Movimento expansivo
Na busca por uma maior capilaridade e aumentar seu volume de vendas, a Shineray do Brasil apresenta um ousado plano de investimentos que promete ampliar o “market share” da marca no segmento de duas rodas e estreitar o relacionamento com o consumidor das classes A e B. Com mais de duzentos pontos, entre revendas e multimarcas distribuídas pelo país, a montadora está focada na abertura inédita de lojas de fábrica. O novo modelo de negócio contará com investimento de R$ 1 milhão em 2021, aporte destinado à abertura, inicialmente, em quatro Estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, onde o empreendimento-piloto foi inaugurado. Para crescer a passos largos, a Shineray contará com o apoio do Santander, que será o banco parceiro dos novos revendedores. Os planos de parcelamento de motos elétricas e de baixa cilindrada incluem prazo de até sessenta vezes e taxas de juros a partir de 0,99% ao mês. No acumulado do ano, de janeiro a junho, a marca sino-brasileira comercializou exatas 5.315 unidades. Mais conhecida nas regiões Nordeste e Norte, atualmente, ela é a quarta força do setor de duas rodas. Perde para Honda, Yamaha e BMW e fica à frente de Kawasaki e HaoJue. (colaborou Aldo Tizzani, do “MinutoMotor”, especial para a AutoMotrix)
Estilo anos 80
A italiana Aprilia acaba de revelar a Tuareg 660, que deve chegar às concessionárias europeias no final do ano. O nome Tuareg evoca uma clássica motocicleta da Aprilia, que teve seu auge nos anos 80 no rali Paris-Dakar. O modelo ostenta um estilo que remete à antecessora, sem deixar de lado modernidades como faróis de leds e painel digital. O motor de dois cilindros entrega 81 cavalos potência e torque de 7,13 kgfm. A posição de dirigir é elevada, com assento a 86 centímetros do solo e altura livre de 24 centímetros. O chassi utiliza uma estrutura tubular com uso de alumínio. A Tuareg 660 terá quatro modos de pilotagem, dois deles configuráveis, ABS que podem ser desativados, controles de tração, de cruzeiro, de mapeamento e frenagem. A nova Tuareg tem peso seco de 187 quilos e um tanque com 18 litros de capacidade.
Com o Big Boxer
A BMW investirá mesmo na expansão da família R 18. Acaba de lançar os modelos touring R 18 Transcontinental e R 18 B, no estilo “bagger”. As novas motos chegam este mês ao mercado norte-americano com preços entre US$ 21.495 e US$ 24.995, equivalentes a R$ 111 mil e R$ 129 mil, respectivamente. As duas motos utilizam o motor Big Boxer, de cilindros opostos, com 1.802 cc. Ele gera 92 cavalos a 4.750 giros e um torque de 16 kgfm a 3 mil rotações. Na R 18 B, o tanque é de 19 litros. Já a Transcontinental leva quase 29 litros. A R 18 B traz um para-brisa mais curto, por conta do estilo “bagger”. Já a Transcontinental ostenta um para-brisa mais alto. Ela tem ainda um sistema de ventilação configurável, junto com defletores de vento nas proteções do motor. Ambos os modelos vêm equipados com um compartimento de armazenamento integrado ao tanque de combustível que pode levar um telefone, por exemplo. Também é comum aos dois modelos a vistosa central multimídia com painel TFT de 10,25 polegadas, além de quatro mostradores analógicos. Ambas podem ser equipadas com o Adaptive Cruise Control (ACC) e o Dynamic Cruise Control (DCC) como recurso padrão. Como as outras R 18, elas têm três modos de condução – “Rock”, “Roll” e “Rain”. Não há definição sobre o desembarque desses modelos no mercado brasileiro.
Sustentável leveza
Ser a moto elétrica mais leve do mundo. Essa é a proposta da Vector, modelo da inglesa Arc Vehicles que terá relação peso/potência de apenas 1,6 kg/cv, atingindo os 100 km/h em três segundos. As primeiras trezentas e noventa e nove unidades serão entregues em dezoito meses. Têm monocoque de carbono, tecnologias como bateria de baixa densidade, freios e suspensão sob medida e pneus para competição. Graças à estrutura de fibra de carbono, o peso seco da moto é de apenas 220 quilos. Com um motor elétrico produzindo 133 cavalos, a Arc Vector terá a melhor relação peso/potência em um veículo elétrico de duas rodas: 1,6 kg/cv. A autonomia será de cerca de 270 milhas (432 quilômetros). O zero a 100 km/h é feito em três segundos e a velocidade máxima é de 200 km/h. A café racer entrará em produção até o final do ano e deverá ser oferecida no mercado europeu até 2022 por 90 mil euros, cerca de R$ 554 mil.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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