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Em tempos de pandemia, os veículos de duas rodas ganharam – felizmente – a devida atenção. Eles mostraram que podem resolver problemas com muita agilidade – seja entregando um documento, um lanche ou um remédio. Ao mesmo tempo, também como “efeito colateral” da pandemia, muitas pessoas que perderam o emprego formal se aventuraram a rodar em duas rodas. Mas qual é a melhor opção para quem quer se iniciar no mundo da mobilidade em duas rodas: uma motoneta, uma scooter ou uma motocicleta? 

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            Avaliar as principais características desses veículos, que podem ser usados no transporte individual ou como ferramenta de trabalho, ajuda a tirar algumas dúvidas. Como, obrigatoriamente, o piloto fez (ou fará) aulas práticas com uma motocicleta para obter sua Carteira Nacional de Habilitação categoria A (a necessária para veículos motorizados de duas rodas), uma boa sugestão é ir até uma concessionária para conhecer de perto uma scooter e uma motoneta antes de decidir a compra. Daí, basta escolher o modelo mais adequado, comprar um bom capacete e ser feliz.

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Motonetas – Elas são simples de se pilotar, robustas e econômicas tanto no consumo de combustível quanto nas peças de manutenção – como pneus, corrente e lonas de freios, itens que se desgastam e devem ser substituídos com o decorrer do tempo ou uso. Outra vantagem da motoneta é a ausência do manete de embreagem, ou seja, o piloto não precisa se preocupar em apertar e soltar a embreagem nas trocas de marchas ou na hora da partida. Uma característica que reforça a popularidade das motonetas – como a Honda Biz – é o espaço embaixo do banco, onde cabe um capacete e outros objetos.

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Scooters – É um tipo de veículo que faz sucesso na Europa e na Ásia e, aos poucos, cai no gosto do brasileiro. Entre elas, as mais conhecidas no Brasil são a Yamaha NMax 160 e a Honda PCX 150, que oferecem uma série de itens de conforto e facilidade de pilotagem e baixo consumo de combustível. A maioria das scooters utiliza câmbio automático que dispensa o manete de embreagem e a troca de marchas. O piloto usa apenas a mão direita (para acelerar e pressionar o freio da frente) e a mão esquerda (para o freio traseiro). Muito espaço debaixo do banco e porta objetos, além da proteção para os pés, em caso de chuva, garantem conforto. As scooters tiveram origem nas “lambretas”, um veículo motorizado de duas rodas no qual o condutor coloca suas pernas para a frente de seu tronco, sobre uma plataforma, em vez de para os lados, como ocorre nas motocicletas.

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Motocicletas – É a categoria que engloba a grande maioria dos veículos de duas rodas. Para os iniciantes, são recomendados os modelos mais simples – como a Honda CG 160, o veículo motorizado mais vendido do país – e sua concorrente Yamaha Factor/Fazer 150. Motocicletas oferecem robustez e conforto para qualquer tipo de uso, seja em longas viagens ou em uso diário no trabalho, por exemplo. Todas têm em comum o uso do manete da embreagem para o acionamento das marchas, normalmente feitas com o pé esquerdo em uma alavanca.

Por Cícero Lima, do “Minuto Motor”,especial para a AutoMotrix– Fotos: Divulgação

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