocidade, hodômetro, nível de combustível, conta-giros e indicador de câmbio. A CB 200X será oferecida na Índia nas cores Sports Red, Matte Selene Silver Metallic e Pearl Nightstar Black.

Fera em desenvolvimento

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        A Triumph, marca inglesa fundada há cento e dezenove anos, anunciou que está desenvolvendo uma nova motocicleta para concorrer no segmento das crossovers (modelos Adventure Esportivos) de média cilindrada: a Tiger Sport 660. “A equipe da Triumph tem testado o protótipo final da nova Tiger Sport 660, que tem como objetivo proporcionar várias vantagens de performance para a categoria de aventureiras esportivas de média cilindrada com o seu novo motor tricilíndrico de 660 cc”, afirma Renato Fabrini, diretor da Triumph do Brasil. Nas próximas semanas, serão divulgadas novas informações do modelo, mas sem detalhes sobre a segunda etapa do seu desenvolvimento nem a previsão do lançamento mundial. Também não há previsão para a chegada do modelo ao mercado brasileiro.

De olhos nas bicicletas

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        Cada vez mais presente no trânsito brasileiro, a bicicleta é também protagonista de sinistros graves. Análise da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) registra aumento relevante nos sinistros que exigem atendimento médico envolvendo ciclistas traumatizados nos primeiros cinco meses de 2021. Comparado ao mesmo período de 2020, foram 30% a mais. Os dados avaliados pela Abramet mostram a evolução dos sinistros graves com ciclistas em todo o Brasil, com um mapeamento por região, Estado e município. Chama a atenção a escalada no Estado de Goiás: em 2021, houve um aumento de 240% em relação a 2020, com quatrocentos e seis casos a mais. Merecem destaque, ainda, os Estados em que a incidência de sinistros graves acumulou crescimento de 100% ou mais, como Rondônia (113%) e Sergipe (100%). Entre os municípios, o estudo identifica panorama preocupante nas capitais, especialmente Belo Horizonte, Goiânia e Fortaleza. O mapeamento preparado pela Abramet avaliou, ainda, o perfil dos ciclistas envolvidos em sinistros graves: cerca de 80% eram homens, com faixa etária predominante de 20 a 59 anos – corresponde a 60% dos casos. “Esses dados demonstram a importância de termos atenção e iniciativas focadas nesse público. O uso da bicicleta cresceu no Brasil e exige uma abordagem de prevenção ao sinistro”, avalia o médico Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet. 

Dicas para um bom negócio

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        Para quem é apaixonado por moto e está em busca de uma opção mais econômica, a compra de um modelo usado é uma boa alternativa. A marca de lubrificantes Mobil, presente há mais de cem anos no Brasil e líder no mercado de óleos para motos, selecionou alguns itens importantes que devem ser observados por qualquer motociclista em um veículo usado para evitar um mau negócio na hora da compra. 

Confirmando a procedência – Observar se a numeração do chassi está legível. Verificar se a numeração foi adulterada ou remarcada e comparar com a numeração presente no documento.  

Atenção ao motor – Examinar a moto com propulsor frio. Dificuldades de partida ou barulhos excessivos no motor nos primeiros segundos de funcionamento, quando o lubrificante ainda está começando a circular, podem indicar problemas de funcionamento. Ficar de ouvidos atentos ao funcionamento do motor e olhos fixos na saída de escapamento em busca de fumaça.  

Procurando sinais de queda – Verificar as extremidades da moto como: manete, guidão, pedaleira e escapamento. Danos aparentes como ralados e alavancas tortas podem indicar queda.  

Indicativos de moto bem tratada – Avaliar os pneus. A banda de rodagem plana na traseira com riscos longitudinais pode indicar “burnout”, o famoso “zerinho”. Extremidades da banda com ondulações ou pedaços de borracha saindo, são indícios de uso em pista de corrida. Os pinos localizados na parte de baixo das pedaleiras com aparência muito gastas também podem denunciar que a moto frequentou autódromos.  

Verificando a manutenção – Remover a bateria e checar a fiação elétrica em busca de conexões improvisadas. Aproveitar para checar a aparência das soldas e da pintura do chassi.   

Aparência – O hodômetro com baixa quilometragem é apenas um dos pontos importantes na negociação. Lembrar-se sempre: uma moto bem cuidada tem as revisões e trocas de óleo em dia. Portanto, é indicado fugir de motos com peças de baixa qualidade e gambiarras, pois são um claro indicativo de problemas escondidos.  

Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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