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Simulação da breve realidade

            A Ford inicia teste de entregas urbanas com uma van Transit “autônoma” nas ruas da Europa, para estudar como os veículos que “dirigem sozinhos” podem beneficiar as empresas e como as pessoas interagem com eles. Na verdade, o veículo do teste não é verdadeiramente autônomo e têm um motorista disfarçado de “banco” – quem olha de fora, tem a impressão de que não há ninguém na direção. O objetivo do experimento é que as empresas do setor comecem a projetar como suas equipes poderão trabalhar com veículos sem motorista. As responsabilidades de um condutor de entrega muitas vezes vão além de simplesmente dirigir. Normalmente, ele também precisa classificar, carregar e entregar os pacotes aos destinatários – ou recolocá-los na van se a entrega não for possível. Nessa pesquisa, o “motorista oculto” da Transit apenas dirige, e entregadores a pé fazem o resto da operação, usando um aplicativo no smartphone para chamar o veículo e destravar o compartimento de carga quando ele estaciona em um local seguro. Lá dentro, o mensageiro é orientado por comandos de voz e telas digitais para chegar ao armário com os pacotes a serem entregues.  “Não há melhor maneira de identificar eventuais problemas do que experimentar esses processos na vida real”, explica Richard Balch, diretor de Veículos Autônomos e Mobilidade da Ford Europa.  A marca norte-americana planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em veículos autônomos até 2025, sendo US$ 5 bilhões a partir de 2021, como parte de suas iniciativas de mobilidade. E está ainda testando a tecnologia de direção autônoma em seis cidades dos Estados Unidos.

Entrou na linha

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        No ano em que festeja quatro décadas, a Volkswagen Caminhões e Ônibus deu início à produção em série do caminhão elétrico e-Delivery, concebido, desenvolvido, testado e aprovado em território brasileiro. Com isso, a fábrica de Resende (RJ) se torna a primeira do país com montagem em larga escala de veículos com tecnologia zero emissões. O primeiro modelo, um e-Delivery 11 toneladas 4×2, comporá a frota da própria montadora. “Criamos um processo sob medida para assegurar uma grande estrutura elétrica de forma eficiente. Produziremos os veículos aproveitando ao máximo os recursos já existentes, com um alto nível de sinergia, ao mesmo tempo em que garantimos a inovação que o cliente espera e o produto exige. Todo esse avanço é acompanhando por um amplo trabalho de preparação da cadeia com os envolvidos para viabilizar a mobilidade elétrica no país”, comemora Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Foram investidos cerca de R$ 150 milhões no desenvolvimento e complexo produtivo do e-Delivery e foi construída uma nova área dedicada exclusivamente à eletrificação: o e-Shop. Lá, os veículos recebem as baterias e são energizados pela primeira vez para serem ligados. Os modelos e-Delivery são produzidos na mesma linha de montagem dos veículos a diesel para rentabilizar ao máximo a unidade fabril. O componente de tração elétrica segue direto para o final de linha. Ao longo de todo o desenvolvimento, a engenharia simultânea dominou o processo para o planejamento da manufatura e logística, possibilitando a inserção da tecnologia elétrica no portfólio com um acréscimo de apenas mil metros quadrados à área construída.

Entregar é preciso

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        A marca Mercedes-Benz foi novamente escolhida para a renovação de frota de uma das mais tradicionais empresas varejistas do Nordeste do Brasil, o Armazém Paraíba, de João Pessoa (PB). A empresa, que atua há mais de seis décadas no setor de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, acaba de adquirir quarenta caminhões leves Accelo 815, além de dez furgões da marca e mais dez unidades do Sprinter Truck para utilização na entrega de produtos nos domicílios de clientes. Também recebeu doze caminhões semipesados Atego 2426 6×2 para uso na interligação de seus Centros de Distribuição. Com esse novo lote de veículos, o Armazém Paraíba atualiza sua frota 100% Mercedes-Benz. “Tanto o Accelo quanto o Atego são extremamente versáteis no setor varejista, porque são produtivos e econômicos, atuando com a mesma eficiência no tráfego intenso das cidades, mesmo nas vias congestionadas e interior dos bairros como nas curtas e médias distâncias rodoviárias e intermunicipais”, avalia Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Com o avanço do Armazém Paraíba no comércio eletrônico, fenômeno crescente no mercado brasileiro, é preciso entregar os produtos aos consumidores no prazo combinado e onde quer que eles desejem. Nesse aspecto, nossos furgões e os veículos Sprinter Truck circulam com agilidade e versatilidade em qualquer região das cidades, mesmo nas áreas centrais”, pondera Jefferson Ferrarez, presidente e CEO Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.

Na demanda do fretamento

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        Com as mudanças provocadas pela pandemia no setor de transportes, o segmento de fretamento contínuo de passageiros se fortaleceu ao longo do último ano. O setor cresceu 80% em relação ao período anterior, contribuindo para que a gaúcha Marcopolo, líder na produção brasileira de carrocerias para ônibus, mantivesse os índices de produção de veículos no país. Com o objetivo de manter a liderança no segmento, a Marcopolo lança o ônibus Viaggio 800. Produzido na fábrica de Caxias do Sul (RS) e desenvolvido para atender às demandas específicas e características do segmento de fretamento contínuo, o modelo oferece diferenciais como a largura de 2,60 metros, que proporciona mais conforto e espaço interno ao passageiro. Em relação ao comprimento, nas configurações de quarenta e oito a cinquenta e dois lugares, as medidas totais são de 12,4 metros a 13,5 metros, respectivamente. Com a necessidade do distanciamento social, a engenharia da Marcopolo dedicou especial atenção ao desenvolvimento do interior do Viaggio 800 para oferecer mais conforto, espaço e acessibilidade. Mais de cem unidades foram comercializadas e as seis primeiras já estão sendo entregues ao cliente Piccolotur, uma das mais tradicionais empresas de fretamento contínuo e eventual da região de Jundiaí e Campinas, no interior paulista.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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